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Prova realizada no último domingo extrapolou o conteúdo do editalMilhares de candidatos que estudaram meses a fio disciplinas como arquivologia, licitações e contratos, serviços públicos, redação oficial, administração financeira e de materiais ficaram decepcionados com a prova realizada no último domingo (6) para técnico judiciário do Supremo Tribunal Federal. Essas matérias, que constavam do edital, não foram cobradas na prova. Entretanto, segundo os concursandos e professores especialistas da área, esse não foi o principal problema do certame. O grande desrespeito foi quanto ao conteúdo não previsto expressamente no edital que foi cobrado na prova.

O deputado Chico Leite (PT) tem recebido, desde então, centenas de e-mails denunciando irregularidades na prova. "Após analisar as queixas, resolvemos encaminhar o caso ao Ministério Público para averiguação. Ao que tudo indica, parece que houve um equívoco por parte da Banca, que cobrou na prova de Técnico conteúdo que era para a prova de Analista", afirmou o deputado Chico Leite (PT). Na próxima quinta-feira (10), às 10 horas, o parlamentar, acompanhado de uma comissão de representantes dos concursandos, entregará uma Representação ao Ministério Público Federal. Chico Leite, autor da Lei Distrital dos Concursos, voltou a defender a urgência da edição de uma lei nacional para regulamentar a realização de concursos públicos, conferindo mais transparência e segurança aos participantes.

Para mais informações, falar com Vanessa Negrini, pelo celular 9626-2600 (assessora de Imprensa), ou direto com o deputado Chico Leite, 9988-1954.

(Colaboração: Vanessa Negrini, da Assessoria de Imprensa do gabinete do deputado Chico Leite)