Deputados cobram nomeações no DER-DF
Deputados cobram nomeações no DER-DF

Na ausência de Tanezini, o superintendente do DER José Nilton de Oliveira buscou justificar a situação dos concursados. "Não depende somente do órgão. Hoje nós não temos orçamento para contratá-los. O salário dos servidores sai dos cofres do GDF, e não da arrecadação do DER. O órgão quer os servidores, mas dependemos de recursos do governo", explicou.
A informação foi rebatida pelo presidente do Sindicato dos Servidores Públicos do GDF (Sindser), Evandro Machado. "Há dinheiro sim, inclusive para pagar empresas terceirizadas para prestar serviços que não são executados. Sabemos que o serviço público não é valorizado em prol das terceirizações que beneficiam empresários", acusou."Nenhum técnico de transportes rodoviários foi nomeado. Ora, que órgão é esse que faz concurso público, compra viaturas e uniformes e não contrata ninguém? É preciso lembrar que um dos compromissos do novo governo era valorizar o Estado e reduzir o número de comissionados", lembrou Erika Kokay.
O deputado Paulo Tadeu (PT), por sua vez, também criticou o diretor-geral do órgão: "O senhor Tanezini tentou desmontar o DER nos últimos anos para privilegiar interesses privados. Ele também é conhecido por suas atitudes preconceituosas e discriminatórias e não tem mais condições de permanecer à frente do DER. É tanto desvio de conduta que devemos acioná-lo por crime de responsabilidade".
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No final da audiência ficou acordado que uma frente parlamentar em defesa dos concursados seja criada na Câmara e que se iniciem negociações diretamente com o governador Rogério Rosso para tratar do assunto.
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