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Economistas são insuficientes para atender demanda

Publicado em 30/08/2010 11h45
O Conselho Regional de Economia do Distrito Federal (Corecon-DF) recebe demandas de empresas internacionais à procura de profissionais da área e não tem currículos suficientes para oferecer, disse o presidente da entidade, José Luiz Pagnussat, na sessão solene que comemorou, nesta manhã (30), o Dia do Economista. A sessão foi proposta pelos deputados Chico Leite e Erika Kokay, do PT, e presidida por esta última.

Há pouca procura pelos cursos de graduação em Economia, informou Pagnussat. No DF existem apenas três, mas, em compensação, há nove cursos de pós-graduação strictu sensu - mestrado e doutorado - na área, pontuou, depois de historiar a importância dos economistas no impulso ao desenvolvimento econômico de países como os Estados Unidos, Alemanha e Japão, além do próprio Brasil.

Transformação - O vice-presidente do Conselho Federal de Economia, Mário Sérgio Sallorenzo, destacou que os economistas estão deixando de ser vistos apenas como o profissional que ajuda as empresas privadas a terem lucro, mas também como agentes de transformação social. Ele falou ainda da parceria do conselho nacional com o ministério da Educação para implantação da disciplina de economia no ensino médio."Os economistas decifram as relações de produção existentes desde que o homem passou a constituir sociedades", declarou Erika Kokay, ressaltando a importância desses profissionais para a construção de "uma sociedade mais justa e igualitária". A deputada lembrou que mais de 80 entre cada grupo de cem empresas que investem em outras nações concentram seus ativos e tecnologia de ponta em seu país de origem, ponderando que a globalização deveria ser também "do conhecimento, da economia, do desenvolvimento social".

Também participou da mesa o vice-presidente da Federação da Indústria do Distrito Federal (Fibra). O deputado Chico Leite não pôde comparecer devido a problemas de saúde. O Dia do Economista é comemorado pela categoria em 13 de agosto, data da regulamentação da profissão em 1951.

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