Publicador de Conteúdos e Mídias

Empresários sob investigação devem responder à CPI da Codeplan até 19 de abril

Publicado em 15/04/2010 11h11
Desfalcada de um integrante e sem presidente e vice, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Codeplan - criada para investigar denúncias de corrupção no Governo do Distrito Federal - dá continuidade a trabalhos já iniciados. Na última sexta-feira (9), a CPI encaminhou lista de perguntas a cada um dos cinco empresários citados na Operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal. Eles têm até a próxima segunda-feira (19) para se pronunciarem, mantido o direito de responderem de forma parcial às questões.

Elaboradas em conjunto pelas assessorias dos então cinco membros da CPI, antes da saída dos deputados Eliana Pedrosa (DEM) e Reguffe (PDT), as perguntas foram remetidas a Antônio Sechis (Adler), Avaldir da Silva Oliveira (CTIS), Cristiana Bonner (TBA), Gilberto Lucena (Linknet) e  Nerci Bussanra (UniRepro).

A ideia de colher depoimentos por escrito é do relator da CPI, deputado Paulo Tadeu (PT). O objetivo é dar rapidez ao processo de investigação, permitindo ouvir o maior número de pessoas ao mesmo tempo.

Apesar de específicas para cada um dos empresários, as perguntas abrangem alguns pontos comuns; por exemplo, a intermediação política de autoridades do GDF ou de parlamentares para o recebimento de pagamentos de serviços contratados. Contratos com o Instituto Candango de Solidariedade (ICS) e o financiamento da campanha do ex-governador Joaquim Roriz também figuram como objeto de perguntas a todos os empresários citados.

Todos os depoentes são consultados ainda se autorizam, ou não, a quebra de seus sigilos bancário e fiscal pela CPI, com vistas a comprovar as respostas dadas.

Além disso, muitas questões abordam pontos específicos que aparecem nas declarações do ex-secretário de Relações Institucionais, Durval Barbosa, principal delator do suposto esquema de corrupção.

Mais notícias sobre