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A eleição indireta na Câmara Legislativa para suprir a vaga de governador deve ser precedida de uma ampla discussão dos critérios para a escolha. Foi o que defendeu o líder do PT, deputado Paulo Tadeu, ao levantar hoje (18) em Plenário um debate sobre o tema."É preciso que a gente discuta o perfil do governador que vai administrar a cidade nesse período de crise. Não podemos fazer uma luta fratricida.

Temos que estabelecer critérios de forma democrática e transparente. E não podemos aceitar barganhas indecorosas de cargos", ressaltou  Tadeu.

O deputado Milton Barbosa (PSDB) disse que os colegas devem ter cuidado para não reforçarem os argumentos da proposta da intervenção federal. Ele defendeu a escolha de um nome que seja resultado de um movimento suprapartidário por Brasília. Enfatizou ainda que os deputados distritais não podem ser afastados de concorrer, por imposição,"mas, por convencimento".
 Também a deputada Eliana Pedrosa (DEM) ressaltou a necessidade de a Câmara Legislativa debater, "com a maior transparência possível", os critérios  para a eleição indireta do governador que substituirá Arruda. E lembrou que a Casa vai realizar na próxima quinta-feira (25) uma comissão geral para que a sociedade possa debater a questão junto com os deputados, além de representantes do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

"Não sou bandido. E tenho também o direito de participar das eleições para governador", afirmou o deputado Benedito Domingos (PP), na tribuna, ao reclamar do que considerou "açodamento da imprensa" em considerá-lo culpado pelas denúncias feitas na Operação Caixa de Pandora. "No momento certo vou provar que não tenho nada com isso", concluiu Benedito.