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A CPI dos Cemitérios aprovou hoje a realização de oitiva da secretária de Desenvolvimento Social do DF, Eliana Pedrosa. A convocação do requerimento original, de autoria da deputada Erika Kokay (PT), foi transformada em convite, a pedido do deputado Benício Tavares (PMDB). Pedrosa tem a prerrogativa de marcar a data de seu depoimento, mas o presidente da CPI, Rogério Ulysses (PSB), adiantou que ele deverá ocorrer nos próximos dias, antes do recesso da Câmara.

A Comissão Parlamentar de Inquérito aprovou hoje 15 requerimentos, antes da oitiva do advogado Ostrillo Tosta Filho, que começou pouco depois das 10 horas. Tosta Filho é o advogado em nome do qual a CPI encontrou o maior número de procurações para recebimento do DPVAT, o seguro obrigatório para familiares de acidentados no trânsito. O objetivo do depoimento, segundo Rogério Ulysses, é esclarecer melhor como funciona a intermediação para obtenção do seguro, em função da denúncia de que este, muitas vezes, não chega às famílias.

Polícia Federal - Ente os requerimentos aprovados, está a solicitação de uma equipe de policias federais para auxiliar os trabalhos da Comissão, composta por um delegado, um agente e um escrivão. O pedido já foi encaminhado à Polícia Federal.

Auditoria - A CPI vai requerer ao Tribunal de Contas do DF a realização de auditoria no contrato entre o GDF e a empresa Campo da Esperança, que tem a concessão para administrar os seis cemitérios do Distrito Federal, conforme requerimento aprovado na reunião de hoje.

Convocações - Também foram aprovadas, entre outras, as convocações do secretário de Comunicação do DF, Wellington Moraes, que estaria sofrendo ameaças de empresários do setor funerário; o gerente administrativo da empresa Campo da Esperança, Rodrigo Macedo; e do chefe da Unidade de Gestão Administrativa da Secretaria de Desenvolvimento Social, Ruither Jacques Sanfilippo, para prestar esclarecimento sobre as denúncias de extorsão a donos de funerárias.