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Ao falar do caso do menino Henry, Fábio Felix reforça importância do Estatuto da Criança e do Adolescente

Publicado em 14/04/2021 17h24

Foto: Reprodução/TV Web CLDF

Distrital lembra que, antes da década de 90, maus tratos e assassinatos de crianças aconteciam e eram tratados no campo moral ou privado

Distrital lembra que, antes da década de 90, maus tratos e assassinatos de crianças aconteciam e eram tratados no campo moral ou privado

A morte do menino Henry Borel, de quatro anos, foi tema de pronunciamento do deputado Fábio Felix (PSOL), na sessão da Câmara Legislativa nesta quarta-feira (14). O distrital lamentou as diversas agressões e violações de direitos sofridas pelo garoto e levantou discussão sobre a importância do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). 

“Antes da década de 90, esses maus tratos e assassinatos de crianças aconteciam e eram tratados no campo moral ou privado. A lógica do Código de Menores as colocava numa situação irregular, como se não fossem sujeitos de direitos”, destacou. “O ECA é uma conquista histórica fundamental, que precisa ser enaltecida e defendida”, disse. 

Fábio Felix apontou, ainda, o fato de muitas pessoas idealizarem e enaltecerem o perfil moral de “cidadãos de bem”, como era o caso do vereador carioca Dr. Jairinho, investigado pela morte de Henry, que era seu enteado. “Ele próprio se referia a si mesmo como tal, um cidadão de bem e religioso”, ressaltou. E completou: “Muitos que destoam, que defendem pontos de vista divergentes do hegemônico, não são lidos como cidadãos de bem”. 

Denise Caputo - Agência CLDF