Gravações "referiam-se à venda de cavalos", garante deputado
Gravações "referiam-se à venda de cavalos", garante deputado
Publicado em 23/05/2007 19h11

O deputado Pedro Passos (PMDB) insistiu na tese de que as conversas telefônicas, gravadas pela Polícia Federal entre ele, o presidente da Gautama, Zuleido Veras, e a funcionária da empreiteira, Fátima Palmeira, eram referentes a cobranças de dívidas de venda de cavalos. As conversas divulgadas pela imprensa mostram o deputado, supostamente, dizendo que aprovou emendas no valor de R$ 3,9 milhões para obras na bacia do Rio Preto e depois cobrando pela iniciativa.
Os cavalos haviam sido comprados por "funcionários da Gautama" em dois leilões públicos, em dezembro de 2005 e de 2006. O pagamento seria feito em 18 parcelas em quinze meses, mas houve inadimplência. "As vendas foram em meu nome e estão declaradas no meu Imposto de Renda. Não são vendas forjadas, elas foram efetivadas e entregues. Cobrei a dívida várias vezes, até pessoalmente", afirmou Passos, acrescentado que não foi só ele quem vendeu cavalos para os funcionários da Gautama nos leilões. Passos também disse que representantes da Gautama o procuravam até em seu gabinete dizendo que não tinham como tocar a obra, pois não recebiam verbas do GDF. Segundo Passos, os diferentes assuntos - o esforço para liberação de verbas por meio de emendas e a dívida dos cavalos - estariam sendo associados de maneira equivocada."São conversas separadas, diálogos pinçados de forma maliciosa", defendeu-se. Em nenhum momento, durante as conversas divulgadas, os interlocutores referem-se a cavalos. O deputado ainda pediu desculpas por ter sido ingênuo, ao tratar com amizade os representantes da empreiteira.
Os cavalos haviam sido comprados por "funcionários da Gautama" em dois leilões públicos, em dezembro de 2005 e de 2006. O pagamento seria feito em 18 parcelas em quinze meses, mas houve inadimplência. "As vendas foram em meu nome e estão declaradas no meu Imposto de Renda. Não são vendas forjadas, elas foram efetivadas e entregues. Cobrei a dívida várias vezes, até pessoalmente", afirmou Passos, acrescentado que não foi só ele quem vendeu cavalos para os funcionários da Gautama nos leilões. Passos também disse que representantes da Gautama o procuravam até em seu gabinete dizendo que não tinham como tocar a obra, pois não recebiam verbas do GDF. Segundo Passos, os diferentes assuntos - o esforço para liberação de verbas por meio de emendas e a dívida dos cavalos - estariam sendo associados de maneira equivocada."São conversas separadas, diálogos pinçados de forma maliciosa", defendeu-se. Em nenhum momento, durante as conversas divulgadas, os interlocutores referem-se a cavalos. O deputado ainda pediu desculpas por ter sido ingênuo, ao tratar com amizade os representantes da empreiteira.
Relaxamento - Pedro Passos comentou que dispensaria o relaxamento de sua prisão, caso tivesse sido votada pelos deputados. Ele preferiria esperar a decisão da Justiça e evitar que os distritais fossem "constrangidos ainda mais" com a velocidade das informações que apareciam na imprensa.
Segundo o deputado, a Casa passou a ser intimidada pela sociedade."Depois que senti que existia esse clima, vi que não podia pedir isso (relaxamento) de meus colegas", observou.
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