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Audiência pública debate deficiências da Faculdade de Enfermagem da ESCS

Publicado em 15/03/2012 14h42
A falta de infraestrutura do campus de Samambaia da Escola Superior de Ciências da Saúde (ESCS), onde é ministrado o curso de Enfermagem, foi o tema da audiência pública realizada na manhã desta quinta-feira (15), na Câmara Legislativa.
 O debate reuniu estudantes, professores e autoridades ligadas à área. A audiência foi sugerida pelo deputado Israel Batista (PDT).

O deputado afirmou que o curso de Enfermagem, assim como o de Medicina, também ministrado pela ESCS, retira o caráter mercadológico do ensino superior e forma profissionais socialmente responsáveis.
 Segundo Israel, a Escola deve receber a atenção e os investimentos do poder público.

Outros deputados também manifestaram apoio aos alunos e professores. Washington Mesquita (PSD), presidente da Comissão de Educação e Saúde, reconheceu que realmente "o campus de Samambaia pede socorro", mas que esse ônus não é da faculdade, mas da sociedade. Olair Francisco (PT do B) prometeu destinar R$ 150 mil das emendas parlamentares a que tem direito para ajudar a resolver os problemas da escola.

Na mesma linha, o deputado Cláudio Abrantes (PPS) explicou que é preciso ver a situação sob a ótica dos acertos e deficiências. Emendas ajudam, segundo disse, mas enfatizou que os recursos têm de ser permanentes.
 A deputada Celina Leão (PSD) manifestou sua solidariedade a alunos e professores e afirmou que essa é uma situação que não pode perdurar.

O secretário de Saúde em exercício, Elias Fernando Miziara, lembrou que quem custeia o sistema é o pobre e, portanto, a escola, como a própria pasta, pertencem à sociedade e é seu interesse que deve nortear todas as decisões. Garantiu, ainda, que algumas coisas já mudaram, mas que "o tempo da necessidade não é o tempo da solução".

A primeira dessas mudanças foi divulgada pelo diretor-executivo da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (FEPECS), Luciano Gonçalves de Souza Carvalho, que anunciou a cessão, de uma área de 1.

680 m2, próxima à Estação do Metrô, para ampliar as instalações do campus de Samambaia.

Professores e estudantes também se manifestaram durante os debates. O presidente do Conselho Regional de Enfermagem, Wellington Silva, discorreu sobre as preocupações do COREN com a qualidade da formação dada aos futuros enfermeiros, diante da precariedade de meios atualmente disponibilizados.

 Participaram da mesa dos trabalhos o diretor da Escola Superior de Ciências da Saúde (ESCS), Mourad Ibrahim Belaciano; a coordenadora do curso de graduação em Enfermagem da ESCS, Leonora de Araújo Pinto Teixeira; e o presidente do Centro Acadêmico de Enfermagem da ESCS, Antônio Bernardo Maio, entre outros convidados e participantes.

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