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CLDF comemora Dia do Assistente Social

Publicado em 15/05/2007 13h36
A comemoração do Dia do Assistente Social na Câmara Legislativa começou com uma encenação de alunos da Faculdade Cenecista de Brasília sobre a história de um lavrador nordestino que perde suas terras e encontra apenas o aconchego da bebida na cidade grande.
 "O assistente social luta permanentemente pelo fim da desigualdade e pelo respeito às diferenças", concluem os atores ao final do ato no Plenário da Casa.
  A deputada Erika Kokay (PT), uma das autoras da proposta da sessão, defendeu a capacidade de atuação dos assistentes sociais. "Vocês são libertários, transformadores, vocês têm papel fundamental na construção de uma sociedade menos excludente", elogiou. "Apesar de na maioria das vezes os assistentes sociais trabalharem em condições desfavoráveis, tenho observado diariamente, como integrante da Comissão de Direitos Humanos, o importante trabalho que eles realizam", afirmou Kokay.

O deputado Dr. Charles (PTB), também autor da sessão, lembrou que o trabalho do assistente social é peça fundamental na estrutura de transformação que tanto se espera no país. O deputado criticou a forma como alguns programas sociais são elaborados:  "não se pode confundir política assitencialista com política social; temos que resgatar a formação das pessoas, não torná-las dependentes do poder público".

:A gerente do serviço social da Secretaria de Saúde do DF, Elizabete Camargo, lembrou que a profissão é bastante difícil e não recebe o devido reconhecimento. Já o representante da executiva nacional dos estudantes, Vanderley Bandeira, cobrou ação dos presentes para garantir que o orçamento para as ações de assistência social seja plenamente executado. "Em 2006, apenas 30% dos recursos foram investidos, em 2005, nada.
 Precisamos nos unir para enfrentar esta situação".

Durante a sessão, foram concedidas moções honrosas a três assistentes sociais: Skarika Bojenca Kanyo, Maria José Barbosa da Silva e Marta de Olveira Sales, que simbolizam o amor pela profissão abraçada.

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Desabafo - O deputado Berinaldo Pontes (PP), que é assistente social, aproveitou seu discurso para fazer um alerta. "Neguei-me a desviar um montante para algo escuso. Agora esse dinheiro poderá beneficiar os menos favorecidos", afirmou sem especificar o que ocorreu. Berinaldo também alertou que tal atitude pode provocar sua saída da Casa, por ser suplente. Em seguida, comprometeu-se a lutar para que os cargos de assitente social no governo não sejam ocupados por pessoas sem formação na área.

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