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Na primeira entrevista depois de eleito, dentro do Plenário da Câmara Legislativa, o novo governador do DF, Rogério Rosso (PMDB), anunciou que sua prioridade para o mandato-tampão que vai até 31 de dezembro deste ano "é com a população de baixa renda e também com a saúde e a educação".

Rosso disse que vai realizar "um governo de coalizão" e cumprir com os seus compromissos assumidos na campanha para esta eleição, como uma melhor gestão pública. Ele disse que já na próxima terça-feira (20) vai querer da Secretaria de Gestão as informações sobre a ocupação de cargos comissionados no GDF, a fim de reduzi-los.

O governador eleito demonstrou preocupação com os preparativos para o aniversário de 50 anos de Brasília, na próxima quarta-feira (21), comentando que a festa deveria ser estendida também para as cidades-satélites do DF. Rosso garantiu aos jornalistas que não será candidato nas próximas eleições de outubro.

Repercussão - Visivelmente contrariado, o candidato a governador do PTB, que não recebeu nem o voto dos dois deputados do seu partido, disse que foi surpreendido em Plenário. "Acho que o PTB deve uma resposta à sociedade", afirmou. Já o deputado Cristiano Araújo (PTB) justificou o seu voto em Rosso, alegando que o partido "liberou" o voto naquela eleição e que a estratégia foi evitar a vitória de Wilson Lima."Lamentável". Foi como a deputada petista Erika Kokay comentou o resultado da eleição indireta de hoje. "Acreditamos que o nosso candidato, professor Ibanez, é que poderia fazer o saneamento que o Distrito Federal necessita", afirmou.

Protegido por muitos segurança, o governador em exercício, deputado Wilson Lima (PR), preferiu não comentar a sua derrota nas eleições e deixou a Câmara Legislativa logo após a proclamação do resultado.