Deputados e servidores pedem retirada do projeto que acaba com licença-prêmio
Deputados e servidores pedem retirada do projeto que acaba com licença-prêmio

A audiência foi mediada pelo presidente da CAS, deputado Milton Barbosa (PSDB), e contou com a presença de 14 distritais, cerca de 300 servidores e dez representantes de sindicatos.
Até mesmo integrantes da base governista, como o presidente da Casa, Alírio Neto (PPS), Rôney Nemer (PMDB), que é servidor público e relator do PL na CEOF, e Berinaldo Pontes (PP), se manifestaram contra o projeto.
Defesa - A defesa do projeto foi feita pelo líder do governo, deputado Paulo Roriz (PFL), e pela subsecretária de Recursos Humanos da Secretaria de Planejamento e Gestão do DF, Josélia de Medeiros. Eles argumentaram que a proposta de Arruda já se encontra em vigor no Governo Federal desde 1997 e que "não têm o condão" de retirar direitos adquiridos dos servidores, mas sim promover a qualificação profissional desses trabalhadores em benefício da sociedade.
Para a bancada do PT na Câmara Legislativa, o projeto do Executivo representa a retirada de direitos e conquistas dos servidores públicos. O líder do partido na Casa, deputado Chico Leite, disse que se o governo mantiver a proposta em tramitação irá perder no voto. Os deputados Paulo Tadeu e Erika Kokay ressaltaram que o servidor público é quem assegura a qualidade dos serviços prestados à população e a contrapartida é o respeito aos direitos adquiridos.
A presidente da CUT-DF, Rejane Pitanga, ressaltou que a proposta do Executivo, caso aprovada, poderá abrir caminho para o governo alterar as carreiras do serviço público do Distrito Federal. Além disso, segundo ela, a medida não promoverá, de fato, a capacitação do servidor.