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Capoterapia é praticada em vários estados mas não tem apoio do GDF

Publicado em 22/08/2007 12h40
O criador da Capoterapia, Gilvan Alves de Souza, chorou ao reclamar que seu trabalho, apesar de difundido e incorporado oficialmente em vários estados, não tem reconhecimento em casa: até hoje nunca recebeu recursos do GDF, apesar de várias vezes a Câmara Legislativa ter inserido emendas orçamentárias nesse sentido. "Mestre" Gilvan foi um dos últimos a discursar na sessão solene alusiva à 3ª Conferência Brasileira de Capoterapia", que se realiza em Brasília.

:Souza citou vários exemplos de solicitações que recebeu de governos e prefeituras para implantação da capoterapia, como na Paraíba, em Mato Grosso do Sul e no Ceará. São quase dez mil os beneficiados no Brasil, e a expectativa do capoeirista é alcançar 40 mil até o final de 2008. O Distrito Federal começou seu projeto atendendo 312 pessoas e hoje atua com duas mil, sob patrocínio do Ministério dos Esportes. Ele quer que o GDF contribua para que esse número seja duplicado.

Gilvan Souza convidou a esposa e colaboradora, Sônia Maria de Andrade, para ler um texto sobre a valorização da experiência dos idosos. "Quem valoriza seus avós, pais e outros parentes idosos está valorizando sua própria história", disse ela. A sessão contou também com a participação da deputada Luzia de Paula (PSL) e da terapeuta ocupacional Nazareth Malcher, do Hospital São Vicente de Paula, e terminou com os participantes cantando e dançando cantigas de roda e com um lanche de frutas servido no hall do Plenário da Câmara.

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