CLDF

Respeito às leis e às suas condições foi a principal reivindicação dos deficientes que se manifestaram durante reunião do Fórum Permanente de Apoio e Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiências do DF e Entorno. Joaquim Emanuel Barbosa, que é surdo, relatou as humilhações por que passa, especialmente no transporte alternativo, com a suspeita de que o passe que usa é falso.

Emanuel, como Carlos Augusto  - do Grupo Estruturação -, que também é surdo, disse que basta o cumprimento das leis federal e local para que a situação mude, e que não entende como isso seja tão difícil. Maria de Fátima Amaral, cadeirante, adiantou que já desistiu de andar de ônibus, o que limita muito sua vida e seus direitos de locomoção.

A presidente da Ampare, Gláucia Aguiar, afirmou que o Distrito Federal é o único estado do país que ainda não tem o transporte modificado para garantir a acessibilidade dos deficientes. Gláucia garantiu que, além das barreiras arquitetônicas, os deficientes têm de enfrentar as barreiras sociais, como os maltratos dos motoristas e cobradores do transporte público.