Pedro Passos desacredita apuração da PF
Pedro Passos desacredita apuração da PF

Pedro Passos diz que as gravações feitas pela Polícia Federal, estão sendo analisadas fora do contexto e que os deputados deveriam apurar as ligações como um todo. O deputado Cabo Patrício (PT) leu trechos que insinuavam um encontro de Passos com Fátima Palmeira - diretora comercial da Gautama em hotel de Brasília, onde Passos receberia R$ 100 mil. "Isso é uma alucinação. Não há provas de que recebi esse dinheiro", disse. Cabo Patrício, no entanto, observou que o trabalho da PF foi bem feito. "Temos fitas, filmagens e várias gravações. Não há nada inventado", rebateu. Rogério Ulysses (PSB) também questionou o motivo de Pedro Passos sustentar uma teoria da conspiração - de que tanto a PF como dos deputados distritais estariam mancomunados para prejudicá-lo. "Durante a investigação, seguimos o Regimento Interno. Sua renúncia foi uma decisão pessoal", ressaltou Ulysses.
Passos respondeu que as acusações equivocadas da PF desencadearam um processo político, que não foi conduzido dentro da legalidade e da ampla defesa. "Não tive acesso às fitas gravadas pela PF para me defender. Na Casa, antes de me defender já havia uma predisposição para me cassar.
Paulo Castanheira irá depor - o engenheiro agrônomo Paulo Castanheira, que já foi diretor de Relações com o Mercado do BRB (Banco de Brasília) e presidente da Emater durante o governo Roriz, foi convocado pelo presidente da CPI da Gautama a depor na próxima reunião ordinária da Comissão, marcada para segunda-feira (16). Paulo Castanheira apresentou posição contrária ao projeto da Bacia do Rio Preto. No final da reunião da CPI, o deputado Cabo Patrício apresentou documentos indicando que Pedro Passos havia recebido R$ 110 mil referentes ao pagamento da venda de cavalos à ex-diretora da Gautama, Fátima Palmeira. Pedro Passos contestou a informação e ficou de encaminhar seu extrato bancário, detalhado, para dirimir a dúvida.