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Pedro Passos ficará sob custódia da Câmara Legislativa

Publicado em 17/05/2007 21h35
O deputado Pedro Passos (PMDB) deverá deixar nas próximas horas a Superintendência da Polícia Federal, onde permanece preso desde o início da manhã de hoje. O parlamentar ficará sob custódia da Câmara e aguardará em sua residência, sob a vigilância da Polícia Legislativa, a decisão dos distritais sobre o relaxamento de sua prisão, na próxima terça-feira (22).

A custódia foi decidida pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) por quatro votos favoráveis e um contrário. Os deputados Aylton Gomes (PMN), Brunelli (DEM) e Milton Barbosa (PMDB), além do relator Benício Tavares (PMDB), votaram a favor da custódia e da ida de Passos para casa.

O vice-presidente da CCJ, deputado Chico Leite (PT), que presidiu os trabalhos - pois Pedro Passos é o presidente da comissão - argumentou que concordava com a custódia. Entretanto, defendeu que o parlamentar permanecesse na Polícia Federal até a votação do relaxamento da prisão. Nas palavras de Chico Leite, que votou contra o relatório, a CCJ estaria levando Passos à "prisão domiciliar".

A reunião da CCJ que começou às 18h30, foi suspensa para a elaboração do relatório, e recomeçou às 20 horas, acompanhada por 17 deputados, além dos cinco que integram a comissão. Vários parlamentares se manifestaram a favor do relatório. Alguns, como Brunelli e Milton Barbosa, criticaram a decisão da ministra Eliana Calmon, que decretou a prisão "em flagrante" de Passos.

O presidente da Câmara Legislativa, deputado Alírio Neto, anunciou que a Mesa Diretora encaminhou o processo à Corregedoria da Casa "para que analise se houve quebra de decoro parlamentar" pelo deputado Pedro Passos.

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