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Deputados defendem retorno dos vigilantes aos postos de saúde

Publicado em 08/06/2010 17h42
A situação dos vigilantes dos postos de saúde do Distrito Federal foi discutida hoje (8), em plenário, com a presença de vários trabalhadores da categoria nas galerias da Casa. Os vigilantes foram dispensados em fevereiro, quando o contrato entre a Secretaria de Saúde e a empresa terceirizada expirou.

O deputado Paulo Tadeu (PT) reclamou da forma como o governo trata a questão. "Na semana passada o governo se comprometeu a receber os parlamentares no dia de ontem para discutir esse assunto, mas não houve nenhuma reunião. É lamentável que o senhor Rogério Rosso continue protegendo interesses na saúde pública", afirmou. O parlamentar petista também convidou os deputados a participarem de uma manifestação que será realizada amanhã (9), às 9h, em São Sebastião, "para ver se o governo acorda".

A fala do secretário de Saúde, Joaquim Barros, durante uma entrevista à imprensa também repercutiu no plenário. "O secretário disse que não vai comprar os remédios de alto custo emergenciais porque não quer ter processos nas costas. Isso é inadmissível. E se pessoas morrerem por falta de medicamento? Ele responderá processos por homicídio?", questionou a deputada Jaqueline Roriz (PMN).

O deputado Doutor Charles (PTB) saiu em defesa do secretário. "Ele assumiu o cargo em dezembro e herdou essa situação caótica que já vem de outros governos. O secretário é um gestor competente e, acreditem, se não fosse por ele a situação estaria muito pior", defendeu. O parlamentar também cobrou a volta dos vigilantes. "Já estão roubando materiais nos centros de saúde. Os vigilantes precisam voltar aos seus postos, garantindo segurança aos equipamentos e aos servidores que lá trabalham".

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