CLDF discute implantação de cidade aeroportuária em Planaltina
CLDF discute implantação de cidade aeroportuária em Planaltina

A proposta foi apresentado pelo representante da empresa anglo-americana Newmark Kinght Frank, que, desde outubro de 2008, tem um termo de cooperação técnica e desenvolvimento econômico com o Governo do Distrito Federal. A empresa já realizou os estudos técnicos sobre a viabilidade do empreendimento em uma área de 18 mil hectares em Planaltina.
De acordo com o representante da empresa, Cesar Tupinambá, o conceito de cidade aeroportuária, inclui os serviços de transporte de cargas, jatos executivos e parque industrial, com indústrias de transformação, serviços de logística e centro de exposições. "Temos convicção da viabilidade técnica e econômica do aeroporto, que vai gerar um novo pólo de desenvolvimento sustentável na região", afirmou o representante da Newmark.
O deputado Raad Massouh (DEM) salientou a grandiosidade do projeto e disse que a Câmara Legislativa e o GDF têm que se mobilizar para manter o aeroporto em Planaltina. Segundo Raad, cidades como Anápolis (GO) e Uberlândia (MG) estão na disputa para a construção do empreendimento. "Precisamos garantir o desenvolvimento da saída Norte, que carece de indústrias, obras e comércio para gerar empregos para os jovens e demais trabalhadores da região", argumentou o distrital.
Olair Francisco (PTdoB) também destacou a importância da cidade aeroportuária e observou que, por ser financiada pela iniciativa privada, já deveria estar em funcionamento. "É obrigação do GDF batalhar para garantirmos essa obra que vai beneficiar uma ampla região. Os estados vizinhos estão de olho", ressaltou o deputado.
Já o líder do bloco PT - PRB, deputado Chico Vigilante (PT), exigiu um esforço do governo e da Newmark no sentido de dar maior fundamentação ao projeto para atrair interessados. "Qual empresário vai investir R$ 10 bilhões sem saber de onde virá o retorno financeiro. É preciso saber, por exemplo, por que um aeroporto só de cargas não é viável? Quais serão as empresas de transformação? Se levarmos uma proposta genérica, vamos perder".