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Comissão geral vai discutir projeto sobre postos de combustíveis

Publicado em 03/05/2011 17h58
A Câmara Legislativa vai discutir na próxima quinta-feira (5), em comissão geral, o projeto de lei do deputado Chico Vigilante (PT), que acaba com a proibição da venda de combustíveis em supermercados e hipermercados da cidade. O anúncio foi feito pelo presidente da Câmara, deputado Patrício (PT), na abertura da sessão ordinária desta terça-feira (3).

Antes de Patrício comunicar a decisão, o deputado Raad Massouh (DEM) pediu que aquela mudança pudesse ser discutida por todos os segmentos  envolvidos com a questão dos combustíveis e defendeu a realização de audiência pública.

Ao manifestar seu apoio ao debate, o deputado Chico Vigilante disse que é importante a participação dos mais variados setores da sociedade. Ele aproveitou para comentar que foi um sucesso, com a participação de cerca de 250 veículos, a manifestação de consumidores "contra o cartel  dos combustíveis".

Vigilante anunciou que nesta quinta-feira haverá outra manifestação de protesto no eixinho sul, saindo das proximidades do Banco Central, que espera reunir número ainda maior de consumidores. O distrital ressaltou que, conforme acordo feito entre os deputados, a votação do projeto dos combustíveis deverá ocorrer no dia 11 deste mês.

Suborno - Em plenário, o deputado Olair Francisco (PTdoB) confirmou aos colegas que o seu chefe de gabinete, Manoel Carneiro, recebeu proposta de suborno na reunião de hoje da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), para que ele retirasse o projeto dos postos de combustíveis de pauta.

De acordo com Olair, a abordagem foi feita por uma pessoa que se disse representante da Associação Comercial. "É muita cara de pau uma pessoa vir ao parlamento tentar subornar um deputado e oferecer benefício", ressaltou o distrital, afirmando que se a proposta fosse feita diretamente a ele teria pedido a prisão imediata daquela pessoa.

O presidente da Câmara Legislativa, deputado Patrício (PT), comentou o episódio e informou aos colegas que o caso já está sendo apurado pela Coordenadoria de Polícia Legislativa da Casa. "Qualquer ameaça ou irregularidade cometida no Legislativo não ficará sem apuração", garantiu, assegurando que se a polícia legislativa fosse acionada no momento do assédio poderia ocorrer "prisão em flagrante".

Nota - Em Nota à Imprensa divulgada no começo da noite, a Associação Comercial do Distrito Federal (ACDF) negou que a "entidade, ou qualquer um de seus representantes legais" tenha procurado o parlamentar para propor qualquer ato ilícito.

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