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Distritais defendem "novo perfil" para futuro governador

Publicado em 23/03/2010 17h55
Os deputados Reguffe (PDT) e Paulo Tadeu (PT) defenderam hoje (23) na tribuna que a escolha do governador que será feita pela Câmara Legislativa em eleição indireta, em abril, seja precedida de critérios que atendam ao interesse público. "Não podemos fulanizar essa eleição.
 É preciso que discutamos o perfil do novo governador, para que a população se sinta representada", defendeu Reguffe.

O deputado pedetista propôs que o GDF passe por uma reforma administrativa ampla. E destacou três propostas prioritárias: a redução de 50 por cento dos cargos comissionados, a publicação na Internet de todos os gastos do governo e a realização de pregão eletrônico para as compras no âmbito do GDF. Ele disse que essas ações demonstrariam mais respeito com o dinheiro público.

:Também o líder do PT, Paulo Tadeu, enfatizou a necessidade de os deputados distritais daram prioridade neste momento à discussão do perfil do governador, que assumirá o GDF até o final do ano.
 Ele comentou que, com a confirmação da cassação de Arruda, a Câmara Legislativa precisa agora debater quem será o responsável por conduzir o DF neste ano de crise política e campanha eleitoral."Não podemos eleger ninguém que esteja envolvido nas denúncias", pregou Tadeu, ao defender também que nenhum deputado distrital se lance candidato na eleição indireta. Ele disse que os distritais devem aproveitar a realização desse pleito "para afastar de vez o fantasma da intervenção que paira sobre a cidade". E disse que o PT poderá apoiar um candidato de outro partido, desde que ele assuma o compromisso de mudanças na administração do DF.

A deputada Erika Kokay (PT) reforçou o discurso de Tadeu em defesa da "isenção" que, segundo ela, deverá marcar a escolha do novo governador. "É preciso que o escolhido não utilize a máquina do governo nas eleições de outubro", afirmou.

Em aparte, o deputado Raad Massouh (DEM) disse que concorda com a proposta de discussão de critérios para a escolha do novo governador e  defendeu que os distritais fiquem fora da disputa.

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