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Em menos de uma hora, os membros da CPI da Gautama, reunidos no plenário da Casa, deram o "primeiro passo", segundo o presidente, deputado Bispo Renato (PR), para apurar se houve irregularidades nos contratos firmados entre a empreiteira e o GDF, para a realização de obras na Bacia do Rio Preto, em Planaltina.

O presidente e os três membros da comissão presentes - deputados Brunelli (DEM), relator, Cabo Patrício (PT) e Aylton Gomes (PMN) - aprovaram a realização de duas reuniões por semana, uma ordinária, na segunda-feira, e outra de cunho administrativo, na sexta-feira. A próxima reunião, no entanto, será somente no dia 03 de setembro.
 O deputado Dr. Charles (PTB) justificou sua ausência.

Os membros da CPI entraram em acordo quanto à necessidade de aparelhar a comissão antes de começarem as oitivas. Nesse sentido, foram aprovados quatro requerimentos propostos pelo deputado Cabo Patrício (PT), um deles com a participação de Brunelli, no sentido de requisitar pessoal especializado para assessorar a comissão.

Ficou decidido que serão solicitados dois auditores, sendo um do TCU e outro do TCDF, um representante do Ministério Público do DF, dois delegados e escrivães -  da Polícia Civil e Federal -, além de analistas tributários e de controle do TCU e da Secretaria de Fazenda do DF.

  Em entrevista que concedeu à imprensa, o deputado Bispo Renato (PR) avisou que nada ficará sem apuração, dando um recado claro aos que imaginavam que a CPI da Gautama iria terminar em pizza, pois entende que a Casa tem de dar uma resposta à sociedade. Segundo o deputado, só depois que a comissão se aparelhar adequadamente, com pessoal e documentos, vai relacionar os nomes a serem ouvidos.