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Eliana Pedrosa é eleita presidente da CPI da Codeplan

Publicado em 08/03/2010 17h53
Em reunião extraordinária realizada na tarde desta segunda-feira (8), a CPI da Codeplan - que vai apurar denúncias de corrupção no âmbito do GDF -  elegeu, por consenso, a deputada Eliana Pedrosa (DEM) como presidente.
 E o deputado Paulo Tadeu (PT) foi escolhido como relator da Comissão. Na chapa única apresentada, a vice-presidência ficou com o pedetista Reguffe.

Ao anunciar em Plenário o acordo feito entre os cinco membros da CPI, o ex-vice-presidente, deputado Batista das  Cooperativas (PRP), disse que a decisão foi tomada entre eles após uma hora de discussão. "A chapa representa um equilíbrio de forças que deve fazer com que a CPI seja harmoniosa", pregou, antes de se retirar para entregar a notificação ao governador afastado do DF, José Roberto Arruda (sem partido), na Polícia Federal.

Logo depois de assumir a presidência, Pedrosa anunciou para quarta-feira (10), a próxima reunião ordinária da CPI, quando o relator, deputado Paulo Tadeu, já deverá apresentar um cronograma de trabalho sobre as oitivas, para ser aprovado. A distrital disse que espera concluir os trabalhos da CPI no prazo de 90 dias, mas fez uma ressalva. "Vamos fazer o possível para que o prazo não seja estendido, a não ser que surjam fatos mais adiante que nos obriguem a isso", afirmou, ressaltando que  sua preocupação é de que, em ano político, o trabalho da CPI "não venha a  ser confundido como palanque eleitoral".

Convocação de Durval -  O ex-secretário do GDF, Durval Barbosa, principal denunciante da Operação Caixa de Pandora, deverá ser a primeira pessoa ouvida pela CPI. Foi o que anunciou o relator Paulo Tadeu, ao assegurar que na próxima reunião vai apresentar sua proposta para a rotina dos trabalhos. "Temos que atuar com objetividade em nossas investigações", afirmou, lembrando que  eles devem também buscar "mais agilidade".

O vice-presidente Reguffe (PDT) enfatizou que "a CPI deve fazer um trabalho à altura do que a sociedade espera e merece". Ele lembrou que, embora a apuração da Polícia Federal já esteja adiantada em relação à Operação Caixa de Pandora, há ainda muito a se apurar em relação às denúncias de corrupção no DF. "Agora, vamos ao trabalho", exortou.

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