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Movimento vai levar propostas a Arruda para reduzir violência contra a mulher

Publicado em 12/05/2012 12h55
As representantes do movimento "16 Dias de Ativismo Pelo Fim da Violência Contra as Mulheres" vão entregar ao governador eleito Arruda um documento com as reivindicações de políticas públicas para a redução do índice de violência contra as mulheres no DF. O anúncio foi feito pela presidente da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos da Câmara Legislativa, deputada Erika Kokay (PT), durante o lançamento da campanha que traz o nome do movimento, em sessão solene realizada no plenário, hoje à tarde. Ela comentou que o tema da violência doméstica entrou, finalmente, na agenda política do País, nos últimos anos.

Dezenas de militantes do movimento feminino e sindicalistas participaram da sessão, que teve como palestrantes representantes do Governo Federal, do Judiciário e de organizações não-governamentais ligadas às lutas das mulheres contra a violência. As líderes do "16 Dias de Ativismo" ressaltaram que nos últimos 16 anos da campanha houve muitos avanços na conscientização da sociedade para o fim da violência contra as mulheres. Mas ressaltaram que ainda há muito o que conquistar.  A coordenadora da Agende (Ações em Gênero, Cidadania e Desenvolvimento), Marlene Libardone, enfatizou que a chamada "Lei Maria da Penha", aprovada este ano no Congresso Nacional, deve provocar "uma verdadeira jurídica" ao afastar com a impunidade e as penas brandas que são aplicadas atualmente aos agressores. "Agora as pessoas precisam saber que quem bate em mulher vai para a cadeia. Acabou a impunidade", defendeu. A deputada Arlete Sampaio (PT) destacou a importância de se aprofundar em todo o País um amplo debate sobre a questão da violência contra as mulheres, como também defendeu a valorização do trabalho da Defensoria Pública. "Precisamos garantir mais espaço para as redes de proteção à mulher", afirmou.

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