CLDF

Vários deputados distritais ocuparam a tribuna hoje (1º), na sessão ordinária, para defender a convocação dos concursados do DF que estão à espera das contratações, pelo GDF. Eles foram aplaudidos por dezenas de concursados da área de segurança que realizaram manifestação nas galerias, com palavras de ordem para a nomeação imediata. No final da sessão, os deputados aprovaram por unanimidade uma moção que pede a convocação dos concursados da Secretaria de Justiça.

A deputada Eliana Pedrosa (DEM), líder do bloco Avanço Democrático, foi a primeira a se manifestar em apoio à convocação dos concursados. "O governo precisa se empenhar para criar um cronograma para a contratação dessas pessoas", defendeu a parlamentar. Já a deputada Liliane Roriz (PRTB) disse que, mesmo como oposicionista, fazia um apelo ao governador para que ele atendesse a reivindicação de milhares de jovens da cidade."O governador vai chamar todos os concursados, mas é preciso que as pessoas entendam que não há orçamento para que essas contratações aconteçam agora", afirmou o presidente da Câmara Legislativa, deputado Patrício (PT). O líder do Governo, Wasny de Roure (PT), enfatizou que o governador Agnelo está no começo de sua administração e vai, nos próximos quatros anos, chamar os concursados. Ele criticou a gestão do ex-governador Arruda por ter privatizado serviços na educação e nos cemitérios.
 Mudanças -  Ao manifestar também apoio aos concursados, o líder do  bloco PT/PRB, deputado Chico Vigilante, disse que uma das principais realizações do governo Lula foi "praticamente acabar com as terceirizações no serviço público". E que essa também é uma meta do governador Agnelo.

Para o deputado Prof. Israel Batista (PDT) uma das prioridades do novo governo deve ser também acabar com a "farsa" do cadastro reserva.
  "Precisamos aprovar a proposta defendida pelo deputado Chico Leite de uma lei específica para os concursos públicos, a fim de garantir as contratações dos aprovados".

Ao destacar sua trajetória como servidor público, o deputado Wellington Luiz (PSC) disse que o governo não poderia fazer terceirizações de servidores em áreas que deveriam ser ocupadas por servidores das carreiras típicas de Estado. Os distritais Raad Massouh (DEM), Aylton Gomes (PR), Celina Leão (PMN) e Cláudio Abrantes (PPS) também se solidarizaram na defesa dos concursados.