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Deputados se manifestam sobre exonerações na CLDF

Publicado em 02/08/2007 17h19
A possibilidade de uma exoneração em massa de servidores da Câmara Legislativa levou o deputado Milton Barbosa (PSDB) a se manifestar contra "qualquer tipo de demissão na Casa". De acordo com o parlamentar, apesar de o acórdão do Supremo Tribunal Federal que vai determinar como a Câmara deve se adequar ao limite de 3% nos gastos com pessoal não ter sido publicado, a situação já preocupa. "Não pretendo interceder junto ao Judiciário, mas sinto que os parlamentares estão ao lado dos servidores", afirmou.

Para o deputado Paulo Tadeu (PT), vice-presidente da Casa e integrante da Mesa Diretora, é preciso esperar pela publicação da decisão judicial antes de se propor qualquer medida. "A Mesa criou um grupo de trabalho formado pelos secretários executivos da Casa que está estudando a questão para nos enviar um parecer", afirmou. O petista revelou-se a favor dos servidores: "claro que vamos respeitar a decisão do STF, mas a minha posição é contrária a qualquer demissão na Casa".

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Esse não é o posicionamento do deputado Reguffe (PDT), que defende um "corte drástico" nos cargos comissionados. "Existe aqui um excesso de comissionados, tanto nos gabinetes parlamentares quanto na estrutura da Casa", apontou. Reguffe criticou o que ele chama de "funções duplicadas" na estrutura da Câmara. "Existem muitos comissionados que foram contratados para fazer trabalhos que já são realizados pelos servidores efetivos", denunciou. O parlamentar lembrou ainda que desde o primeiro dia do seu mandato reduziu o número de cargos e gastos em seu gabinete.

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