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CPI ouvirá amanhã mais um envolvido na remoção irregular de ossadas no Gama

Publicado em 17/06/2008 13h52
A CPI dos Cemitérios vai ouvir amanhã o "suposto" operador da pá mecânica que removeu as ossadas da Quadra 21 do cemitério do Gama para um depósito clandestino. O anúncio foi feito pelo presidente da Comissão, Rogério Ulysses (PSB), durante intervalo do depoimento prestado na manhã de hoje pelo ex-subgerente daquele cemitério, Warllen Lucas Lemos.

A deputada Erika Kokay (PT) adiantou alguns fatos novos relatados por Lemos, como a adulteração da água dos poços do cemitério antes de inspeção sanitária, e a destruição de cruzes das áreas sociais para evitar identificação e abrir caminho para a remoção irregular. Segundo a denúncia, os funcionários esperavam os sinais de deterioração das cruzes para retirá-las. "É o reaproveitamento mais vil dessas áreas, com o objetivo de tornar o negócio mais lucrativo", declarou a deputada.

Erika, Ulysses e Reguffe (PDT) reforçaram a necessidade de comprovar alguns dos fatos descritos por Lucas Lemos, mas acreditam que já é possível apontar responsabilidades. O presidente da CPI confirmou que, além da operação irregular da remoção de ossadas, a Administração do Cemitério do Gama deve responder pela ocultação de crime. As informações obtidas indicam que as ossadas estavam expostas e foram enterradas antes da visita da CPI ao local.

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