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Deputados justificam que nomes em lista eram de nomeações de assessores

Publicado em 17/03/2010 19h11
Os deputados Milton Barbosa e Raimundo Ribeiro, do PSDB, ocuparam hoje (17) a tribuna para explicar que as anotações de seus nomes em uma lista apreendida pela Polícia Federal, na casa do ex-deputado e ex-presidente da Câmara Legislativa, Leonardo Prudente (sem partido), com a suposta indicação de valores referiam-se aos salários recebidos por assessores que indicaram na estrutura da Câmara Legislativa.

Ambos deputados disseram-se revoltados com a utilização daquela lista pelo Ministério Público e o pedido de suspeição feito contra eles. "Jamais em minhas mãos passou dinheiro que não fosse meu", ressaltou Milton Barbosa, defendendo que aquela lista com as nomeações era "institucional". Ele sugeriu que a Mesa Diretora publique no Diário da Câmara Legislativa todos os cargos indicados por parlamentares, a fim de comprovar a legalidade do processo.
 "Não posso admitir que o Ministério Público recolha uma lista com alguns rabiscos, com iniciais de alguém, e utilize isso como se fosse um um indício de prova contra parlamentares", ressaltou Raimundo Ribeiro.

Também as deputadas Eurides Brito (PMDB) e Jaqueline Roriz (PMN), cujos nomes também foram sugeridos naquela lista, divulgaram declarações informando que os valores relacionados aos seus nomes correspondiam aos salários dos cargos que foram indicados por elas.

 O ex-secretário-geral da Câmara Legislativa, Gustavo Marques, confirmou a versão apresentada pelos distritais. Em nota distribuída à imprensa, disse que foi ele quem informou aqueles nomes e valores ao ex-presidente Leonardo Prudente, tratando-se de "composição de cargos da Mesa Diretora".

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