CLDF

O deputado Pedro Passos (PMDB) em discurso, na tribuna da Câmara Legislativa, disse que vai apresentar, em momento oportuno, as provas que não vão deixar dúvidas sobre a sua inocência e sobre as "injustiças contra ele".

O parlamentar foi preso, na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília, junto com os demais acusados da Operação Navalha. "Quando o Supremo Tribunal Federal tomou conhecimento da minha situação, decidiu imediatamente pela restituição de minha liberdade", argumentou.

Acusações - Pedro Passos disse que as acusações contra ele, no Superior Tribunal de Justiça, "são falsas e mentirosas". Primeiro, afirmou que não era secretário de agricultura à época da assinatura do contrato entre o GDF e a Construtora Gautama, em 2001.

A outra acusação é de que teria cobrado vantagem indevida para liberar recursos do Orçamento para a construtora. "É verdade que na legislatura passada apresentei emenda, aprovada por esta Casa, destinando recursos às obras realizadas pela Gautama. Contudo, nenhum centavo referente à emenda foi liberado", declarou.

Passos disse ainda que as gravações divulgadas pela imprensa correspondem a "trechos editados de um contexto maior, com o objetivo de conduzir a conclusões precipitadas". Segundo o parlamentar, "os diálogos apresentados não resistem ao contraditório".