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Estudantes sugerem propostas aos deputados no projeto Câmara Legislativa vai à Escola

Projeto faz parte do programa Cidadania em Movimento, que, em 2025, envolveu mais de 1.500 participantes em sete regiões administrativas do DF
Publicado em 19/11/2025 16h38

Foto: Luís Tajes/Comunicação Paula Belmonte

A deputada Paula Belmonte participou desta edição do projeto, realizada na Candangolândia

Projetos de lei, sugestões de emendas parlamentares, indicações ao Executivo: estudantes do Distrito Federal elaboraram uma série de propostas para os deputados distritais, como parte do projeto “A Câmara Legislativa vai à Escola”.

Nesta quarta-feira (19), o Centro de Ensino Médio Júlia Kubitschek, na Candangolândia, encerrou as atividades de 2025 do projeto, desenvolvido pela Escola do Legislativo da Câmara Legislativa do Distrito Federal (Elegis-CLDF).

Os alunos apresentaram sugestões para valorização de professores; reforma de quadras esportivas; melhorias nas unidades públicas de saúde, inclusive com reforço nos estoques de medicamentos; aprimoramento dos sistemas de transporte e mobilidade, entre outros assuntos.

A estudante Maria Eduarda Menezes, por exemplo, falou sobre a carência do serviço de psicologia nas escolas do DF. “Algumas das consequências são a violência, o bullying, entre outros transtornos. Inclusive, aqui na escola não temos psicólogos”, denunciou a integrante do grupo responsável pela temática de educação no projeto.

Para melhorar o quadro, os estudantes pediram a aplicação da lei que já exige a presença de psicólogos e assistentes sociais nas escolas e também propuseram uma colaboração com instituições de ensino superior.

“Sugerimos um projeto de lei que é a parceria com as universidades, para a realização de projetos de extensão de serviço social e psicologia nas escolas com editais e recursos da FAPE [Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal]”, explicou Maria Eduarda. A apresentação de todas as propostas da escola pode ser assistida no YouTube da TV Câmara Distrital.

“Vocês são as vozes que precisam ser ouvidas dentro do Congresso e dentro da Câmara Legislativa do Distrito Federal”, disse o diretor da Elegis, Luiz Eduardo Netto, dirigindo-se aos alunos.

“Com tudo o que foi trabalhado ao longo desse período, criou-se um relatório de 19 páginas, que será encaminhado a todos os parlamentares da Casa, para que se possa buscar soluções para as demandas apresentadas”, afirmou o diretor.

“Vocês tiveram a oportunidade de aprender cidadania”, resumiu a deputada Paula Belmonte (Cidadania), segunda vice-presidente da CLDF e responsável pela Elegis. “E o que é cidadania? É saber que esse país é nosso e essa cidade é nossa. Quando existe uma proposta de lei ou alguma outra sugestão, nós mostramos que temos a possibilidade de mudar”, destacou Belmonte.

 

Foto: Luís Tajes/Comunicação Paula Belmonte

 

O projeto faz parte do programa Cidadania em Movimento, que também conta com as iniciativas “A Câmara Legislativa vai à Universidade” e “A Câmara Legislativa vai à Comunidade”.

Ao longo do ano, o programa levou debates, oficinas e experiências democráticas para mais de 1.500 participantes, nas regiões administrativas Candangolândia, Ceilândia, Gama, Lago Norte, Núcleo Bandeirante, Paranoá e Taguatinga.

“O grande destaque das ações é o protagonismo dos participantes, que têm espaço real para expressar suas ideias, propor soluções e dialogar diretamente com os parlamentares que, por sua vez, assumem o compromisso da escuta ativa, fortalecendo a construção coletiva de políticas públicas e a participação cidadã no DF”, detalha a coordenadora do programa Cidadania em Movimento, Bárbara Valle.

“Ver estudantes, moradores e universitários assumirem o protagonismo, apresentarem suas demandas e dialogarem diretamente com os parlamentares reforça a importância de abrir caminhos reais para que a população participe da construção de soluções que melhoram a vida em suas comunidades. É a prova viva de que a democracia se fortalece quando a Casa escuta, acolhe e age junto com quem vive o Distrito Federal todos os dias”, ressalta a coordenadora.

Ana Teresa Malta - Agência CLDF

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