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Professor Israel critica liberação de livros didáticos com erros de português

Publicado em 17/05/2011 17h39
O deputado distrital Professor Israel Batista (PDT) discursou na tribuna da Câmara Legislativa contra a distribuição, por parte do Ministério da Educação, de 465 mil livros didáticos com erros de português para a rede pública de ensino de todo o país. Segundo o distrital, o fato contribui para aumentar a desigualdade entre os estudantes, pois os alunos de colégios privados não vão utilizar esse material escolar."Isso é inaceitável. Nossas crianças precisam aprender a norma culta. Falar errado eles aprendem por conta própria na rua. Não podemos aceitar que os pobres aprendam errado, enquanto os ricos não vão estudar isso nos cursinhos", afirmou Israel.

As deputadas Eliana Pedrosa (DEM) e Luzia de Paula (PPS) solidarizaram-se às críticas do pedetista. "Vou requerer informações à Secretaria de Educação para saber como será o uso desse livro no Distrito Federal", ressaltou Eliana. Já Luzia de Paula questionou se os filhos dos responsáveis pela liberação do livro vão estudar a partir desse material didático.

Língua popular - O Programa Nacional do Livro Didático, do Ministério da Educação (MEC), distribuiu a cerca de 485 mil estudantes jovens e adultos do ensino fundamental e médio uma publicação que faz uma defesa do uso da língua popular, ainda que com incorreções. Para os autores do livro, deve ser alterado o conceito de se falar certo ou errado para o que é adequado ou inadequado. Exemplo: "Posso falar ‘os livro'?' Claro que pode, mas dependendo da situação, a pessoa pode ser vítima de preconceito linguístico" — diz um dos trechos da obra "Por uma vida melhor", da coleção "Viver, aprender".

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