Assessor admite deficiências na fiscalização de funerárias
Assessor admite deficiências na fiscalização de funerárias
Publicado em 29/08/2008 14h43

Em depoimento à CPI dos Cemitérios, o novo chefe da Assessoria de Serviços Funerários - da Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejus), coronel Edson Soares de Lima, admitiu hoje que a falta de estrutura tem prejudicado a fiscalização de funerárias em Taguatinga, Ceilândia e Samambaia.
Ele informou que assumiu o cargo no dia 7 de julho passado e dispõe de oito servidores e apenas três veículos para a realização dos serviços de fiscalização das funerárias. Admitiu que, desde que assumiu o cargo, não houve a aplicação de multas por irregularidades nas empresas e que não foi feita a fiscalização dos cemitérios, pois esse serviço ainda não foi transferido oficialmente da Secretaria de Desenvolvimento Social para a Sejus.
Ao ser indagado pela deputada Erika Kokay (PT) a respeito das providências da Sejus sobre denúncias levantadas pela CPI dos Cemitérios, como o reaproveitamento de caixões por funerárias, Lima respondeu que sua assessoria ainda está sendo estruturada e ainda não tem um diagnóstico dos problemas do setor.