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DCL n° 099, de 10 de maio de 2024 - Suplemento
Ata Circunstanciada Sessão Ordinária 37/2024
ATA DE SESSÃO PLENÁRIA
2ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 9ª LEGISLATURA
ATA CIRCUNSTANCIADA DA 37ª
(TRIGÉSIMA SÉTIMA)
SESSÃO ORDINÁRIA,
DE 7 DE MAIO DE 2024.
INÍCIO ÀS 15H TÉRMINO ÀS 18H13MIN
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Declaro aberta a presente sessão ordinária de
terça-feira, 7 de maio de 2024, às 15 horas.
Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos.
Convido o deputado Daniel Donizet a secretariar os trabalhos da mesa.
Dá-se início aos
Comunicados da Mesa.
Sobre a mesa, expediente que será lido pelo senhor secretário.
(Leitura do expediente.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – O expediente lido vai a publicação.
Sobre a mesa, a seguinte ata de sessão anterior:
– Ata Sucinta da 36ª Sessão Ordinária, de 2 de maio de 2024.
Não havendo objeção do Plenário, esta presidência dispensa a leitura e dá por aprovada sem
observações a ata mencionada.
Registro e agradeço a presença do amigo Celson. É um prazer tê-lo conosco. Peço que mande
um abraço ao amigo Raul Canal.
Nota Técnica nº 1/2024, de autoria da Comissão de Economia, Orçamento e Finanças, sobre o
Projeto de Lei nº 10.042/2024, que “Abre crédito adicional à Lei Orçamentária Anual do Distrito Federal
no valor de R$ 31.948.892,00”: “Nos termos do art. 222 do Regimento Interno da Câmara Legislativa
do Distrito Federal, compete à Comissão de Economia, Orçamento e Finanças, em conjunto com a
Coordenadoria de Modernização e Informática – CMI, elaborar a redação final dos projetos de lei
orçamentárias de que tratam os incisos II a IV do art. 216, também do Regimento Interno da Câmara
Legislativa do Distrito Federal.
Na elaboração da redação final do Projeto de Lei nº 10.042/2024, identificamos que a colação
manual das emendas abaixo elencadas foi promovida equivocadamente com base nos arquivos gerados
pelo sistema de emendas a crédito da Comissão de Economia, Orçamento e Finanças, ou a partir de
documentos inseridos em processos SEI antes de sua assinatura. Esclarecemos que as Emendas nºs
32, 33, 34 e 38 foram juntadas no PLE em duplicidade, correspondendo, respectivamente, às Emendas
nºs 29, 30, 31 e 50. Quanto às demais emendas citadas na tabela a seguir, informamos que foram
juntadas no PLE sem a assinatura, embora estejam devidamente assinadas conforme respectivos
documentos no SEI. Diante do exposto, apresentamos tabela com a devida correlação das emendas,
segundo os documentos constantes dos processos SEI nos quais foram apostas as assinaturas de seus
respectivos autores.
Emenda nº 32, de autoria do deputado Pastor Daniel de Castro: aprovada.
Emenda nº 33, de autoria do deputado Pastor Daniel de Castro: aprovada.
Emenda nº 34, de autoria do deputado Pastor Daniel de Castro: aprovada.
Emenda nº 38, de autoria do deputado Wellington Luiz: aprovada.
Emenda nº 40, de autoria do deputado Wellington Luiz: aprovada.
Emenda nº 41, de autoria do deputado Wellington Luiz: aprovada.
Emenda nº 42, de autoria do deputado Wellington Luiz: aprovada.
Emenda nº 43, de autoria do deputado Wellington Luiz: aprovada.
Emenda nº 44, de autoria do deputado Wellington Luiz: aprovada.
Emenda nº 45, de autoria do deputado Wellington Luiz: aprovada.
Emenda nº 46, de autoria do deputado Wellington Luiz: aprovada.
Emenda nº 47, de autoria do deputado Wellington Luiz: aprovada.
Emenda nº 51, de autoria da deputada Paula Belmonte: aprovada.
Emenda nº 84, de autoria da deputada Jaqueline Silva: aprovada.
Emenda nº 85, de autoria da deputada Jaqueline Silva: aprovada.
Emenda nº 86, de autoria da deputada Jaqueline Silva: aprovada.
Emenda nº 87, de autoria da deputada Jaqueline Silva: aprovada.
Emenda nº 101, de autoria do deputado Chico Vigilante: aprovada.
Emenda nº 102, de autoria do deputado Chico Vigilante: aprovada.
Emenda nº 103, de autoria do deputado Chico Vigilante: aprovada.
Emenda nº 104, de autoria do deputado Chico Vigilante: aprovada.
Emenda nº 105, de autoria do deputado Chico Vigilante: aprovada.
Emenda nº 106, de autoria do deputado Chico Vigilante: aprovada.
Emenda nº 107, de autoria do deputado Chico Vigilante: aprovada.
Emenda nº 182, de autoria do deputado Jorge Vianna: aprovada.
Emenda nº 183, de autoria do deputado Jorge Vianna: aprovada.
Emenda nº 184, de autoria do deputado Jorge Vianna: aprovada.
Do cotejo dos documentos contidos no Sistema de Emendas a Créditos, SEI e PLE,
promovemos a elaboração da redação final da presente proposição segundo o que consta do parecer
do relator-geral quanto ao acatamento de cada uma das emendas e subemendas apresentadas.
São estas as considerações necessárias a serem relatadas a essa Seleg e, caso julgado
necessário, também ao Plenário desta CLDF com fulcro no §2º do art. 201 do Regimento Interno da
Câmara Legislativa do Distrito Federal.
Paulo Elói Nappo, secretário da CEOF.
Brasília, 3 de maio de 2024.”
Não havendo manifestação em contrário, declaro aprovada a presente retificação.
Constata-se que não há em plenário o quórum necessário para o início da sessão. De acordo
com o art. 109, § 4º, do Regimento Interno, esta presidência vai aguardar 30minutos para que o
quórum se complete. Solicito aos deputados que registrem a presença no sistema eletrônico.
Está suspensa a sessão.
(Suspensa às 15h15min, a sessão é reaberta às 15h36min.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Está reaberta a presente sessão.
DEPUTADO RICARDO VALE – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO RICARDO VALE (PT. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, senhoras e
senhores deputados, diante da triste situação pela qual vem passando a população do Rio Grande do
Sul, nessa tragédia com inundação em praticamente todas as suas cidades, a Câmara Legislativa – por
ser um órgão extremamente importante, que tem articulação com todo o povo do Distrito Federal e
que faz inúmeras audiências públicas, sessões solenes – resolveu, por meio da Mesa Diretora, com o
presidente, atender a um pedido de alguns servidores para que esta casa seja um ponto de coleta para
recebimento dessas doações que estão sendo feitas por várias pessoas do Distrito Federal e aqui
também seja um ponto para as pessoas entregarem alimentos, roupas, agasalhos, inclusive ração para
cachorros. Há muitos animais abandonados naquela região que não têm o que comer. A situação é
muito pior do que temos visto e acompanhado pela televisão, segundo algumas conversas que tivemos
com amigos e moradores daquela cidade. Então, a Câmara Legislativa vai entrar nesse processo e vai
ser também um local de recebimento dessas doações.
Eu tenho certeza de que o povo do Distrito Federal vai ajudá-los. Inclusive, quero sugerir aos
parlamentares que vão realizar audiências públicas e sessões solenes nos próximos dias, deputado
Eduardo Pedrosa, que peçam às pessoas que participarão dessas audiências que tragam doações.
Sugiro ainda que os servidores desta casa também entrem nessa campanha.
A situação, como eu já falei, é muito triste, e a Câmara Legislativa, a casa do povo do Distrito
Federal, não poderia ficar alheia a todo esse processo. Torcemos para que, o mais rápido possível, a
população do Rio Grande do Sul possa sair dessa situação.
Era isso, senhor presidente. Muito obrigado.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Primeiramente, quero parabenizar o deputado
Ricardo Vale pela iniciativa extremamente importante. Este é um momento delicado para todos nós
brasileiros. Então, fazem-se necessárias, deputado Ricardo Vale, ações como essa. Quero parabenizar
vossa excelência e toda a sua equipe.
Quero dizer que a Câmara Legislativa precisa realmente tomar medidas eficientes que ajudem
o povo do Rio Grande do Sul e todos aqueles que necessitam da nossa ajuda. Esta casa precisa ser um
exemplo. Acho que, além da criação do ponto de coleta, deve haver a divulgação desse trabalho para
que estimulemos as boas ações, e isso se faz extremamente necessário. Esta casa não medirá esforços
para que essa excelente ideia seja implementada o mais rápido possível.
DEPUTADO EDUARDO PEDROSA – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO EDUARDO PEDROSA (UNIÃO. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente,
senhoras e senhores deputados, eu queria parabenizar, em primeiro lugar, a Câmara Legislativa por
essa iniciativa, assim como vossa excelência e todos os deputados que também pediram por isso.
Ficamos felizes de a Câmara Legislativa consolidar esse ponto de coleta para que possamos
ajudar. Esta casa vai se tornar um ponto para onde as pessoas poderão trazer mantimentos a fim de os
levarmos para a população do Rio Grande do Sul.
Quero trazer uma reflexão. Ontem, eu tive oportunidade de parar para ver tudo o que está
acontecendo. Há muitas reflexões nas redes sociais, como aquelas que falam sobre a vida. Acho que é
muito importante fazermos esta reflexão: o quanto temos de valorizar aquilo que temos – o lar, a
nossa família, a oportunidade de estarmos em casa e em segurança. O que está acontecendo no Rio
Grande do Sul parte o nosso coração, dói no fundo da alma. Então, faço um apelo para que todos
ajudem essas pessoas, para que possamos contribuir com elas, ajudarmos uns aos outros. Acredito que
isto é uma das coisas mais incríveis que o brasileiro tem: essa força de se juntar para poder ajudar o
próximo, ajudar as pessoas, defender aqueles que, às vezes, estão num momento de vulnerabilidade.
Eu quero deixar esta minha fala, fazendo esse apelo. Eu mesmo, por meio das minhas redes,
hoje, vou divulgar vários canais que eu vi de pessoas que estão fazendo ações para ajudar tanto
pessoas como animais, promovendo ações no Rio Grande do Sul. É importante que participemos desse
processo para divulgar, para estimular as pessoas a fazerem essas doações para que possamos ajudar
a população do Rio Grande do Sul, que vive um momento de muita dificuldade.
Que façamos uma reflexão também de que essa ajuda é importante para que valorizemos o
que temos e ajudemos esse estado grandioso, o Rio Grande do Sul, a se reerguer por meio da força de
todos nós brasileiros. Todos nós temos que ter um compromisso em ajudar a reconstruir esse estado e
ajudar aquela comunidade que tanto precisa da nossa atenção nesse momento.
Presidente, quero deixar esta minha fala, parabenizando e dizendo que eu vou divulgar essa
notícia – faço questão de divulgar muito –, para que todos doem, tragam mantimentos para que a
Câmara Legislativa possa enviá-los ao Rio Grande do Sul para que possamos ajudar a população de lá
neste momento de dificuldade.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Eduardo Pedrosa. Essa é
uma manifestação extremamente importante, relevante para nós. Volto a dizer que, como
representante de brasileiros, a Câmara Legislativa precisa fazer a sua parte, ser um exemplo, uma
referência num momento tão delicado como este. Agradeço.
Dá-se início ao
PEQUENO EXPEDIENTE.
Passa-se aos
Comunicados de Líderes.
Concedo a palavra à deputada Paula Belmonte.
DEPUTADA PAULA BELMONTE (CIDADANIA. Como líder. Sem revisão da oradora.) – Senhor
presidente, senhoras e senhores deputados, primeiramente, eu quero pedir a Deus que sempre nos
abençoe dentro deste plenário, sempre traga a oportunidade de nós estarmos aqui, sendo instrumento
não só de esperança mas também de transformação na vida das pessoas para melhor.
Inicio as minhas palavras dizendo que nós precisamos realmente fazer uma força-tarefa para
ajudar os nossos irmãos brasileiros do Rio Grande do Sul. Hoje eu estive conversando com alguns
parlamentares, deputados federais que estão lá hoje. A bancada do Rio Grande do Sul está toda no Rio
Grande do Sul, não veio para Brasília exatamente para atender cenas que jamais poderíamos imaginar
acontecer da forma que estão acontecendo. Eu não gosto nem de lembrar algumas cenas que tive
oportunidade de ver e que os brasileiros estão vendo.
Então, que essa força-tarefa de auxílio, de irmandade, de pertencimento a este país tão
grande, tão nobre, tão virtuoso, possa auxiliar, sim, as pessoas do Rio Grande do Sul. Contem com o
nosso trabalho, contem com a nossa divulgação, para que possamos fornecer um pouco mais de
esperança para as pessoas.
Como é importante um investimento em uma estrutura para que possamos ter segurança de
viver!
Hoje, no Distrito Federal, presidente, há algumas situações que também requerem um cuidado
muito grande. Há a questão do meio ambiente.
Hoje, por exemplo, ocorre uma contaminação no rio Melchior seriíssima – seriíssima! Ele está
sendo contaminado pelo chorume do SLU, do aterro sanitário. Nós precisamos olhar para isso com
muita responsabilidade e com muito carinho, porque várias famílias naquela redondeza estão sendo
contaminadas.
Eu já falei isso aqui algumas vezes e quero pedir a sensibilidade desta casa para que nos
debrucemos sobre esse tema da contaminação do rio Melchior. As pessoas estão sendo contaminadas,
as crianças estão com o corpo todo cheio de calosidades e as mulheres estão perdendo os dentes,
estão com dor de cabeça. Isso que está acontecendo com o aterro sanitário de Brasília faz parte da
nossa responsabilidade de fiscalização.
Presidente, há uma CPI protocolada nesta casa. Peço a todos os parlamentares estejam
envolvidos com esta CPI que ajudem para que ela se realize. Que possamos trazer esse alento, essa
esperança para as pessoas e o cuidado com o meio ambiente, o cuidado com a sustentabilidade da
nossa cidade.
Presidente, também quero aproveitar a oportunidade, falando como presidente da Comissão de
Fiscalização, Governança, Transparência e Controle, que houve uma audiência pública, na quinta-feira
passada, com o presidente do Iges. Foi a terceira vez em que ele veio apresentar as contas do Iges.
Quero parabenizar o Iges, porque ele avançou em muitas pautas. Os representantes do Iges já
vêm trabalhando a rastreabilidade dos medicamentos, o estoque, os empréstimos. Eles estão
implementando um sistema que traz maior transparência. Mas também temos que falar que,
infelizmente, as UPAs e os hospitais ainda não conseguem atingir as metas que foram colocadas para o
Governo do Distrito Federal. Um dos fatos que nos surpreende é que, mesmo que essas metas não
sejam alcançadas, o Governo do Distrito Federal faz o repasse de 100% do valor.
Isso é algo que nos preocupa, porque, ontem, infelizmente, mais uma mãezinha perdeu uma
criança no Hospital de Santa Maria. Eu, como mãe de 6 filhos, mulher, sei a importância de termos
filhos, sei a importância desse momento tão sublime que é a maternidade. Porém, mais uma vez, neste
ano, há uma mãezinha perdendo o seu filho por falta de atendimento adequado no nosso sistema de
saúde pública. Isso é algo inaceitável, porque qualquer governante, qualquer pessoa que pense na
política pensa no seu futuro, e nós estamos tratando o nosso futuro desse jeito.
Ontem, eu estava falando a respeito da grande diferença que existe entre aquela mulher que
tem acesso à saúde, a um pré-natal, à nutrição na sua vida e aquela mulher que não o tem. Essa é a
grande diferença que existe hoje. Muitas vezes falamos de cotas para universidade, mas a maior cota
que existe é o...
(Soa a campainha.)
DEPUTADA PAULA BELMONTE – ... o acesso à alimentação e à saúde pública. Depois, vem o
acesso à creche, vem o acesso à escola integral e vem o acesso à alimentação de qualidade. Eu, como
parlamentar, presidente, sou a deputada que mais destina emendas para a educação. Eu tenho
visitado as escolas, e, infelizmente, não foi regularizada ainda a questão da merenda escolar. As
crianças estão com pouco acesso à merenda escolar, principalmente à proteína.
O presidente da Comissão de Educação, Saúde e Cultura, deputado Gabriel Magno, sabe disso.
Estamos organizando uma audiência pública a respeito da alimentação das nossas crianças, juntos,
para mostrar que diminuiu a quantidade de proteína per capita para as crianças. Como queremos
brasileiros saudáveis se estamos restringindo o acesso à proteína para as nossas crianças?
Eu quero fazer um apelo ao Governo do Distrito Federal e a esta casa para que nos
debrucemos sobre a pauta da dignidade humana, porque, quando estamos investindo na dignidade
humana, estamos investindo num bom atendimento à saúde pública, estamos investindo numa
educação de qualidade, principalmente para a base da educação, que são as nossas crianças e os
nossos adolescentes.
Presidente, quero também fazer um pedido ao senhor: que possamos instalar a CPI do rio
Melchior o mais breve possível a fim de não vermos Brasília nas páginas nacionais a respeito da
contaminação que está ocorrendo no rio Melchior e que afeta os seres humanos.
Obrigada, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigada, deputada Paula Belmonte.
Agradeço.
Concedo a palavra ao deputado Iolando. (Pausa.)
Concedo a palavra ao deputado João Cardoso. (Pausa.)
Concedo a palavra ao deputado Pastor Daniel de Castro. (Pausa.)
Concedo a palavra ao deputado Chico Vigilante. (Pausa.)
Concedo a palavra ao deputado Jorge Vianna. (Pausa.)
Concedo a palavra ao deputado Gabriel Magno. (Pausa.)
Concedo a palavra ao deputado Joaquim Roriz Neto. (Pausa.)
Passarei a presidência ao deputado Eduardo Pedrosa. Eu tenho uma reunião com 2 deputados.
(Assume a presidência o deputado Eduardo Pedrosa.)
PRESIDENTE (DEPUTADO EDUARDO PEDROSA) – Assumo a presidência.
Concedo a palavra ao deputado Chico Vigilante.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT. Como líder. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente,
senhoras e senhores deputados, todos nós estamos acompanhando com muita tristeza o que está
acontecendo no Rio Grande do Sul. Mas o que está acontecendo no Rio Grande do Sul hoje era
evitável. O que está acontecendo é porque não houve investimento em prevenção de catástrofes,
porque os negacionistas se negam efetivamente a admitir que, com a destruição feita ao meio
ambiente, as catástrofes viriam e estão agora aí para todo mundo ver.
Nós vimos o quanto foi terrível a seca na Amazônia recentemente. Os peixes, os jacarés, todos
os animais da fauna daqueles rios estavam morrendo por causa da seca. Isso é a alteração do meio
ambiente.
Nós estamos vendo agora as enchentes do Rio Grande do Sul. Pelo que eu sei e está
estampado nos meios de comunicação, nos últimos 3 anos, não gastaram 1 centavo para prevenção a
esse tipo de situação naquele estado. Nem prefeitura nem estado fizeram nada. Agora todos nós temos
que correr atrás do prejuízo. Ainda bem que há um presidente que, quando acontece uma catástrofe
como aquela, em vez de andar de jet ski por aí, como o Capiroto, vai lá junto prestar solidariedade
àquela população e apoiá-la. Estamos vendo o comportamento do presidente Lula. Ele já se deslocou
com a maioria dos ministros, por 2 vezes.
Foi votado ontem na Câmara dos Deputados e está sendo votado hoje no Senado Federal o
relatório do projeto de decreto legislativo que tira os gastos que precisam ser feitos no Rio Grande do
Sul de dentro do arcabouço da despesa, porque se ficassem, não haveria o que o governo pudesse
fazer.
Portanto, o projeto está sendo aprovado por unanimidade. O relator do projeto no Senado
Federal é exatamente o grande patriota, uma das pessoas mais extraordinárias que eu tive o prazer de
conhecer, meu amigo, senador Paulo Paim.
O senador Paulo Paim é uma pessoa admirada por todas e por todos. Ele é o relator do projeto
que certamente será aprovado hoje. Como é um projeto do Poder Executivo, ele será sancionado.
O que está acontecendo no Rio Grande do Sul deve servir de alerta para todos nós do Distrito
Federal. Já falei mais de uma vez sobre um estudo feito pelo Incra, na época em que Rolf Hackbart era
presidente do Incra. O estudo dava conta da destruição no Distrito Federal e Entorno.
A verdade é que as nossas nascentes, presidente, estão sendo destruídas. Quando eu cheguei
ao Distrito Federal em 1977, não havia área de risco. Hoje há, pelo menos, 40 comunidades instaladas
em área de risco no Distrito Federal.
Portanto, essa preocupação todos nós, homens e mulheres do Distrito Federal, temos que ter
também. Há pessoas morando em pirambeiras. Para quem não sabe o que é pirambeiras, elas são
aqueles barracos pendurados nas serras que, a qualquer momento, podem desabar.
É preciso que haja um trabalho sério de acompanhamento no Distrito Federal. É preciso
também que impeçamos o desmatamento desordenado, que também acontece no Distrito Federal.
Se não prevenirmos isso; depois, virão as consequências. A natureza cobra e cobra com juros e
correção monetária. Portanto, é preciso todos nós estarmos alertas a tudo o que está acontecendo e a
destruição que é feita em nosso planeta.
Obrigado, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO EDUARDO PEDROSA) – Damos continuidade aos Comunicados de
Líderes.
Passo a presidência ao nosso vice-presidente Ricardo Vale.
(Assume a presidência o deputado Ricardo Vale.)
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Obrigado, deputado Eduardo Pedrosa.
Dando continuidade aos Comunicados de Líderes, concedo a palavra ao deputado Gabriel
Magno.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO (PT. Como líder. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente,
senhoras e senhores deputados, boa tarde. Boa tarde a todos e a todas que nos acompanham aqui em
mais uma sessão plenária da Câmara Legislativa.
Presidente, eu quero começar, obviamente, prestando toda nossa solidariedade ao povo
gaúcho, à população do Rio Grande do Sul e a todos os brasileiros e brasileiras que vivem, com muita
tristeza, o que está acontecendo no Rio Grande do Sul. Esse desastre, infelizmente, foi anunciado e
alertado pelos cientistas e por vários especialistas, mas tem sido tratado pelos governantes, pelo poder
público, muitas vezes, com descaso, em parte pelo próprio negacionismo, que chegou a tomar conta
do nosso país em um período recente. Quero, além de prestar solidariedade, também elogiar o esforço
coletivo que o governo federal – o governo do presidente Lula – tem feito, ao girar partes importantes
da prioridade, da ação e da agenda política do país; assim como quero elogiar o esforço de vários
movimentos sociais.
O MST, o MTST estão organizados na linha de frente com cozinhas solidárias, prestando toda a
ajuda necessária. Há organizações, movimentos organizados, movimentos espontâneos de vários
moradores e moradoras que têm destinado uma série de recursos estruturais e financeiros para a
população do Rio Grande do Sul.
Quero, presidente, trazer um debate que, para mim, é fundamental. O que estamos vivendo no
Rio Grande do Sul tem que servir como alerta para todas e para todos nós, porque os extremos
climáticos, os desastres ambientais, hoje, são uma realidade. Não se trata mais de se eles vão
acontecer. A questão que está posta hoje para nós é quando eles vão acontecer, porque eles são uma
realidade que precisa de respostas firmes, assertivas e imediatas do poder público. Isso exige de nós
muita responsabilidade com o cuidado ambiental.
Quero trazer este debate para esta casa: a agenda de flexibilização de normas ambientais.
Hoje, é provado que flexibilizar normas ambientais não traz desenvolvimento – pelo contrário. A
resposta à flexibilização dessas normas tem sido o desastre, o desespero.
Estamos vivendo hoje no Rio Grande do Sul um clima de refugiados ambientais. Quem sofre
mais com isso é a população negra, mais vulnerável; os mais pobres e as mulheres. Trata-se, inclusive,
de um debate de racismo ambiental, porque isso impacta mais um setor da sociedade do que outros.
Quero, presidente, trazer essa reflexão para o DF. A deputada Paula Belmonte lembrou bem a
tragédia anunciada do rio Melchior. Existem outras na cidade: Santa Luzia, que vive o dilema da falta
de água; Sol Nascente, que conviveu neste ano com inundações, com alagamentos. É necessário que
entre na agenda desta casa e do poder público a preservação da Serrinha, a preservação do cinturão
verde do Distrito Federal.
Vamos discutir o PDOT nesta casa. O centro do PDOT precisa ser a preservação. Não podemos
mais permitir que esta cidade se desenvolva aos interesses da grilagem de terra, aos interesses da
especulação imobiliária. É preciso reverter urgentemente essa agenda no Distrito Federal.
Nós vamos também, presidente, recepcionar, no mês de maio, a LDO de 2025, que vamos
votar no final do semestre. Que a proposta do Executivo já possa vir com essa preocupação com a
preservação, com a nomeação dos servidores – que são fundamentais nessa proteção – e com a
criação de normas que preservem o nosso território e a população que mais precisa.
(Soa a campainha.)
DEPUTADO GABRIEL MAGNO – Eu quero encerrar, presidente, falando, mais uma vez,
infelizmente, da saúde pública do Distrito Federal, que se encontra em estado de pleno colapso. Quero
saudar os companheiros do Sindivacs: os agentes comunitários de saúde e os agentes de vigilância
ambiental em saúde.
Esta casa acompanhou, desde cedo no ano passado, presidente, um compromisso do Governo
do Distrito Federal com essa categoria, que, de maneira responsável, suspendeu uma greve para abrir
a mesa de negociação, mas ela está, até hoje, sem resposta do Poder Executivo. Parece que o governo
Ibaneis está querendo forçar mais uma greve e aumentar, ainda mais, o caos que já se encontra, hoje,
nos hospitais, nas UBSs e nas UPAs da cidade.
Nós estamos vivendo uma tragédia. As pessoas estão morrendo nas UPAs; estão morrendo nas
filas, e nem os compromissos acertados em mesa de negociação são cumpridos. Esta casa votou a
alteração na LDO, e nem isso o governo está conseguindo encaminhar.
Eu nem vou falar da ausência histórica de servidores, que se aprofundou nos últimos anos, e
do desfinanciamento que tem gerado o conjunto desse caos.
Eu quero pedir, mais uma vez, para o Governo do Distrito Federal que convoque o sindicato,
estabeleça a negociação e encaminhe para esta casa, urgentemente, a proposta que cumpra aquilo
que foi acordado em mesa de negociação com essa categoria tão importante de agentes comunitários
de saúde.
Nós estamos vendo a falta que eles fizeram no combate à dengue.
(Soa a campainha.)
DEPUTADO GABRIEL MAGNO – Eles são fundamentais na estratégia mais central da saúde
pública, que é valorizar a atenção primária e fortalecer as equipes de Saúde da Família. É a partir disso
que nós vamos reconstruir a saúde pública do Distrito Federal.
Obrigado, presidente. (Palmas.)
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Obrigado, deputado Gabriel Magno.
Dando continuidade aos Comunicados de Líderes, concedo a palavra ao deputado Pastor Daniel
de Castro.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO (PP. Como líder. Sem revisão do orador.) – Senhor
presidente, senhoras e senhores deputados, boa tarde. Boa tarde a todos que assistem a nós pela TV
Câmara Distrital.
Presidente, antes do discurso, eu vou pedir só um tempinho, porque me avisaram que o senhor
proferiu uma palavra no começo da sessão. Ontem, na reunião de líderes, ficou acordado que a
Câmara Legislativa faria algo institucional sobre a questão do Rio Grande do Sul. Já há um memorando
direcionado à Mesa Diretora, em que pedimos, em caráter de urgência, a organização da campanha
para arrecadação de donativos aos nossos irmãos, a ser publicada nos meios digitais e pelos parceiros
da Câmara Legislativa na internet. Pedimos ainda que a campanha seja denominada Somos Todos
Brasileiros de forma a restabelecer a identidade do projeto.
Presidente, já há na Mesa Diretora pedido nesse sentido, para que a iniciativa seja de toda a
Câmara Legislativa, de todos os deputados e deputadas.
Senhoras e senhores deputados, amigos, servidores, profissionais da imprensa e demais
cidadãos que nos acompanham pela TV e pelas redes sociais, boa tarde a todos vocês. O meu
pronunciamento nesta tarde, presidente, se revela mais como um convite à reflexão do que
necessariamente como um posicionamento de natureza político-ideológica.
Acompanhamos, nesses últimos dias, nossos irmãos do Rio Grande do Sul lutando pela vida e
se esforçando ao extremo para resistir à tragédia que assola aquela região há vários dias. Há relatos de
afogamento de adultos, de jovens, de crianças; há registro de corpos de bebês boiando no Guaíba; há
vídeos de pessoas ilhadas; há imagens de famílias sem alimento, sem agasalho, sem remédio. Estradas
principais foram destruídas, pontes foram arrastadas pelas águas.
E, mesmo diante de tanta dor, de tanto sofrimento e de tanto desprezo, há pessoas politizando
essa calamidade e, irresponsavelmente, atribuindo ao governo Bolsonaro a culpa pela chuva, o que é
uma tragédia para quem assim procede.
Há relatos de caminhões enviados por voluntários, carregados de alimentos e água, que são
impedidos de chegar às regiões atingidas, porque não há nota fiscal da carga. Isso é desumano!
Há registro de que uma grande quantidade de doação de alimentos ainda não foi distribuída às
pessoas famintas, porque estão aguardando políticos chegarem ao local para fazerem fotos para as
redes sociais. Isso é doentio, deprimente e abjeto!
É lamentável até mesmo a Folha de S.Paulo, um jornal tão sério, com mais de um século de
existência, publicou uma charge que zomba e escarnece da desgraça que atinge os nossos irmãos
gaúchos. Sinceramente, é difícil encontrar o adjetivo correto para definir esse ato estúpido, desumano
e cruel. Como alguém consegue fazer chacota sobre a morte de crianças?! Como o ser humano
consegue ser tão insensível?!
Talvez tão grave quanto esse breve relato que acabo de fazer é testemunhar a indiferença de
pessoas que repetem esse péssimo exemplo e se alegram com o sofrimento de outros.
Senhoras e senhores deputados, creio que este momento exige uma profunda reflexão sobre o
que de fato está acontecendo na nossa nação. A impressão que tenho, deputado Thiago Manzoni, é
que nossa humanidade está sendo destruída por paixões políticas. As pessoas não estão sabendo fazer
política sem paixão ideológica. Elas estão colocando a política acima do maior bem que nós temos: a
vida humana, o ser humano.
A hipocrisia e a demagogia parecem ter sido abraçadas por pessoas influentes, tanto é verdade
que, mesmo diante do que acontece no Rio Grande do Sul, artistas milionários aparecem no
suposto show da senhora Madonna, pulando, dançando, gargalhando como se não houvesse amanhã e
como se nada estivesse acontecendo na nossa nação, enquanto, a apenas 1.500 quilômetros do Rio de
Janeiro, há 83 mortes e a perspectiva de mais centenas quando as águas baixarem. São mais de 200
desaparecidos; há cidades completamente destruídas; pessoas perderam tudo que conquistaram ao
longo da vida, inclusive filhos; mais de 850 mil pessoas estão sofrendo as consequências da chuva e,
literalmente, clamando por socorro.
Mas essa tragédia parece não incomodar as pessoas famosas, porque vivemos um tempo de
egoísmo brutal e de antropocentrismo doentio e maléfico.
(Soa a campainha.)
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO – A futilidade parece ter assumido o protagonismo da
vida. Fazer fotos para as redes sociais é mais importante que respeitar a dor do povo gaúcho e
solidarizar-se com ele.
Nobres deputados, fomos obrigados a ver artistas milionários aplaudindo uma senhora de 65
anos de idade, enquanto ela simulava ato sexual no palco do evento. Aliás, essa senhora não quis
sequer proximidade com o público, pois exigiu a construção de uma passarela entre o hotel e a praia.
Mesmo assim, ela foi ovacionada por 1.600.000 pessoas na praia. Fomos impactados ao perceber que
crianças com 11 anos de idade presenciavam aquelas imagens obscenas, bizarras, anacrônicas, brutais,
fúteis, estúpidas e totalmente desnecessárias – totalmente desnecessárias!
O evento ainda foi transmitido para todo o Brasil, em rede nacional, como se nada de mais
estivesse acontecendo e a Constituição federal não obrigasse as emissoras a obedecer aos princípios
dos valores éticos e sociais da pessoa e da família, conforme redação do inciso IV do art. 221.
A hipocrisia é de tal gravidade que hoje, após aquele evento medonho da senhora Madonna, os
mesmos artistas que se esbaldavam na mediocridade agora utilizam as redes sociais para manifestar
uma tardia preocupação com o povo gaúcho, que sofre há quase 1 semana. Não é fácil saber que, em
6 ou 7 meses, aqueles mesmos artistas milionários – como a que submeteu a própria filha de 11 anos
de idade a assistir àquela cena imoral, ridícula e patética – vestirão roupas brancas, se apresentarão
com ares de preocupação com crianças, com pessoas necessitadas e pedirão ajuda ao povo brasileiro,
como se nada tivesse acontecido.
Senhoras e senhores deputados, sociedade civil que assiste a nós neste momento, vivemos um
momento sombrio de nossa história e, claramente, estamos perdendo a nossa humanidade. Não é
possível que os nossos irmãos do Rio Grande do Sul não mereçam o mínimo de empatia, solidariedade
e respeito. Somos uma nação e, como tal, temos minimamente afinidades culturais – não podemos nos
esquecer disso.
Presidente, faço menção a um último ponto. Em 1941, há 83 anos, o Rio Grande do Sul
enfrentou exatamente a mesma situação. Naquela época, ninguém falava em agenda ESG ou em
aquecimento global. Mesmo assim, o Rio Grande do Sul sofreu exatamente o mesmo problema que
enfrenta atualmente. A única conclusão a que podemos chegar é que o Estado falhou. O Estado, que
foi forjado para atender às necessidades da sociedade, falhou. Essa constatação não pode ser
desprezada.
(Soa a campainha.)
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO – O Estado existe, presidente, para servir a
sociedade, não para defender criminosos; não para aceitar corrupção como instrumento de poder; não
para arrancar à força o dinheiro dos brasileiros e utilizá-lo em seu próprio proveito. Uma catástrofe
como essa jamais voltaria a se repetir se o Estado cumprisse a sua missão. Isso é um fato e não pode
ser esquecido.
Para concluir, senhor presidente, parabenizo os bombeiros do Distrito Federal que estão
trabalhando em áreas alagadas.
O governador autorizou uma parte da força hoje pela manhã. Eu estava vendo na CBN que
mais de 49 pessoas, 19 animais e crianças foram resgatados pelo glorioso Corpo de Bombeiros do
Distrito Federal. Aqui rendo minha homenagem a todas as forças, aos cidadãos brasileiros que, no
Brasil inteiro, estão se empenhando para, pelo menos, minimizar o sofrimento dos nossos irmãos
gaúchos.
Essa é uma hora em que devemos nos despir de ideologia partidária e nos unir como irmãos
que somos. Todos nós.
Muito obrigado, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Obrigado, deputado Pastor Daniel de Castro.
Concedo a palavra ao deputado Thiago Manzoni.
DEPUTADO THIAGO MANZONI (PL. Como líder. Sem revisão do orador.) – Boa tarde,
presidente. Boa tarde aos parlamentares que estão presentes. Boa tarde às equipes de assessoria e à
imprensa que nos acompanham. Boa tarde a você que assiste a nós pelo YouTube.
Hoje é um dia importante na história do Brasil. O Congresso dos Estados Unidos da América
está expondo para o mundo as violações de direitos humanos, as ilegalidades e as
inconstitucionalidades que têm sido praticadas no Brasil ao longo dos últimos anos.
Eu queria muito falar sobre esse assunto e expô-lo desta tribuna, mas hoje não consigo.
Semana que vem vou falar disso.
Hoje quero só prestar a minha solidariedade à população do Rio Grande do Sul, aos nossos
irmãos brasileiros que têm suas casas sob as águas, que perderam filhos, pais, avós, netos.
Eu conversava com o deputado Eduardo Pedrosa antes de vir à tribuna sobre a tristeza que é
assistir aos vídeos que temos recebido. Nós recebemos vídeos, deputado Joaquim Roriz Neto, de
equipes de resgate levando crianças que pediram para tirar a boneca que estava boiando da água.
Quando a equipe de resgate pegou o que pensava ser uma boneca, ela era, na verdade, um bebê que
havia morrido.
Nós recebemos vídeos de equipes de bombeiros de resgate que foram resgatar algumas
crianças que estavam em cima do telhado de uma casa. Duas das crianças falaram: “Mas vocês vão
levar todos nós, não é?” E a equipe falou: “Sim, sim, nós vamos levar todos”. Ao retirar as 2 crianças
que estavam falando isso, eles descobriram que havia outras 2 irmãs mortas, e tiveram que levar 2
vivas e 2 mortas, além do casal de idosos que havia sido resgatado. Enquanto nós falamos daqui, há
cidades inteiras debaixo d´água. Estão sendo usados para o resgate lanchas; jet skis; barcos. A
população, os cidadãos comuns estão ajudando como podem.
A situação no Rio Grande do Sul é triste para o Brasil inteiro. Eu quero me unir ao povo do Rio
Grande do Sul e, na pessoa dos deputados que eu conheço e que estão neste momento trabalhando
nos resgates que estão acontecendo, como o deputado Zucco, o deputado Sanderson e o deputado
Marcel Van Hattem, eu quero dar um abraço em toda a população do Rio Grande do Sul.
Eu gostaria de dizer que estamos juntos com vocês e que nós estamos trabalhando para que
vocês tenham o mínimo de suprimento necessário para sobreviver a tudo isso.
O nosso gabinete, senhor presidente, comprou – os servidores fizeram uma vaquinha –, e nós
compramos 500 litros de água potável, porque não há água potável no Rio Grande do Sul. Nós
adquirimos lençóis, cobertores e estamos levando na Maria Amélia Doces, do Jardim Botânico. Eu sei
que há um esforço institucional. Vou participar também, mas eu gostaria que nós fizéssemos o que
pudermos fazer o quanto antes.
Então, peço à população do Distrito Federal que faça essas doações. Eu vou passar aqui alguns
pontos de coleta. Eu sei que existem outros, mas esses são os pontos a que eu tive acesso e que eu
confio que irão fazer as doações chegarem ao Rio Grande do Sul.
Então, você pode levar as suas doações no restaurante Fazenda Churrascada; nas lojas da
Maria Amélia Doces do Jardim Botânico, da Asa Sul, da Asa Norte, em Águas Claras. Há uma quinta
loja, mas eu não me recordo agora onde fica; na Ordem dos Advogados do Brasil, seccional do Distrito
Federal; no Partido Liberal, o PL; e na Base Aérea de Brasília.
Eu faço um apelo à população do Distrito Federal: que faça doações para os nossos irmãos do
Rio Grande do Sul. Eles estão passando por uma tragédia que não tem como medirmos. O sofrimento
deles é enorme. Eu imagino que seja o seu também, aquele que está assistindo a nós e que está vendo
as imagens a que nós todos temos acesso.
Então, eu faço um apelo para que todos colaborem. Esses são os pontos de coleta. E a nossa
Força Aérea irá entregar as contribuições no Rio Grande do Sul.
Obrigado, senhor presidente.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO – Sr. Presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO (PP. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente,
gostaria de avisar que ontem, no Colégio de Líderes, na verdade, quem trouxe a ideia foi o próprio
deputado Thiago Manzoni. Ele trouxe a ideia para que fizéssemos pela Câmara.
Sr. Presidente, eu quero lhe agradecer porque vossa excelência já abriu a campanha
institucional da Câmara Legislativa. Mas como vossa excelência também conduz parte da mídia, esta
casa precisa urgentemente ser protagonista dela. Eu tenho certeza de que assim será, pelo trabalho de
todos os deputados.
Obrigado, senhor presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Obrigado, deputado.
Encerrados os Comunicados de Líderes.
Passa-se aos
Comunicados de Parlamentares.
Concedo a palavra ao deputado Hermeto.
DEPUTADO HERMETO (MDB. Para breve comunicação. Sem revisão do orador.) – Boa tarde a
todos. Boa tarde, presidente.
Eu quero, inicialmente, dirigir-me aos meus colegas da bancada do PT. Todos sabem do meu
perfil conciliador. Todos sabem que eu costumo construir pontes e não destruí-las. Todos sabem que,
ao longo do meu primeiro mandato, como líder do governo, sempre fui uma pessoa que procurou
ajudar o governo trazendo sempre as pautas que eram para ser votadas e sempre ouvindo a oposição.
Deputado Gabriel Magno, citarei o nome de vossa excelência. O senhor tem todo o direito de
falar. O que os senhores desse partido estão fazendo na saúde pública, tentando incessantemente
destruir a imagem do governo ao qual eu pertenço, o governo do MDB, do governador Ibaneis, é uma
situação orquestrada, deputado Chico Vigilante. Ontem mesmo, na televisão, a propaganda do PT era
só para atacar o nosso governo. Conheço o ex-governador Agnelo Queiroz e tenho muito respeito por
ele. Pertenci ao seu governo, na cota do MDB, como administrador regional da minha cidade, a minha
querida Candangolândia. Ele deu uma entrevista ao Metrópoles em que ele fica batendo, batendo,
batendo, batendo.
Hoje não é o João Hermeto que considera o deputado Chico Vigilante, que considera o ex-
deputado Agnelo, que considera o deputado Gabriel Magno, por quem tenho bastante amizade e
afeição... É o deputado do MDB, do partido do governador, que foi líder do governo, que falará
algumas palavras aqui. Repito: nada pessoal, nada contra o ex-governador Agnelo, por quem tenho até
carinho. Mas é preciso colocar, deputado Ricardo Vale, com todo o respeito que tenho por vossa
excelência, que é do Partido dos Trabalhadores, algumas memórias aqui.
Os senhores já foram governo. Os senhores foram governo 2 vezes, tanto no governo
Cristovam quanto no governo Agnelo. Dói em mim vir à tribuna falar o que eu vou falar. Dói em mim.
O que acontece hoje, deputado Gabriel Magno, é que os senhores estão antecipando as eleições.
Esperem. Faltam quase 2 anos. Isso não é bom para ninguém. O senhor está no seu papel de
oposição? Está. Mas o que está acontecendo é que estão tentando jogar a saúde do governo... O que
está acontecendo é que estão atrapalhando muito o governo. Alguns dos senhores, não todos,
orquestradamente, estão tentando destruir a imagem do governo no que tange a saúde.
Deputada Dayse Amarilio, eu vou relembrar alguns fatos, não todos, mas alguns, para
sintetizar a minha fala. Hoje eu venho abordar uma questão importante para todos: a saúde pública do
Distrito Federal. Não venho falar sobre investimentos na ampliação e na melhoria do atendimento na
rede de saúde que estão sendo feitos desde o primeiro mandato do governo Ibaneis Rocha. Não, hoje
eu não vou falar disso. Essas melhorias, aliás, são reconhecidas e são injustamente criticadas por
alguns parlamentares do partido de oposição, em especial por um deputado do PT, da bancada do
Partido dos Trabalhadores. E não são todos. Esses ataques são quase sempre raivosos e motivaram a
minha fala hoje sobre a saúde pública. Como eu já disse, não sobre a saúde do governo Ibaneis, mas
sobre a saúde pública nos governos dos partidos de esquerda, principalmente no governo Agnelo
Queiroz, do PT, um governo tão desastroso que a bancada do PT prefere esquecê-lo, mas Brasília
jamais o esquecerá.
Apenas para refrescar a memória, o médico Agnelo Queiroz foi governador do Distrito Federal
entre 1º de janeiro de 2011 e 1º de janeiro de 2015. Ele assumiu prometendo solucionar os problemas
da saúde pública. Após 4 anos de governo, ele deixou a saúde pública muito pior do que a encontrou.
No sexto dia de mandato, Agnelo decretou situação de emergência na saúde pública do DF, medida
inédita em toda a história de Brasília.
(Soa a campainha.)
DEPUTADO HERMETO – Por favor, posso continuar, presidente? (Pausa.)
Tal decisão duraria 180 dias e teve como justificativa o então cenário de caos generalizado no
setor. Agnelo alegava que leitos de UTI, medicamentos, gases, luvas descartáveis, médicos e
enfermeiros... Então, vestindo o seu jaleco como salvador da pátria, Agnelo decretou situação de
emergência na saúde pública. Porém, o que seria o remédio acabou virando o veneno que quase leva à
morte todo o sistema público de saúde do DF.
No final de 2 anos de mandato, o próprio Agnelo, em entrevista à TV Globo levada ao ar no dia
24 de dezembro de 2012, reconheceu o fracasso do seu governo na saúde. Na entrevista, Agnelo, ao
avaliar a sua gestão, deu nota 6 ao seu próprio governo. Repito: após 2 anos de governo, o próprio
então governador avaliou que sua gestão merecia apenas nota 6, meia dúzia!
Ao final do mandato, o governo do petista Agnelo foi reprovado pela população do Distrito
Federal, tanto que, nas eleições de 2014, ele não chegou sequer ao segundo turno. Nunca, na história
do Distrito Federal, um governador não conseguiu passar do primeiro turno. São muitos motivos que
levaram os eleitores brasilienses a reprovar Agnelo e a não o querer de volta ao Palácio do Buriti.
Seriam necessárias muitas outras sessões para enumerar esses motivos. Vou citar apenas alguns que a
bancada do PT – não todos da bancada do PT – detesta lembrar. Apenas na saúde: hospitais
superlotados, sem médicos e sem enfermeiros; falta de medicamentos e insumos...
(Soa a campainha.)
DEPUTADO HERMETO – A escandalosa... O supertomógrafo que custou 3 milhões de reais e
ficou encaixotado por 4 anos no governo Agnelo e por mais 4 anos no governo Rodrigo Rollemberg. Foi
o governador Ibaneis Rocha que colocou o PET Scan para funcionar. Ele está lá no Hospital de Base
hoje em plena operação e está salvando vidas.
No início do governo Rollemberg, médicos entraram em greve, porque o governo passado não
havia pagado o salário dos médicos. Vocês se lembram disso.
Para encerrar, o deputado falou a respeito de várias operações policiais. Eu não vou entrar
nesse mérito, deputado Gabriel Magno.
Para encerrar, Agnelo entregou o governo com apenas 64 mil reais no caixa do GDF e uma
dívida de 3,8 bilhões de reais. E, sem qualquer dor na consciência, foi tirar férias em Miami.
(Soa a campainha.)
DEPUTADO HERMETO – Não somos hipócritas para negar que não há problemas na saúde
pública. Sim, eles existem, e temos a coragem de reconhecer os problemas e de continuar lutando para
resolvê-los. Mas também temos a coragem de dizer, com humildade, a alguns deputados da bancada
do PT que a saúde do governo Ibaneis Rocha é muito melhor que a deixada pelo governo Agnelo
Queiroz do PT.
Esse é o meu pronunciamento. Quero repetir que faço esse pronunciamento representando o
MDB, partido do governador, e em repúdio a todos os ataques que ele vem sofrendo no que tange à
saúde pública do Distrito Federal, ataques esses orquestrados para desestabilizar e deixar fragilizada a
saúde do Distrito Federal.
Esse é o meu pronunciamento. Não tenho nada contra as pessoas que eu citei, mas sim contra
aquele governo e o que foi feito.
Muito obrigado.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Obrigado, deputado Hermeto.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO GABRIEL MAGNO) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO (PT. Sem revisão do orador.) – Presidente, quero me pronunciar,
com todo o respeito ao deputado Hermeto, que cumpre um papel institucional nesta casa de base do
governo, partido do governador.
Faz parte do processo o debate saudável, neste parlamento, sobre a realidade da saúde pública
desta cidade – o que, na minha opinião, talvez seja um dos grandes problemas hoje do Distrito
Federal. Quem disse que a saúde pública do Distrito Federal entrou em colapso não fui eu, foi o
governador. É só fazerem uma busca no Google ou em qualquer mecanismo de busca que quiserem.
Quem disse que a saúde do DF está em colapso foi o próprio governador Ibaneis Rocha. Isso está em
todos os veículos de informação, e eu quero relembrar, presidente, alguns dados importantes.
Eu vou começar trazendo, mais uma vez, como de costume fiz ano passado, uma declaração
do governador.
(Apresentação de áudio.)
DEPUTADO GABRIEL MAGNO – Esse é o governador, presidente, falando sobre o quê? O Iges.
Ele sabe que o Iges é um grande problema. Não fui eu que subi nesta tribuna e citei operações
policiais. A cidade inteira viu, na pandemia, um secretário de saúde – o presidente do Iges – ser preso,
pela primeira vez, em exercício do mandato.
Quero lembrar, presidente, mais uma vez, com notícias desta semana. A chamada do Correio
Braziliense diz: “Número de mortos por dengue sobe e chega a 308 no Distrito Federal. É a unidade da
Federação com o maior número de mortos do Brasil”. No portal G1: “Bebê morre após mãe esperar 14
horas para fazer parto num hospital público do DF”. Caso do Hospital Regional de Sobradinho. Hoje,
no DFTV: “Mais uma morte de bebê em Planaltina”.
Não sou eu que estou dizendo, presidente. A saúde do DF hoje colapsou e colapsou por uma
razão. Quero concluir com números, porque eu não vi ainda a base do governo apresentar nenhum
número, nenhuma justificativa contra esses fatos. Nós entramos, inclusive, com uma representação
ontem no Tribunal de Contas dizendo que o Governo do Distrito Federal não cumpre o mínimo
constitucional na saúde, porque não cumpre, porque parte das despesas contabilizadas...
(Soa a campainha.)
DEPUTADO GABRIEL MAGNO – ... não podem ser contabilizadas, como várias das rescisões
contratuais do próprio Iges. Como o governador disse: ”É uma caixa preta”. São dados sem
transparência, sem controle, que só servem para um pequeno grupo que os administra. Parece que o
governador mudou de ideia sobre o Iges, porque o que tem acontecido nos últimos anos é a ampliação
do Iges. Vai chegar aqui, presidente, a LDO de 2025, e o Iges vai ter ainda mais dinheiro. Estão
roubando dinheiro da saúde para o Iges. É essa a realidade.
Encerro aqui, presidente, com o número hoje de vacâncias na Secretaria de Saúde por
categoria. De técnicos em enfermagem, nós temos hoje 5.873 cargos vagos. De médicos, temos 4.985
cargos vagos. São 958 cargos vagos de especialistas em saúde. De enfermeiros, são 834 cargos vagos.
Cirurgiões dentistas, 648 cargos vagos. Gestão e Assistência à Saúde, carreira Gaps, 8.428 cargos
vagos. Vigilância Ambiental e Agentes Comunitários de Saúde, 3.229 cargos vagos. São 25 mil cargos
vagos na saúde do DF.
Esta é a razão para o apagão da saúde pública do Distrito Federal hoje, e há um responsável,
que é quem encaminha todo ano a esta casa o Orçamento: o Governo do Distrito Federal.
Obrigado, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Quero registrar as presenças dos estudantes e
professores do Centro Universitário Uniceplac e dos estudantes e professores do Centro Universitário
Unieuro, participantes do programa Conhecendo o Parlamento, sob a coordenação da Escola do
Legislativo.
DEPUTADO THIAGO MANZONI – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO THIAGO MANZONI (PL. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, mais uma
vez eu vou começar me escusando porque é vossa excelência quem está na presidência e eu vou ter
de falar do partido de vossa excelência, mas não há como ser diferente.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Fique à vontade.
DEPUTADO THIAGO MANZONI – Começo, em defesa do deputado Hermeto, dizendo que
quando um deputado do PT fala é porque ele é uma espécie de arauto da moralidade e só fala no que
ele acredita. É como se ele nunca cumprisse um papel institucional – e olha que já vimos defesa bizarra
aqui. Mas é como se eles nunca cumprissem um papel institucional.
Assim, para diminuir a fala do deputado Hermeto a respeito do pior governador que essa
cidade já teve, ou de um dos piores, que é o governador Agnelo... O Rollemberg é o pior, deputado
Hermeto? Então, cada um tem a sua opinião. Aí ele, para diminuir o que o deputado Hermeto falou,
disse que o deputado Hermeto está cumprindo um papel institucional de defender o governo. É como
se o deputado Hermeto não pudesse defender o governo, porque acredita no governo, e tem que ser
uma defesa institucional.
Na sequência, há uma mistura de ilações a respeito de corrupção. Não vou fazer defesa, não
tenho procuração para defender o governo, não sei se há corrupção ou se não há corrupção. A única
coisa que me causa estranheza é um deputado do PT vir aqui falar de corrupção. Aí não dá. Eu tento,
deputado Joaquim Roriz Neto, mas não dá. Um deputado do PT acusar os outros de corrupção quando
eles ensinaram a este país o que era corrupção de verdade com o Mensalão, com o Petrolão e com
tudo de novo agora. Não dá.
Ele mencionou a dengue. Qual foi o presidente – que hoje é chamado de Presidengue – que
não comprou as vacinas da dengue? Imaginem se fosse o Bolsonaro? A dengue é uma doença
conhecida e ocorre todo ano.
Bolsonaro se viu diante de uma pandemia com um vírus que ninguém conhecia, as vacinas
eram experimentais e ele foi acusado de genocida porque defendeu o direito das pessoas de não se
vacinarem se não quisessem. O governo Lula não comprou a vacina da dengue porque não quis. As
pessoas morrem de dengue e a culpa é de quem? É do governador Ibaneis. Não é do Lula, não; é do
governador Ibaneis.
Por fim, há essa história de vacância e necessidade de ocupação de cargo público. Eu até sou a
favor de que se ocupem cargos públicos vagos, desde que haja dinheiro para ocupá-los. O que parece
é que os deputados do PT não estão muito preocupados se há ou não dinheiro. Eles são ruins de
conta. O Lula está falindo o Brasil, e eles querem falir o Distrito Federal.
Então, infelizmente, mais uma vez, eu tenho que me colocar aqui para desfazer um pouco
dessas contradições. São tantas contradições juntas que, às vezes, o cérebro das pessoas “buga”,
então estou tentando trazer a realidade para a população do Distrito Federal que assiste a esta sessão.
Obrigado, senhor presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Obrigado, deputado Thiago Manzoni.
DEPUTADO IOLANDO – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO IOLANDO (MDB. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, eu também quero ir
na mesma linha de pensamento dos deputados Thiago Manzoni e Hermeto. Eu acho que temos visto
este palanque da Câmara Legislativa, às vezes, tornar-se palco de pirotecnia, de apresentações, até
mesmo de shows. Às vezes, até alguns falam que são shows e apresentações que são feitas aqui,
inclusive inverdades são faladas neste púlpito.
Ficamos um pouco indignados porque nunca vimos, em toda a história do Distrito Federal, um
governador que trabalhasse tanto por Brasília. Não digo isso porque sou do MDB ou eu estou deputado
ou como vice-líder do governo. Não é por isso, não. É porque, de fato, há uma apresentação em todos
os sentidos do Distrito Federal; em todos os sentidos, o governador tem feito o máximo pelo Distrito
Federal.
Na área da saúde, o governador ampliou as UPAs do Distrito Federal – houve uma briga de
muitos para que isso não acontecesse, mas hoje elas têm sido o socorro. O Iges tem sido o socorro,
juntamente com a criação das 9 UPAs instaladas, inclusive uma delas foi instalada em Brazlândia. Eu
sou testemunha do quanto aquela UPA tem sido boa e benção para a vida de centenas de pessoas que
estão sendo beneficiadas com ela. Quantos hospitais foram construídos?
Há centenas de escolas do Distrito Federal que foram reestruturadas e reformadas, viadutos,
asfaltos, calçadas, iluminação pública, coisa que nunca mais tínhamos visto, e o governador Ibaneis
tem um compromisso real com a saúde, com o Distrito Federal. Ele foi reeleito, no primeiro turno, com
68% dos votos da população, coisa que todo mundo falava que jamais iria acontecer: um governador
ser reeleito no Distrito Federal. E o governador Ibaneis foi reeleito. E outra, está fazendo, no seu ano e
meio de mandato, um excelente governo, uma excelente gestão que dá exemplo a todo o Distrito
Federal. Se ele pudesse ter o terceiro mandato de governador, ele seria eleito com mais de 70% dos
votos do Distrito Federal.
Só na área da saúde, em 2019, o governador contratou 376 servidores; em 2020, 1.420
servidores; em 2021, 1.254 servidores; em 2022, o governador contratou 689 servidores; em 2023,
ano passado, 1.685 servidores; neste ano de 2024, o governador Ibaneis contratou 700 servidores da
saúde. Um total de mais de 21.600 servidores foram contratados, deputado Pastor Daniel de Castro.
Isso é um exemplo e, de fato, uma situação... Ainda deu aumento para todos os servidores, 32
categorias – mesmo em 3 vezes –, mas ele deu um aumento de 16%.
(Soa a campainha.)
DEPUTADO IOLANDO – Dezoito por cento para todos os servidores públicos do Distrito Federal,
aumentou o ticket alimentação dos servidores em 48%. Então, é um governador que a população tem
certeza... Às vezes, ela vê algum deputado de oposição falando e diz: “Pelo amor de Deus!”. Eu acho
que esses deputados ou são cegos, ou surdos, ou mudos, porque eles não entendem ou querem falar
por falar mesmo. É um absurdo ver aqui na tribuna um falatório, uma difamação dessa forma, porque
não condiz com o que é a realidade do Distrito Federal e com o que, de fato, o governador tem
representado para toda a população. Não é só para um segmento ou para uma determinada categoria,
mas para toda a população de mais de 3 milhões de habitantes aqui do Distrito Federal.
Muito obrigado, presidente.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT. Sem revisão do orador.) – Presidente, acho que há alguns
deputados aqui que viveram fora do planeta Terra e fora do Distrito Federal e baixaram na Terra
agora.
Durante o governo Agnelo Queiroz, que tinha como vice-governador o Filippelli, do MDB, tanto
que era o governo PT-MDB, nós construímos e entregamos 7 UPAs, completamente equipadas. O
governo Agnelo contratou 13.500 servidores para a saúde. Contratou, não foi através de Iges não,
contratou, concursado. O governo Agnelo instituiu a Carreta da Mulher – estão lembrados da Carreta
da Mulher? Instituiu a carreta que percorreu todas as cidades – eram 2 carretas – fazendo cirurgia de
vista. Foram 42 mil cirurgias. No governo Agnelo, nós zeramos as cirurgias no Distrito Federal. Hoje há
quase 40 mil pessoas na fila, esperando uma cirurgia.
Se os deputados apoiadores do governador Ibaneis acham que a saúde pública do Distrito
Federal está boa, eu faço um desafio: vamos sair uma noite inteira, visitando as UPAs e os prontos-
socorros dos hospitais? Vamos? Para os senhores verem de perto a realidade, o caos estabelecido na
saúde pública do Distrito Federal.
Quanto ao PET Scan que foi comprado no governo Agnelo – para tratar de rico, para tratar de
quem tem plano de saúde, sempre houve PET Scan, os pobres é que não tinham –, não houve tempo
de ser instalado. Depois o governo Rollemberg também não o instalou. O governador Ibaneis o instalou
porque já estava comprado. Diziam que era um aparelho muito caro.
Alguém em sã consciência vai dizer que a saúde pública está boa? Dá para dizer que a saúde
pública está boa? O fato de o governador Ibaneis ter ganhado a eleição no primeiro turno quer dizer
que a saúde é boa? Que a segurança é boa? Que a educação é boa? Não é por aí.
Eu tenho o maior respeito pelo deputado Hermeto, mas é preciso que se diga que ele cumpriu
uma missão aqui, até porque ele foi integrante do governo Agnelo e sei da admiração que tem pelo
Agnelo. Foi dito isso para ele, e ele cumpriu a missão.
Todos nós sabemos que a saúde está um desastre. Pergunte a algum paciente como é o
atendimento hoje...
(Soa a campainha.)
DEPUTADO CHICO VIGILANTE – ... no Hospital do Gama, no Hospital de Base, que o Instituto
de Gestão Estratégica de Saúde está destruindo?
Não vamos tapar o sol com a peneira, não. Vamos trabalhar e falar o que é real. Para nós
deputados a saúde está perfeita porque nós temos plano de saúde, temos o Fascal para nos garantir. E
até mesmo para quem tem plano de saúde a coisa está ruim, os hospitais privados também estão
abarrotados de gente, porque a saúde pública não dá conta, e as pessoas fazem qualquer coisa –
vendem a casa, a televisão, o carrinho velho e tudo – para serem tratadas. Antigamente, vinham
pessoas de fora de Brasília se tratar aqui. Hoje, as pessoas saem de Brasília, vão se tratar fora do
Distrito Federal.
Boa parte dos deputados que estão aqui fizeram parte do governo Agnelo porque eram do MDB
e do PT, que estava no governo. Portanto, não dá para ficar cuspindo no prato em que comeram.
Quanto à questão falada pelo deputado, sobre corrupção: 22 prefeitos foram presos em Santa
Catarina por corrupção. Não há nenhum prefeito do PT, a maioria deles é do PL. O presidente nacional
do PL, Valdemar Costa Neto, fala tanto em Mensalão, mas estava preso na Papuda – eu tive a
oportunidade de vê-lo preso. Hoje, ele é presidente nacional do PL. A mesma coisa acontece com a
rapaziada do PP. Portanto, abaixem a bola e respeitem o Partido dos Trabalhadores.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Obrigado, deputado Chico Vigilante.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO (PT. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, eu fui citado
novamente. Então, eu vou fazer valer o direito de resposta.
Primeiro, dirijo-me ao parlamentar que tentou defender o governo Ibaneis. De novo digo: ainda
não vi ninguém aqui defender os números da gestão de saúde do governo Ibaneis. Toda hora eles
mudam de assunto, atacam outras questões, mas alguém subir à tribuna e defender a gestão de saúde
desse governo ainda não vi.
Vou responder a alguns questionamentos, presidente. “Ah, o PT nos acusa por não haver
servidores, mas vai-se tirar dinheiro de onde?” Vamos aos números, presidente. O Governo do Distrito
Federal apresentou, no início deste ano, um documento assinado pelo governador Ibaneis Rocha e pelo
secretário de Economia, Ney Ferraz, o Relatório de Gestão Fiscal. Abro aspas para o que consta no
relatório assinado pelo governo do Distrito Federal: “Maior superávit da história: 2,6 bilhões de reais”.
O mesmo relatório também apresentou o menor índice de despesa de pessoal – com servidores – da
história: 34,8%, comparado com a Receita Corrente Líquida. É o limite prudencial da Lei de
Responsabilidade Fiscal. Está aqui, não sou eu que estou dizendo.
Digo de novo: o governo apresentou o maior superávit da história com a menor despesa de
pessoal da história. Essa é uma opção política, presidente. É um projeto. Esvaziaram o serviço público
desta cidade por opção. O dinheiro existe, estamos vendo. Até agora, a base do governo só defendeu
viaduto aqui, é a única coisa de que eles falam: “Está se fazendo um monte de viadutos”. Está se
fazendo mesmo, nós estamos vendo. Mas as pessoas estão morrendo nos hospitais, porque não há
médico, nem enfermeiro, nem técnico. As pessoas estão na fila das creches. São 15 mil crianças na fila
da creche. As pessoas estavam morrendo – eles esqueceram – na fila do Cras.
Esse governo abandonou o serviço público. Isso está no Relatório de Gestão Fiscal, de que eles
tanto se orgulham. É o maior superávit da história com o menor índice de pessoal da história. O
dinheiro existe. Vai chegar aqui, agora em maio, a LDO de 2025 e vamos ver quais serão as prioridades
do governo.
Por fim, presidente, deputado do PL vir aqui falar de gestão de saúde diante do desastre, do
genocídio cometido pelo ex-presidente Bolsonaro na pandemia é zombar com a cara dos brasileiros,
das brasileiras, das mais de 700 mil famílias cujos entes morreram na pandemia pela gestão criminosa,
irresponsável do presidente que negou vacina, que atacou... É um presidente que, quando houve
enchente na Bahia, foi dar entrevista nas férias, no jet ski, dizendo o seguinte: “Tomara que eu não
tenha que voltar mais cedo”. É esse o ex-presidente do PL que nós tivemos, que virou...
(Soa a campainha.)
DEPUTADO GABRIEL MAGNO – Eu quero concluir, presidente, falando sobre o debate de
corrupção.
O deputado Chico Vigilante já apresentou alguns números, eu vou citar só mais 1, sobre os
partidos envolvidos com o esquema da máfia das ambulâncias. Sabem quem está no top 3 de partidos
envolvidos nesse esquema? O PL. O PT não está.
Quero relembrar 3 casos importantes de corrupção que marcaram a história deste país no
último período. Primeiro, o Bolsolão do MEC. Ou alguém esqueceu do ex-ministro da Educação Milton
Ribeiro, que foi preso em uma operação da Polícia Federal porque negociava com prefeitos o dinheiro
do FNDE das escolas? Foram quase 20 bilhões de reais em barra de ouro dentro de Bíblias! O esquema
dos tratores, do orçamento secreto, no final de 2020: mais de 3 bilhões de reais com valores 259%
acima dos valores de referência. Por fim, o Bolsolão do Bolsonaro – o orçamento secreto –, que tinha
Valdemar da Costa Neto como nome que organizava esse processo. Valdemar da Costa Neto já passou
11 meses na cadeia depois de ser condenado a 7 anos e 10 meses de prisão pelo STF, por corrupção e
lavagem de dinheiro.
Parece que eles têm memória curta.
Agora eu quero dizer o seguinte, presidente: o debate da corrupção é o grande desafio deste
país. Nós do PT combatemos a corrupção. Os governos Lula e os governos Dilma foram aqueles – isso
é reconhecido por todos os organismos internacionais e de controle de fiscalização – que mais
auxiliaram e financiaram os mecanismos de controle, os mecanismos de combate à corrupção, inclusive
do próprio poder público. Foi o governo do PT que mais valorizou o Ministério Público, que mais
valorizou a Polícia Federal, que criou a Controladoria-Geral e que garantiu recursos para que possamos
ter neste país, de fato, combate à corrupção.
Obrigado, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Há mais 2 pedidos de fala pela ordem. Logo em
seguida, voltarei para os Comunicados de Parlamentares. Vou seguir a ordem das inscrições: deputado
Robério Negreiros, depois deputado Joaquim Roriz Neto.
Concedo a palavra ao deputado Robério Negreiros.
DEPUTADO ROBÉRIO NEGREIROS (PSD. Sem revisão do orador.) – Presidente, não vou me
alongar aqui, pois vários parlamentares já falaram. Também não vou me ater à política nacional,
porque eu fui eleito para ser deputado distrital e representar as 3 milhões de pessoas que residem no
Distrito Federal.
Vou concordar com deputado Hermeto no seguinte quesito: quando se está na oposição, é
muito fácil bater na questão da saúde. Desde a época em que o Distrito Federal era uma prefeitura
indicada pelo governo federal – sempre digo aqui – há problema crônico na saúde, e isso sempre foi
um desafio de todos os governantes que passaram e, principalmente, dos governantes que foram
eleitos pela vontade popular.
No governo Agnelo, em que eu era do MDB, havia o vice-governador Tadeu Filippelli, que era
presidente do MDB na época. O MDB controlava a parte de obras e de mobilidade. O próprio
governador Agnelo disse em campanha que seria o secretário de Saúde, depois declinou justamente
pela complexidade e pelo risco que o cargo impera em relação a isso.
Mas o que eu digo, sem debater sobre pessoas, sobre ideias, se colocarmos a narrativa de um
lado e a narrativa do outro, vamos cair na mesma coisa: a gestão da saúde não está adequada. O que
eu vejo, principalmente, é que o governador Ibaneis não titubeia, onde há problema, ele troca
profissional, troca subsecretário, troca secretário, troca secretário-adjunto e por aí vai. Ele está se
esforçando de todas as formas, a começar pelo chamamento de servidores.
Todos sabem que, no Distrito Federal, deputado Jorge Vianna, há questões muito
problemáticas que são as especialidades, como a cardiologia, a pediatria, a anestesia. Inclusive, o
Ministério Público não deixava que a contratação de anestesistas fosse feita pelo pool, como é feito em
outros estados, São Paulo, Rio de Janeiro. Agora é que vão liberar isso. Sem anestesia não existem as
cirurgias eletivas.
Peço que haja um pouco mais de respeito em relação às críticas. Creio que as críticas estão
extrapolando o debate das ideias. É bom para esta casa, o debate; mas que possa haver o devido
respeito. Vamos respeitar a nossa vice-governadora, Celina Leão; o governador Ibaneis. Devemos
respeitar também os governadores que passaram, como o próprio governador Agnelo, que já
reconheceu muitos problemas na saúde pública. É muito fácil para quem está na oposição jogar isso
em relação a esses problemas.
O que vejo é o esforço do governador Ibaneis, da governadora Celina, no sentido de melhorar
a saúde e fazer tudo o que está ao alcance deles.
(Soa a campainha.)
DEPUTADO ROBÉRIO NEGREIROS – Só para concluir, senhor presidente.
Há uma complexidade muito grande de problemas na saúde, e todos sabem disso. Deputado
Pastor Daniel de Castro, você faz um chamamento de médico. Daí, consta lá o seguinte: anestesia, 20
vagas. No final, depois de 2 meses, restam só 5, 4. Esse é um problema que foge, às vezes, ao
governante; é um problema muito complexo. Nesse caso, a oposição e a situação têm que se unir para
melhorar a saúde com as nossas emendas parlamentares. Apresentá-las e esquecer...
Acho que esse debate é salutar em alguns pontos, mas estamos fugindo até do tema do
Distrito Federal e do governo. Nós somos uma Assembleia Legislativa do Distrito Federal. Não que a
política nacional não seja igualmente importante, mas vamos deixar o Congresso debater a política
nacional e vamos nos ater à nossa política com o devido respeito ao nosso governador e à Celina,
aceitando as críticas. Governo nenhum acerta tudo. A saúde é um desafio. Repito: nenhum
governador, desde a época de prefeitura, em que os prefeitos eram indicados pelo presidente da
República, conseguiu resolver esses problemas crônicos da saúde.
Cabe a esta casa discutir formas para que possamos melhorar a saúde. Vamos olhar para a
frente e tentar melhorar. Na eleição, veremos quem vencerá em relação à vontade popular.
Era isso.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Obrigado, deputado Robério Negreiros.
DEPUTADO JOAQUIM RORIZ NETO – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO JOAQUIM RORIZ NETO (PL. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, antes de
qualquer coisa, eu queria só parabenizar o deputado Hermeto por ter a coragem de falar, por ter a
coragem de defender, porque é muito fácil criticar. É muito fácil olhar de longe e falar “isso está
errado”, “eu faria diferente”, “tem que se fazer assim”. É muito fácil criticar, especialmente em relação
à saúde, deputado Thiago Manzoni.
Vou ser muito breve, quando falamos da saúde – o deputado Jorge Vianna e a deputada Dayse
Amarilio que estão presentes e são oriundos dessa categoria sabem disso –, da mesma forma que não
há como consertá-la da noite para o dia, não há como destruí-la da noite para o dia. O governador
Ibaneis assumiu o mandato com uma saúde já em estado de emergência.
Eu vi alguns deputados falando: “Os parlamentares que estão falando mal do governo Agnelo
moravam em outro planeta. Não sei o quê...”. Quando eu escuto essas coisas, eu só dou graças a Deus
que existem as redes sociais e a internet disponível para todo mundo, porque a fala de um
parlamentar, graças a Deus, hoje, não tem o peso que tinha há 20 anos ou há 30 anos. Naquela época,
se alguém escutava um parlamentar falar em números, isso, simplesmente, era visto como a verdade.
Eu pego uma pesquisa que foi divulgada pelo Correio Braziliense, em 2013: “Pesquisa Ibope
avalia governo Agnelo como o segundo pior do país”. Foram 15 mil entrevistados, e a pesquisa avaliou
como sendo o segundo pior do país. Apenas 9% dos brasilienses avaliam como positiva a atual gestão
do Distrito Federal.
Então, os parlamentares de esquerda podem parabenizar o governo Agnelo o tanto que
quiserem, mas a realidade é que ele foi tão ruim que não ranqueou como um dos piores do DF não. Ele
foi um dos piores do Brasil, foi um dos piores do Brasil!
A sociedade não vai sentir o reflexo do que o Ibaneis está fazendo pela saúde em 1 mês, 2
meses ou até em 1 ano, mas em 5 anos, em 10 anos. Esses 5 hospitais que ele está construindo, essas
17 UPAs que ele está construindo vão se refletir na melhoria da saúde no Distrito Federal.
Eu volto a falar: graças a Deus, deputado Thiago Manzoni, que a nossa palavra não tem o peso
que tinha há muito tempo, porque pode haver gente falando bem do Agnelo, mas a realidade é que
nem para o segundo turno ele...
(Soa a campainha.)
DEPUTADO JOAQUIM RORIZ NETO – Só para finalizar.
Nem para o segundo turno ele foi. E pode haver gente criticando o Ibaneis, mas ele conseguiu
fazer uma coisa que nem o meu avô Joaquim Roriz conseguiu: ser reeleito, em primeiro turno. Não é
possível que ele seja tão ruim assim.
Graças a Deus que podemos ter a nossa palavra, mas não somos mais influenciáveis. A
população, deputado Iolando, tem consciência própria. Pode haver um seminário falando bem do
governo Agnelo, e o povo vai falar: “Ah, está bom. Beleza”.
Para finalizar, houve um deputado que falou de corrupção. Eu não vou entrar nessa questão de
corrupção e falar do PT, porque eu quero ir embora antes de meia-noite hoje. Se eu fosse começar a
falar de corrupção e do governo PT, o pessoal já ia começar a ficar doido, porque não íamos embora,
porque a lista, simplesmente, não acaba.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Dando continuidade aos Comunicados de
Parlamentares, concedo a palavra ao deputado Iolando.
DEPUTADO IOLANDO (MDB. Para breve comunicação. Sem revisão do orador.) – Presidente,
obrigado.
Senhoras e senhores deputados presentes, hoje, nós não temos a galeria preenchida para
reivindicar os direitos, mas a TV Câmara Distrital está transmitindo a sessão aos nossos telespectadores
e a todos que nos acompanham. Realmente temos visto o quanto esta casa tem sido importante para
as discussões no geral. Temos discutido assuntos sobre servidores, saúde, educação; mas há um tema
que está nos intrigando: a questão de o Ministério da Justiça, do governo federal, proibir que os
detentos recebam atendimentos religiosos nos presídios.
Eu não sei que mente diabólica gerenciou essa pauta para inibir, coibir, proibir a proliferação ou
a divulgação da Palavra de Deus. Eu não sei que mente maligna foi essa que trabalhou para que essa
proposta viesse a ser feita pelo Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária.
Nós fizemos, nesta casa, uma nota de repúdio a essa ação do Ministério da Justiça. Eu não
entendo por que as pessoas querem tanto afastar Deus das escolas e das instituições públicas e não
sei por que, agora, o nosso governo quer expulsar dos presídios a Palavra de Deus.
Deputado Jorge Vianna, não dá para conceber e entender o que se passa na cabeça de uma
pessoa que tem uma atitude maligna como essa para com aqueles que estão condenados, que
cometeram crimes, atrocidades, mataram, estupraram, esquartejaram, assassinaram e roubaram, mas
que têm direito de viver um momento de reflexão sobre o ato que cometeram.
Eu, o deputado Pastor Daniel de Castro, o deputado Thiago Manzoni, o deputado Joaquim Roriz
Neto e o deputado Martins Machado somos membros da Frente Parlamentar Evangélica desta casa e
assinamos – assim como alguns católicos – essa nota de repúdio, porque é um absurdo excluir pessoas
em estado deprimente, que estão aprisionadas, de receber a Palavra de Deus. Isso é algo inimaginável
para qualquer ser humano na face da terra. Isso tudo está sendo coordenado e orquestrado pelo
Ministério da Justiça.
Eu não sei aonde o governo, o ministério ou os gestores do nosso país querem chegar, eu não
sei se é cobrança do crime organizado com relação ao projeto de lei que foi aprovado na câmara
federal e no Senado Federal sobre a proibição das “saidinhas”. Talvez tenha sido uma retaliação
cobrando do governo uma proibição às igrejas. Não sei se foi isso. Estou supondo.
O deputado Martins Machado representa a Igreja Universal do Reino de Deus. Eu estava
conversando com o nobre deputado, e sua excelência me falou que a maior evangelização dentro dos
centros prisionais é da Igreja Universal do Reino de Deus, das assembleias de Deus, das igrejas
batistas e dos nossos irmãos católicos. Eles estão nas prisões para levar a palavra àquela pessoa que
cometeu um crime. A pessoa pode ter cometido um crime pequeno ou um crime bárbaro, mas tem o
direito de ouvir a Palavra de Deus. É inadmissível essa proibição. É algo repugnante. É repugnante! É
algo que não dá para entendermos. Estou até sem fala porque isso é algo indignante.
(Soa a campainha.)
DEPUTADO IOLANDO – Estou quase correndo em direção ao Lago Paranoá para atravessá-lo. É
uma vergonha.
Deixo esta nota de repúdio, comungando com a nota de repúdio que a frente parlamentar do
Congresso Nacional apresentou contra essa barbárie que o Ministério da Justiça, por meio do Conselho
Nacional de Política Criminal e Penitenciária, fez para com o Distrito Federal. Deixo o meu repúdio.
Tenho certeza de que não aceitaremos essa ação, pois não estamos de acordo com ela.
Podem se preparar. O Brasil vai se tornar o caos, não pela minha fala de profecia, mas porque
estamos caminhando para a derrota. A partir do momento em que proibirmos Deus nas escolas, nas
penitenciárias e em todos os lugares, vamos comer o que o Diabo quiser nos dar. Eu não vou comer,
mas quem quiser vai comer.
Quero também divulgar o I Encontro de Assistência Religiosa do Sistema Prisional. Será
amanhã, dia 8 de maio, às 14 horas, na sala de treinamento 2 do Ministério Público do Distrito Federal
e Territórios. Haverá, amanhã, esse encontro.
(Soa a campainha.)
DEPUTADO IOLANDO – Senhor presidente, vou concluir.
Vamos tratar desse assunto porque ele é muito sério para toda a sociedade. Não fechem os
olhos, não tapem os ouvidos, fiquem atentos, porque isso vai chegar às suas casas, e vocês vão falar:
“Bem que isso foi falado no parlamento, e eu não prestei atenção nem tomei providências”.
Muito obrigado, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Obrigado, deputado.
Concedo a palavra ao deputado Fábio Félix.
Depois do deputado Fábio Félix, faremos mais uma rodada de apartes.
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX (PSOL. Para breve comunicação. Sem revisão do orador.) –
Presidente, deputados e deputadas, acontecem tantas coisas nesta casa! Parece que estamos numa
era da política em que a desinformação virou a regra.
Eu acompanho o sistema prisional. Talvez eu seja o único parlamentar desta casa que visita
sistematicamente as unidades prisionais e acompanha as denúncias de violações de direitos no sistema
prisional.
Deputado Iolando, não é verdade que a resolução fale isso. E mais: não é verdade que a
resolução seja do Ministério da Justiça. A resolução é de um conselho. A resolução condena o
proselitismo religioso, defende a liberdade religiosa e fala que todas as pessoas têm autonomia para
aderir a qualquer prática religiosa. Isso precisa ser tratado com verdade. Não dá para denunciar quem
não é culpado de alguma coisa. Vamos restaurar a verdade, vamos pesquisar antes de fazer um
discurso desse.
Eu visito as unidades prisionais desta cidade. Essa semana estive com os familiares, deputado
Martins Machado, inclusive, elogiando as igrejas evangélicas, porque sabemos da importância delas
dentro das unidades prisionais. Elas fazem um trabalho vocacional, de orientação.
Muitas vezes, os próprios internos que são pastores não sabem que os representantes das suas
igrejas votam contra eles todos os dias nos parlamentos. Eles não sabem, mas eu lhes falo, quando
vou lá, que muitos dos seus representantes votam contra os seus direitos. Por exemplo, eles votam
contra a saída sistemática no processo de progressão da pena, que é algo previsto na Constituição
Federal e no Código Penal. Votam por puro populismo, votam porque estão pensando em um suposto
voto da população em relação a esse tema.
As igrejas fazem o trabalho, elas não foram proibidas. O Ministro da Justiça jamais proibiu as
igrejas. A nota fala sobre liberdade religiosa, a autodeterminação de todas as religiões.
Vamos restaurar a verdade porque é tanta mentira falada que é difícil termos tempo para
responder a todas elas. Aqui já houve uma avaliação sensacional sobre o governo Ibaneis na saúde. Os
parlamentares tentaram defender o que é indefensável. É indefensável um governador que faz um
acordo com a sociedade, que assina um termo dizendo que não vai ampliar o Instituto Hospital de
Base, que não vai criar o Iges-DF, e que trai, depois de eleito, a população: amplia o Iges-DF, e a
saúde pública não melhora. Isso é indefensável e precisa ser falado porque o Iges-DF não entrega
aquilo que ele disse que entregaria.
Hoje existe um caos na saúde, sim. Existe um caos generalizado na saúde. Isso precisa ser dito
sempre nesta casa. Esse é um debate de realidade. É por isso que a população está sofrendo.
Eu desafio um parlamentar da base a fazer diligência em uma UPA, em uma UBS, e ouvir os
servidores da saúde por 15 minutos, para poderem se posicionar sobre esse tema, porque sentado
aqui, no ar-condicionado do Palácio da Câmara Legislativa, é fácil defender a política de saúde gerida
pelo governador Ibaneis. Quero ver o parlamentar ir às unidades de saúde e falar da realidade que as
pessoas estão vivendo.
Aqui, deputado, é meio caótico porque são tantos temas! O povo começa falando da saúde e
vai não sei aonde e fala da Madonna, uma das maiores artistas do mundo hoje, que entrega um
público de 1 milhão e 600 mil pessoas, algo que ninguém entrega.
Alguém disse que ficou até chocado com o beijo gay. Eu não fico chocado com
beijo gay porque eu o pratico. Está chocado com beijo gay? Eu já beijei meu companheiro, inclusive,
nesta casa. Vou ter que ser cassado se o beijo gay for criminalizado, porque beijo a boca do meu
marido.
São tantos absurdos que acho que tem a ver com o clickbait. Às vezes, as pessoas
querem click na internet – estamos nesta fase – e acabam esquecendo aquilo que realmente importa,
que é a realidade que a população do DF e a população brasileira estão enfrentando.
Eu tinha um pronunciamento sobre um tema que acho fundamental: os extremos climáticos
que nós estamos vivendo. Estamos vivendo neste momento, no Rio Grande do Sul, uma situação
dramática, com a qual eu queria me solidarizar. A situação é dramática em tantos níveis: mais de 70%
dos municípios do Rio Grande do Sul afetados, mais de 100 mil pessoas desabrigadas, muitas pessoas
mortas e desaparecidas neste contexto. Precisamos pensar a causa disso.
A causa disso é a boiada que está passando e passaram no governo passado e no Ministério do
Meio Ambiente, é o abandono da legislação climática e ambiental deste país, é o negacionismo
generalizado em relação à questão ambiental.
É preciso debater sobre esse tema para que haja prevenção, senhor presidente.
(Soa a campainha.)
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX – Prevenção em relação às questões climáticas. No DF, deputado
Chico – que acompanha o debate ambiental há muito tempo –, nós temos 2 extremos: uma seca
intensa, que tem se agravado e piorado, e também um momento de chuvas intensas. E sabemos que
há alguns territórios – como a Vila Cauhy, Arniqueiras, Sol Nascente e Asa Norte – que têm sofrido, e
muito, com as enchentes. Esse processo está começando, e todo ano há um aviso novo.
Eu estava olhando os dados de investimentos orçamentários do governo no Drenar-DF. A
execução orçamentária, em um projeto que é do governo, é baixíssima. Se olharmos os dados, o
governador do DF precisa também se preocupar com esse tema, porque nós estamos falando de um
tema que gera uma desigualdade enorme.
Chamamos isso, inclusive, de racismo ambiental – os territórios mais periféricos, mais precários
são os que mais sofrem com a desigualdade dos efeitos e com as consequências desse processo, sobre
os quais não temos refletido neste momento. As populações vulneráveis são as que mais sofrem.
Então, eu queria dizer que nós temos que chamar a responsabilidade. O que está acontecendo
no Rio Grande do Sul merece a nossa máxima solidariedade, a nossa mobilização. Inclusive, eu quero
sugerir à Mesa Diretora que esta casa também seja um ponto de coleta de doações para que possamos
levar as doações até o Aeroporto de Brasília, para a FAB. Então, a casa seria mais um ponto de apoio
para que possamos fortalecer. Mais do que isso, que este momento possa nos gerar a reflexão sobre o
que nós podemos sofrer aqui. Continuar negando a questão climática e a prioridade ambiental não vai
nos ajudar a superar esse problema.
Para concluir, senhor presidente, no DF há 2 questões. Muitos dizem que a culpa sobre a
questão ambiental e climática é das ocupações irregulares, especialmente da população mais pobre. É
fato que isso gera uma consequência para a questão ambiental e climática. Mas muitas pessoas acham
que esses são os principais atores e não é verdade. Os principais atores desse processo são a
especulação imobiliária, que passa o trator...
(Soa a campainha.)
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX – Passa o trator com ares de legalidade na legislação ambiental. Sabe
por que temos hoje um problema de drenagem na Asa Norte, deputado Chico Vigilante e demais
deputados? Por conta do Noroeste, que foi construído atropelando, dentro da legalidade, a legislação
ambiental brasileira e a reflexão ambiental. É um bairro de ricos, da classe média alta, de milionários,
que gera um problema de drenagem no DF.
Essa questão tem que ser debatida com seriedade e não atacando a população mais pobre e as
ocupações. É dialogando sobre o direito à moradia, mas é também pensando o planejamento. Às
vezes, você aprova coisas nesta casa que geram o caos em que vivemos, também relacionadas à
questão ambiental. Chega de negacionismo!
É bom que nós tenhamos gestores hoje, neste país, que sejam autoridades no assunto, como a
Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, que entende do tema e está à frente dessa área. Chega de
negacionismo ambiental, para que possamos, de fato, enfrentar o problema dos extremos climáticos,
que é urgente para a nossa geração.
Muito obrigado, senhor presidente, pela tolerância e pela generosidade no uso do tempo.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Obrigado, deputado Fábio Félix.
DEPUTADO JORGE VIANNA – Senhor Presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO JORGE VIANNA (PSD. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, dificilmente eu
entro em discussões partidárias. Eu tenho o maior cuidado, porque para mim o partido de oposição é o
partido da vez, é o partido contra o governo da vez, sempre fui assim. Mas não há como eu ficar
calado, eu sofri na pele, eu sofri na pele como trabalhador e como sindicalista nos 2 últimos governos:
o do Rollemberg e o do Agnelo.
Eu concordo totalmente quando se fala que o governo Agnelo foi o que mais investiu em
Brasília, foi o que mais construiu creches – eu não vou nem dizer Upas, porque as Upas são do
governador Ibaneis –, o que mais comprou material para a Secretaria de Saúde, fora equipamentos.
Deputado Thiago Manzoni, pela primeira vez nós tivemos, na Secretaria de Saúde, camas elétricas,
compradas pelo governador Agnelo. Pela primeira vez, nós compramos um PET-CT, um PET Scan para
o Hospital de Base. Pela primeira vez, nós tínhamos órteses e próteses sobrando na Secretária de
Saúde para as cirurgias ortopédicas.
O problema é que ele comprou demais. Ele comprou tanto que foram perdidos itens. Na época
até houve investigações por conta das órteses e das próteses. As camas compradas pelo governo hoje
estão obsoletas, não havia manutenção e estão quebradas. O PET Scan ficou quase 10 anos no
corredor do Hospital de Base. O governador Ibaneis foi lá e o instalou – inclusive, é o primeiro que há
no serviço público em Brasília.
Há um tempo houve uma discussão. Lembrei-me muito bem disso porque no início de 2015 eu
estive no governo Rollemberg. Nós apoiamos a chapa dele. Eu falei nesta sessão que em 2015 o
governador Rollemberg me chamou para perguntar como estava a situação dos servidores. Eu falei:
“Em dezembro, o governador Agnelo teve que escolher entre pagar a saúde ou a educação. Ele pagou
a educação. Agora, em 2015, em janeiro, se o senhor tiver que fazer essa escolha, escolha a saúde,
porque a educação já recebeu”. No dia, o debate desse assunto foi acalorado e muito rápido, não tive
como provar isso.
Como o deputado Joaquim Roriz Neto falou, graças a Deus existem as redes sociais. Trago aqui
uma matéria de 2014 da revista Veja em que se diz o seguinte: “Agnelo atrasa salários e agrava o caos
no Distrito Federal. O governo havia prometido depositar o pagamento dos servidores nessa terça-
feira, mas isso não aconteceu. Os servidores da saúde iniciam greve. O fim do governo Agnelo Queiroz
no Distrito Federal é marcado por dias de caos”.
(Soa a campainha.)
DEPUTADO JORGE VIANNA – “Os graves problemas financeiros que vieram à tona após a
derrota do petista na eleição de outubro se tornam cada vez mais evidentes. Na terça-feira, grande
parte da capital amanheceu sem ônibus, pelo sexto dia seguido, por causa de uma paralização dos
rodoviários. Ao mesmo tempo, professores fecham o Eixo Monumental em protesto e pedem o
pagamento dos salários atrasados. Ainda durante a manhã, os servidores da saúde decidiram entrar
em greve”.
Esse foi o governo Agnelo. Além de ser um péssimo gestor, ainda é apelão. Ele perdeu a
eleição e falou: “Agora vou fazer o que eu quiser, vou pagar quando eu quiser”. Nessa mesma época,
agora já com outro governador... Não sabemos quem foi pior, na verdade, eu sei qual foi pior, pior que
o Agnelo foi o Rollemberg.
Aí vem a matéria do G1, no dia 9 de janeiro, exatamente 1 dia depois do dia em que eu estive
com o governador Rollemberg no palácio. A matéria diz o seguinte: “‘Opção difícil’, diz Rollemberg
sobre pagar a saúde antes da educação”. Essa matéria comprova a verdade que eu falei naquele dia.
Ele teve que optar porque não havia dinheiro.
Olhem, eu já falei que não entro em discussões...
(Soa a campainha.)
DEPUTADO JORGE VIANNA – ... ainda mais porque sabemos que é tudo conveniência política!
Mas não posso também deixar de dizer alguns pontos. O governador Ibaneis nunca atrasou salários,
pagando inclusive antes da data. O governador Ibaneis nunca deixou de fazer os repasses dos
consignados. Nunca! Inclusive os antecipou. Então, sejamos justos! Eu acho que o que faz o político
ser uma pessoa respeitada é a justiça e o bom senso. Eu sempre votei nesta casa!
Então, neste momento posso dizer, como servidor público – que fui e sou –, como sindicalista e
agora como parlamentar: o governador Ibaneis não tem comparação com os outros 2 governadores
que passaram no palácio.
Obrigado, presidente.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, durante o
governo Agnelo e Filippelli foi dado aumento para todas as categorias. Quando o Rollemberg assumiu,
ele entrou na Justiça para que os aumentos fossem cancelados. Ele perdeu por 17x0 no Tribunal de
Justiça do Distrito Federal. Eu provei, deputado Thiago Manzoni, que havia dinheiro. O problema é que
a incompetência do Rollemberg – alguns apoiaram, mas eu nunca o apoiei – preferiu dizer que não
havia dinheiro para jogar a culpa em cima do Agnelo.
Eu não vou fazer uma comparação de qual foi o pior, porque o pior de todos não foi nem o
Rollemberg, foi o Rogério Rosso, que era do PSD. Vocês estão lembrados de como ficou a Esplanada
quando o Rosso saiu? Estão lembrados? Parecia uma capoeira. A escola poderia colocar uma manada
de gado para pastar ali que o gado iria se dar muito bem. Estão se lembrando disso? Vocês se
lembram do tanto de buracos espalhados pelas ruas? Lembram como estava a situação dos hospitais e
dos postos de saúde? O Agnelo assumiu e, em vez de ficar caçando culpados, foi capinar o mato.
Colocamos gente para cuidar da rodoviária, e o Viana foi nomeado diretor da rodoviária, ficando 3 dias
com toda a equipe para dar conta da rodoviária.
O Agnelo teve um problema sério: não tinha comunicação! Em governo onde não há
comunicação.... Foi o que aconteceu. Não havia comunicação! O deputado Pastor Daniel de Castro, que
está aqui, que era um homem do palácio, que apoiava e ajudava bastante o Agnelo Queiroz, sabe da
seriedade com que o governador tratou o Distrito Federal.
DEPUTADO THIAGO MANZONI – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO THIAGO MANZONI (PL. Sem revisão do orador.) – Presidente, serei breve. Como
deputado da base, presidente, quero discordar do que falou o deputado de esquerda, que me
antecedeu. Sua excelência disse que os deputados da base não visitam a saúde do Distrito Federal.
Nós visitamos. Não é só a oposição que faz visita, não é só a oposição que fiscaliza, não é só a
oposição que trabalha. Os deputados trabalham, e trabalham muito. Eu queria fazer esse
esclarecimento para a população porque, às vezes, fica parecendo que não trabalhamos.
O deputado mencionou também uma expressão muito legal: negacionismo ambiental,
referindo-se, claro, ao período do governo do presidente Bolsonaro. O deputado só esqueceu que
quem governou o país de 2002 a 2018 foi o Partido dos Trabalhadores, o PT, um partido de esquerda.
Quem governa o Brasil hoje é o PT outra vez. Nós tivemos 4 anos de sossego, o resto foi só destruição.
Eles querem nos fazer acreditar que quem destruiu tudo foi Bolsonaro. O meio ambiente todo foi
destruído em 4 anos, deputado Pastor Daniel de Castro. Em 4 anos o meio ambiente foi destruído.
Ele mencionou também o nome da superministra Marina Silva, porque agora ela vai resolver os
problemas que não conseguiu resolver de 2003 a 2008. O pessoal esquece que é o mesmo grupo que
está no poder, o mesmo grupo que destruiu o Brasil e, seguindo essa linha de raciocínio – que eu não
acredito que seja verdadeira –, também destruiu o meio ambiente e continua a destruir absolutamente
as mesmas pessoas.
Obrigado, presidente.
DEPUTADA PAULA BELMONTE – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADA PAULA BELMONTE (CIDADANIA. Sem revisão da oradora.) –Presidente, eu quero
agradecer ao deputado Pastor Daniel de Castro pela sua fala.
Eu estou ouvindo um debate muito sério sobre a questão da saúde do Distrito Federal. Eu
quero registrar a minha indignação porque a saúde vem da nutrição. Hoje foi encontrada – inclusive foi
motivo de chacota – uma larva na merenda escolar das nossas crianças em uma escola daqui do Plano
Piloto. Eu tenho visitado as escolas e estou vendo geladeiras vazias e sem proteína para as nossas
crianças. Hoje foi encontrada uma larva na merenda escolar de crianças e jovens de uma escola da
capital federal. Isso não tem a ver com direita nem esquerda, mas com dignidade humana.
Então, fica aqui a minha indignação em saber que a capital federal está oferecendo
alimentação com larva e, principalmente, alimentação que não é adequada para o consumo humano.
Dentro das geladeiras das escolas há carne moída que precisa ser recolhida porque está
imprópria para o consumo humano. Esses dias eu fui a uma escola, presidente, e havia 4 quilos de
peixe congelado para serem distribuídos para 325 crianças. Imaginem o que está sendo oferecido. Fica
aqui a minha indignação do que estamos fazendo com o futuro do Brasil e de Brasília.
Peço que os parlamentares se atentem ao que está sendo oferecido na merenda escolar, que
custa um valor bilionário: hoje há larva na alimentação das nossas crianças, presidente!
Muito grata.
(Assume a presidência o deputado Wellington Luiz.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Esta Presidência pede uma gentileza, já que
os pedidos para uso da palavra estão superando os pronunciamentos. Caso todos peçam a palavra
para pedir votação, serão, no mínimo, 18 pedidos para uso da palavra.
(Intervenção fora do microfone.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Gente, o pedido, com todo o respeito, é
incoerente ao que decidimos no Colégio de Líderes. Nós decidimos que o que lá fosse decidido seria
trazido à pauta. Então, ontem foi acertado no Colégio de Líderes que a data para votação seria no dia
21. Então, só o Colégio de Líderes pode superar essa decisão.
Agora, uma vez mais, clamo aos meus pares, porque se toda hora pedirmos uso da palavra e a
fala demorar 5 minutos... Aqui na relação das falas, apenas 2 parlamentares falaram nos Comunicados
de Parlamentares.
Então, o pedido para uso da palavra, agora, será para as matérias que estão sendo votadas e
que seja, no máximo, de 1 minuto.
Continuamos nos Comunicados de Parlamentares.
DEPUTADO ROBÉRIO NEGREIROS – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO ROBÉRIO NEGREIROS (PSD. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, eu sei
que o Colégio de Líderes é soberano. O “não” já temos, podemos continuar com o “não”. Eu queria que
os líderes fossem consultados, já que o projeto do BRB é um projeto simples e já foi explanado pelo
meu presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Mas ontem eu pedi, inclusive, que a liderança
do governo estivesse lá para pedir por isso, e a liderança não estava.
Ontem os deputados já sabiam que a matéria passaria pela CEOF de hoje.
DEPUTADO ROBÉRIO NEGREIROS (PSD. Sem revisão do orador.) – Isso foi pedido, mas o que
aconteceu? Eu precisei me ausentar e o deputado Iolando reforçou que era a pauta que havíamos
pedido. Mas se não houver acordo, sem problemas.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Está bom. Eu farei a consulta, porque o líder
do governo está pedindo. Agora, lembro que fizemos um acordo ontem.
DEPUTADO ROBÉRIO NEGREIROS (PSD. Sem revisão do orador.) – Presidente, vamos seguir o
acordo então, para não gerar problema e não gerar jurisprudência futura. Então, segue o acordo.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Boa, meu líder.
Então, mantemos dessa maneira.
O tempo de uso da palavra será deduzido do pronunciamento do deputado nesta sessão ou na
próxima.
Concedo a palavra ao deputado Pastor Daniel de Castro.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO (PP. Para breve comunicação. Sem revisão do
orador.) – Senhor presidente, agradeço depois de esperar 1 hora em pé.
Presidente, esta casa é instigante. Eu estava ali me contendo para falar, porque nós somos
deputados e fazemos parte de uma agremiação chamada partido. Os partidos são siglas e eles se
misturam. Então, aqui, em plenário, já sobrou para todo mundo. Já sobrou para o Agnelo, para o
Rollemberg, para o Rosso e até para mim quando o deputado Chico Vigilante disse que eu fiz parte do
governo Agnelo e fiz mesmo, porque faço parte de um partido que o apoiou. E graças a Deus que o
apoiou e não apoiou o Rollemberg, tragédia de Brasília.
Mas alguma coisa aqui está errada. Eu espero que um dia possamos até sair candidatos sem
precisar de partido para não ter que enfrentar essa jocosidade e ter isso jogado na cara. Ao fazerem
comparações, como as que estão sendo feitas aqui, eu terei que me associar ao querido ex-líder do
Governo Ibaneis nesta Casa, porque uma coisa ninguém vai negar: O melhor governo da história do
Distrito Federal é o Governo Ibaneis. Não tem como negar isso. São dados, deputado Hermeto.
Enquanto o governo do PT foi reprovado, enxotado, tomou cartão vermelho em primeiro turno,
o Ibaneis veio e fez justamente o contrário: Se elegeu em primeiro turno.
Há coisas que devem ser repensadas.
Pessoal, não podemos escarnecer quem nos ouve. Muito bem disse o deputado Joaquim Roriz
Neto que, graças a Deus, há as mídias sociais que estão por aí.
Eu fico me coçando, porque não quero entrar na pancada, não, mas há hora em que não há
jeito. Ouvir deputado do PT vir aqui falar de moral, de corrupção, de querer ensinar alguém? Pelo amor
de Deus! Hoje o parlamento americano está destruindo o governo do Brasil, pessoal. O parlamento dos
Estados Unidos está destruindo o governo do Brasil. E vem acusar os partidos?
Acusou o PL, o PP, mas não falou do PT, do escândalo do PT, do Waldomiro Diniz, do
Mensalão, da cassação do José Dirceu, do escândalo dos aloprados, da renúncia do Palocci, da prisão
da cúpula do PT, da faxina da Dilma na Lava Jato, da prisão dos ex-tesoureiros do PT, do atual
governo, do ministro das Comunicações que teria beneficiado a própria fazenda com uma emenda de
10 milhões. Esqueceu de falar do governo deles. Isso é brincar com a nossa cara, por favor! Vir aqui
bater no governo Ibaneis, e esquecer...
Veio falar de dengue, atacando o Ibaneis. Deixe-me falar: no governo Bolsonaro, toda a grande
mídia se consorciou para destruir o governo dele referente à questão da covid e das vacinas. Mas onde
está esse consórcio para falar da dengue no Brasil? Falar de dengue no Distrito Federal? É verdade que
estamos enfrentando uma situação difícil na saúde de Brasília, mas o que precisa ser repensada
mesmo é a saúde do Brasil. É a saúde do Brasil.
No governo do presidente Lula, do descondenado, o Brasil passa de 1.800.000 casos de
dengue, só nas primeiras semanas de 2024. A previsão, deputado Hermeto, é chegarmos ao final do
ano com mais de 5 milhões de casos de dengue. Já são mais de mil mortes. Este governo é um
governo genocida também. Porém, só sabe falar de Bolsonaro. Só sabe atacar o PL e o PP, deputado
Thiago Manzoni. Parece que o PT é o partido dos santos. É o partido das trevas, do Presidengue, do
Presimente. Não há como ficar calado nesta casa, por mais que respeito nós tenhamos.
Não vou atacar nunca o Agnelo. Ele é meu amigo pessoal. Eu não faria isso. Eu não sou
covarde.
Deputado Chico Vigilante, vossa excelência é uma pessoa que eu admiro muito. O senhor tem
anos de parlamento. O senhor precisa chamar esses meninos do PT que chegaram agora e pedir a eles
que tenham equilíbrio na fala.
Vamos visitar os hospitais. Eu vou com o senhor e não tenho vergonha, não. Eu fui ao Hospital
de Taguatinga, ao Hospital de Base, ao Hospital de Santa Maria. Deixe-me lhe falar uma coisa: eu
tenho plano de saúde, mas eu me consultei há duas semanas na UBS de Vicente Pires e quero
parabenizar os servidores daquela unidade. Eu não fiquei 30 minutos lá. Fui consultado, tomei vacina e
fui medicado. Eu fui à UBS para saber como está a saúde do Distrito Federal.
Aqui não há paladino da moral nem ninguém melhor do que os outros, não! Todos aqui
trabalham. Particularmente, eu sei que todos os 24 deputados trabalham, mas não venha um deputado
querer dar de bonzinho, porque está indo à saúde...
(Soa a campainha.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Para concluir, deputado Pastor Daniel de
Castro.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO (PP. Para breve comunicação. Sem revisão do
orador.) – Aqui peço respeito. Uma pessoa por quem tenho grande admiração é meu amigo pessoal –
e eu posso falar isso –Agnelo; mas, por favor, ele era médico e nem ele deu jeito na saúde.
Precisamos melhorar. O governador vai ter em mim uma pessoa que vai brigar por melhoria.
Vão ao Hospital de Taguatinga, vão ao segundo andar: todo reformado com emendas do deputado
Jorge Vianna e com minha emenda. Vão à oncologia de Taguatinga, onde, no governo passado, as
pessoas com câncer ficavam do lado de fora, no sol e na chuva. Está tudo reformado e com ar-
condicionado, fruto do trabalho deste governo. Agora, não escarneça da cara da população. Seja
sincero!
Vai bater no Ibaneis? Tome vergonha! Pense! Venha aqui falar do seu governo. Seu governo
está destruindo o Brasil. Chegou a 37% o índice de aprovação, o menor da história do Brasil. Se é para
brigar, está bom! Nós vamos comprar briga! Bateu no Ibaneis, agora, vai levar também, e nós vamos
mostrar os desmandos do governo federal – que são muitos. Se falarmos dos escândalos, das viagens,
da Janja...
(Soa a campainha.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Para encerrar, deputado. Por favor, deputado,
para encerrar.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO (PP. Para breve comunicação. Sem revisão do
orador.) – Mas é o que está acontecendo. Então, respeite o governo Ibaneis e o governo Celina.
Respeite!
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Pastor Daniel de Castro.
Eu vou insistir com as solicitações de uso da palavra. Eu vou até pedir para que consigamos
manter o nível de respeito aos colegas parlamentares, isso é extremamente importante. Se citar o
parlamentar, eu tenho que dar o direito de resposta.
(Discussão fora do microfone.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Citou ou não citou?
(Discussão fora do microfone.)
DEPUTADO GABRIEL MAGNO – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência por um
minuto.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO (PT. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, eu não ofendi
nenhum parlamentar nesta casa. Nunca! Em nenhum pronunciamento! Eu nunca ataquei nenhum
parlamentar no que faz ou deixa de fazer, nem nas posições políticas pessoalmente. Divirjo sempre na
política.
Deputado Pastor Daniel de Castro, eu aprendo muito com deputado Chico Vigilante. O
deputado Chico Vigilante é uma grande referência, não só do PT, mas da história política desta cidade.
Eu tenho muito orgulho de ser do PT, que tem o deputado Chico Vigilante como líder. Mas ele não
precisa me ensinar a me pronunciar no plenário. Eu também tenho história, eu também fui eleito e
represento, no meu mandato, eleitores que votaram no PT e confiaram no meu mandato. Eu vou
criticar o Ibaneis sempre. Pode rebater a minha fala, é o que eu quero. Eu não vi ainda ninguém
defender a gestão da saúde do Ibaneis.
Por fim, presidente, quero dizer que quem estava no show da Madonna é o governador do PL,
que deu, inclusive, 10 milhões de reais para o show acontecer. Eles vêm aqui com fake news, com um
monte de coisa...
(Soa a campainha.)
DEPUTADO GABRIEL MAGNO – Mas a verdade será estabelecida.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, eu solicito ao
deputado Pastor Daniel de Castro que peça desculpa à senhora Janja porque ela não estava
no show da Madonna. Se estivesse, não estaria cometendo nenhum crime. Mas ela preferiu estar com
o presidente Lula acompanhando a situação lá no Rio Grande do Sul.
A senhora Janja não foi ao show da Madonna. Quem estava lá era o Seif, senador da República
pelo estado de Santa Catarina. Agora, ele está dizendo que foi a esposa que o fez ir ao show. É um
cara meio covarde: na hora em que o negócio pega, ele joga a culpa em cima da mulher.
Deputado Pastor Daniel de Castro, a senhora Janja não estava assistindo ao show da Madonna
e, se estivesse assistindo, isso não seria nenhum crime.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Chico Vigilante.
O deputado Pastor Daniel de Castro foi citado.
Com a palavra o deputado Pastor Daniel de Castro.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO (PP. Para usar do direito de resposta. Sem revisão do
orador.) – Presidente, eu não preciso responder, não. Se a senhora Janja não estava, eu só retiro a
fala de que ela estava lá. Mas quero dizer que ela esbanja mesmo. Viaja o Brasil e o mundo todo com o
marido dela.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado.
Mais uma vez eu vou insistir com relação às solicitações de uso da palavra pela ordem, que
estão sendo muitas e longas. Precisamos balizar isso e o deputado que pede para usar a palavra pela
ordem, talvez, tenha que abrir mão da sua fala.
Passa-se aos
Comunicados de Parlamentares.
Concedo a palavra ao nobre deputado Ricardo Vale. Conforme lista de inscritos, na sequência,
usarão da palavra o deputado Max Maciel e a deputada Dayse Amarilio.
DEPUTADO RICARDO VALE (PT. Para breve comunicação. Sem revisão do orador.) – Senhor
presidente, senhoras e senhores deputados, primeiramente, quero me solidarizar com o deputado
companheiro de partido, o nosso presidente da Comissão de Educação, Saúde e Cultura, deputado
Gabriel Magno, que vem desempenhando um papel à frente da comissão, nesta casa, que orgulha a
todos nós.
Ele é um dos deputados mais jovens desta casa. Deputados, estou falando com deputado
Gabriel Magno. Eu estou elogiando a atuação dele nesta casa, como um dos novos parlamentares, um
jovem do meu partido, uma pessoa cuja atuação tem me dado muito orgulho. Ele faz uma oposição
firme, responsável e respeitosa.
Vossa excelência tem feito uma oposição firme e com muito respeito, à frente de uma comissão
importante, fiscalizando a saúde pública do Distrito Federal, fiscalizando a educação do Distrito Federal.
Acho que é por isso que vossa excelência tem sido muito atacado aqui.
Eu estive com vossa excelência em algumas visitas em hospitais. Estive em algumas audiências
com vossa excelência. Os temas que vossa excelência levanta são da maior importância para o povo do
Distrito Federal.
Vossa excelência – assim como muitos deputados, assim como eu – é um deputado de
oposição. Temos que fiscalizar mesmo! Temos que fiscalizar, temos que denunciar e temos que falar.
Não há que ter medo de falar.
Eu fico surpreso, porque vi alguns deputados falarem tão mal do governo Agnello, falarem tão
mal do governo Rollemberg, que, se eu tivesse uma avaliação tão ruim, eu teria saído da base do
governo em 1 mês. Porém, esses deputados ficaram 4 anos, deputado Chico Vigilante, com essa
avaliação tão ruim do governo Agnello. Se era tão ruim assim o governo Agnello, se era tão ruim assim
a saúde, por que não saíram antes? Esperaram acabar o mandato para depois procurar outro caminho.
É muito ruim esse debate que está sendo feito aqui. Oposição é para fazer oposição, mesmo.
Situação é para ajudar o governo quando pode. Aliás, a oposição tem ajudado muito. Nós da oposição,
os 6 deputados, temos ajudado muito o governo. Eu não entendi essa coisa orquestrada que vi hoje,
todo o ataque que vossa excelência sofreu de vários parlamentares, que até mesmo citaram vossa
excelência.
Então, eu quero me solidarizar com vossa excelência e dizer que continue firme. Vossa
excelência está incomodando pelo seu trabalho, pela sua capacidade, pela sua competência de fazer
oposição nesta casa. Não arrede o pé, continue firme! Parabéns pela sua atuação. Conte sempre
conosco. Sei que muitos desses parlamentares que hoje falaram mal de vossa excelência o respeitam e
têm admiração pelo seu trabalho, porque eles falam isso. Mas hoje, não sei por quê, houve todo esse
ataque contra vossa excelência. Eu espero que construamos uma relação mais respeitosa entre nós.
Também não poderia deixar de falar que eu estou muito feliz, assim como o povo do Distrito
Federal, com o governo Lula e a atenção que ele tem dado ao Distrito Federal. Temos acompanhado os
recursos e as obras do PAC. O governo Ibaneis começou a terceira faixa em Planaltina e, no dia em
que o governador fez o lançamento dela, já anunciou que os recursos do BRT Norte estão garantidos
pelo governo federal. A saída norte vai ganhar o BRT Norte, além da terceira faixa que foi iniciada.
Portanto, ela vai ficar muito melhor.
Eu tenho muito orgulho de que, em nosso mandato, em janeiro e fevereiro do ano passado,
fizemos um abaixo-assinado e colhemos assinaturas justamente para pedir essas 2 obras. Nós o
entregamos ao Governo do Distrito Federal para que fizesse a terceira faixa. Sobre o BRT Norte, o
governador Ibaneis anunciou que já está tudo certo com o governo federal. Este também foi um
compromisso do governo Lula: fazer essa obra na saída norte.
Além disso, o governo Lula tem ajudado o Distrito Federal na educação: anunciou o IFB de
Sobradinho II e lançou o IFB do Sol Nascente. Isso prova que o governo federal, que o governo do PT,
que o governo Lula não faz diferenciação. O Lula está lá no Rio Grande do Sul dando exemplo do que é
fazer política: chamou o governo, chamou a prefeitura e está trabalhando. O governo federal está
investindo, tentando minimizar o sofrimento daquele povo. É assim que se trabalha.
No Distrito Federal é a mesma coisa: de vez em quando, ouvimos o governador Ibaneis e os
deputados da base falando mal do governo Lula, do Lula, do PT, mas o governo federal continua
mandando recursos e mais recursos ao Governo do Distrito Federal para este trabalhar em prol da
população local.
Então, está de parabéns o governo Lula, está de parabéns o governo federal por ter essa
atenção especial com o Governo do Distrito Federal e com o governo de todos os estados. É assim que
se governa: ouvindo todos, pegando as demandas da população e tentando resolver o problema,
independentemente das nossas diferenças político-partidárias.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Ricardo Vale.
DEPUTADO ROBÉRIO NEGREIROS – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO ROBÉRIO NEGREIROS (PSD. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, só
quero fazer uma pequena correção, com todo respeito ao deputado Ricardo Vale: esse dinheiro não foi
do governo federal. É um dinheiro oriundo do BNDES, que é um banco. E o Distrito Federal é que
paga. Vou só corrigir sua colocação: acabou de ser confirmado pela Casa Civil que o dinheiro não é do
governo federal, o dinheiro é do BNDES.
DEPUTADO RICARDO VALE – Qual?
DEPUTADO ROBÉRIO NEGREIROS – O dinheiro do empréstimo, esse que vossa excelência
citou.
DEPUTADO RICARDO VALE – Do BRT?
DEPUTADO ROBÉRIO NEGREIROS – O que é do BNDES.
DEPUTADO RICARDO VALE – Não. Os recursos da terceira faixa são do Governo do Distrito
Federal, de empréstimos do BNDES. Os do BRT Norte são do PAC, do governo federal.
DEPUTADO ROBÉRIO NEGREIROS – Mas o outro que vossa excelência mencionou e disse que
era do governo federal é do BNDES, que é um banco – e quem paga é o Estado.
DEPUTADO RICARDO VALE – Não. Não falei isso, deputado. Eu falei que o recurso da terceira
faixa, a obra que o governador Ibaneis lançou no final da semana passada, em Planaltina, é do
Governo do Distrito Federal. Porém, os do BRT Norte, que o governador Ibanes anunciou, são do
governo federal, do PAC.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputados.
Concedo a palavra à deputada Dayse Amarilio.
DEPUTADA DAYSE AMARILIO (PSB. Para breve comunicação. Sem revisão da oradora.) –
Senhor presidente, obrigada. Eu estava ouvindo a discussão sobre a saúde, uma discussão que faz
parte da minha vida há mais de 2 décadas.
Antes de entrar nesse assunto, eu queria agradecer a vossa excelência e dizer que hoje
abrimos a sala da Procuradoria da Mulher, no primeiro andar, sala 1.52. A Procuradoria da Mulher vai
ficar aberta todos os dias, com servidoras que vão acolher mulheres não só desta casa, mas de todo o
Distrito Federal. Isso é uma vitória para esta instituição e uma vitória para vossa excelência, que tem
sido um presidente que dá muita voz às mulheres.
Queria também parabenizar os vários colegas que tenho dentro da Força Nacional do SUS,
mandar-lhes uma saudação e um abraço muito caloroso. Tenho vários amigos que estão no Rio Grande
do Sul. É uma tragédia que temos visto e pela qual sofremos juntos. Quero me solidarizar com aquelas
famílias. Quero agradecer também aos bombeiros e ao pessoal da Defesa Civil, inclusive os do Distrito
Federal, que foram encaminhados para lá.
Estou no serviço público há 23 anos, meu sonho era ser enfermeira. Realizei o meu sonho e
vou dizer para vocês: saúde é algo, realmente, muito complexo, muito complicado, mas me sinto muito
confortável para apontar algumas coisas, até porque, deputado Ricardo Vale, esse é o nosso papel
mesmo. Estamos falando do Distrito Federal e somos deputados distritais. É natural e é dever do
deputado distrital fazer o que está na Constituição – não só legislar, fiscalizar e representar. Eu digo
isso com muita propriedade, porque vou falar de coisas que eu vivo e que sei que poderíamos resolver
numa grande força-tarefa.
A saúde é algo complexo e precisa, realmente, de soluções de médio e longo prazo. São
soluções que requerem pactuações muito complexas, mas que podem trazer melhoria. Elas passam
pelos servidores. Eu falo isso porque há, por exemplo, o déficit de técnico de enfermagem apresentado
ontem, que é de quase 6 mil.
Eles trouxeram um dossiê que mostra que há aposentadorias e vacâncias que não estão sendo
repostas. Não existe um cronograma de nomeação. Na LDO, há o compromisso de nomear apenas 200
pessoas – com um déficit de 6 mil! Então precisamos, como casa legislativa, falar da derrubada do veto
ao cronograma de nomeação. Além disso, precisamos falar da importância da atenção primária, pois
sabemos que, nas áreas mais vulneráveis, precisamos de equipes consistidas. Mas não conseguimos ter
um cronograma de nomeação de agente comunitário de saúde. Até agora não temos o
encaminhamento do projeto de lei que foi pactuado no grupo de trabalho sobre os agentes
comunitários de saúde.
Nós estamos vivendo numa epidemia de dengue!
Há problemas com os servidores adoecidos, que estão fazendo o chamado TPD. Eu brinco ao
falar que a sigla significa tudo por dinheiro, mas os servidores nem fazem mais o TPD por causa do
dinheiro; eles fazem por compromisso. A verdade, a realidade é que os servidores estão adoecidos.
Eles não conseguem nem fazer mais TPD.
Existe um problema com a saúde mental. Há pacientes que estão há dias na UPA, quando era
para ficarem apenas por 24 horas. Eles estão lá porque não há Caps.
Há também o problema do transporte sanitário. Não há ambulância rodando por falta de
contrato de manutenção. E nós temos diversos equipamentos!
Isso se repete, mas nós precisamos resolver. Não adianta falar do passado, do presente e do
futuro sem querer resolver o presente e o futuro.
Acho que é nosso papel trazer isso e trazer soluções. Eu faço aqui esse compromisso. Eu tenho
sido uma oposição muito coerente nesse sentido, pois em tudo que falo, aponto o que pode ser
melhorado, mostrando algumas soluções que podem ser pactuadas.
Acho que esse é o nosso dever para com o Distrito Federal, independentemente do partido em
que estivermos. Por quê? Porque saúde é algo que não pode esperar.
Então, presidente, precisamos falar de hospitais vocacionados; de emendas que, às vezes, são
devolvidas; de problemas existentes em contratos e da questão do Iges, sobre a qual todo mundo já
falou muito.
Na última prestação de contas do Iges, foram 8 horas de prestação de contas. Eu e a deputada
Paula Belmonte pedimos o detalhamento das dívidas do Iges, porque há dívidas que não foram
esclarecidas e dívidas que, inclusive, o Tribunal de Contas está avaliando para ver se vão ser pagas ou
não. Precisamos destrinchar isso. O Iges é um grande problema que ainda não mostrou solução, que
ainda não foi resolvido. A minha luta vai ser para que o Iges não cresça e para que haja uma
pactuação pela saúde do Distrito Federal, que está pedindo socorro.
Obrigada, presidente. Conte sempre conosco para lutar pela saúde.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputada Dayse Amarilio.
Concedo a palavra ao deputado Max Maciel. (Pausa.)
Obrigado, deputado Max Maciel, que, de forma muito elegante, abriu mão da palavra para que
possamos iniciar a votação.
Sendo assim, declaro encerrados os Comunicados de Parlamentares.
Dá-se início à
ORDEM DO DIA.
(As ementas das proposições foram reproduzidas de acordo com a Ordem do Dia disponibilizada pela
Secretaria Legislativa/CLDF.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Consulto os líderes se há acordo para superar
o sobrestamento dos 93 vetos da Ordem do Dia e votar as demais proposições das sessões ordinária
extraordinária. (Pausa.)
Não havendo manifestação em contrário, vamos ao primeiro item a ser apreciado.
Item nº 101:
Discussão e votação, em primeiro turno, do Projeto de Resolução nº 37/2024, de autoria da
Mesa Diretora, que “Altera o Regimento Interno da Câmara Legislativa do Distrito Federal e dá outras
providências”.
A proposição não recebeu parecer das comissões. Foram apresentadas 3 emendas de plenário.
Foi retirada a Emenda nº 2. A Comissão de Constituição e Justiça deverá se manifestar sobre o projeto
e as emendas.
Solicito ao presidente da Comissão de Constituição e Justiça, deputado Thiago Manzoni, que
designe relator para a matéria ou avoque a relatoria.
DEPUTADO THIAGO MANZONI – Senhor presidente, avoco a relatoria.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Solicito ao relator, deputado Thiago Manzoni,
que emita parecer da Comissão de Constituição e Justiça sobre a matéria.
DEPUTADO THIAGO MANZONI (PL. Para emitir parecer. Sem revisão do orador.) – Senhor
presidente, senhoras e senhores deputados, o parecer da CCJ é pela admissibilidade da proposição,
com o acolhimento das Emendas nºs 1 e 3, na medida em que a Emenda nº 2 foi cancelada.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Thiago Manzoni.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer está aprovado com a presença de 21 deputados.
Acolhendo o pedido do deputado Chico Vigilante, solicito que as senhoras e os senhores
deputados registrem a presença nos terminais para recomposição do quórum.
(Procede-se à verificação do quórum por meio do painel eletrônico.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Estão presentes 14 deputados, havendo,
portanto, quórum regimental.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE – Presidente, eu pedi isso para que não paire dúvida alguma.
Há 14 deputados presentes.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Não há mais ninguém para votar? Não iremos
votar nada porque não há quórum.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE – (Fora do microfone.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Mas não para votar o regimento. (Pausa.)
O Regimento pode? (Pausa.) O que não pode votar é a PELO.
Em discussão. (Pausa.)
Concedo a palavra ao deputado Robério Negreiros.
DEPUTADO ROBÉRIO NEGREIROS (PSD. Para discutir. Sem revisão do orador.) – Presidente,
queria só confirmar se a emenda foi retirada.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra à deputada Dayse
Amarilio.
DEPUTADA DAYSE AMARILIO (PSB. Para discutir. Sem revisão da oradora.) – Presidente, eu
queria agradecer, pois, ontem, na reunião dos deputados, fizemos um compromisso, conduzido por
vossa excelência, para fazer a retirada da emenda apresentada pelas parlamentares.
Eu quero dizer, também, da condução e, também, do acordo que fizemos ontem entre os
parlamentares para que, na próxima condução da mesa, tenhamos as 2 mulheres garantidas em um
acordo de cavalheiros. Eu quero agradecer a condução de vossa excelência e dos parlamentares. Acho
que foi uma conversa importante, pois fomos ouvidas. Acho importante trazer isso para o plenário, mas
quero já avisar que a emenda foi retirada, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputada Dayse Amarilio.
Retifico: o parecer da CCJ foi aprovado com a presença de 14 deputados.
Solicito ao relator da Mesa Diretora, deputado Martins Machado, que emita parecer sobre a
matéria.
DEPUTADO MARTINS MACHADO (REPUBLICANOS. Para emitir parecer. Sem revisão do
orador.) – Presidente, o parecer é pelo acatamento das Emendas nºs 1 e 3.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Até o parecer do deputado Martins Machado é
objetivo, meu Deus. Eu vou te dar um título de cidadão honorário, deputado Martins Machado, pois
você merece. Cidadão honorário da Câmara Legislativa do Distrito Federal.
Esse é bom. Fala pouco e fala bem.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer está aprovado com a presença de 14 deputados.
Discussão e votação do Projeto de Resolução nº 37/2024, em primeiro turno. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Peço à assessoria da mesa que abra o painel de votações.
Em votação.
Os deputados que votarem “sim” estarão aprovando o projeto; os que votarem “não” estarão
rejeitando-o.
Solicito às senhoras e aos senhores deputados que registrem o voto nos terminais.
Votação aberta.
(Procede-se à votação pelo processo eletrônico.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Votação encerrada.
A presidência vai anunciar o resultado da votação: 13 votos favoráveis. Houve 11 ausências.
Está aprovado.
Vamos apreciar moções e requerimentos em bloco.
Item nº 149:
Discussão e votação, em turno único, do Requerimento nº 1.333/2024, de autoria do Deputado
Iolando, que “Requer a realização de Audiência Pública para debater a respeito das gratificações dos
diretores e vice-diretores da rede pública do Distrito Federal”.
Item nº 150:
Discussão e votação, em bloco, em turno único, das seguintes:
– Moção nº 758/2024, de autoria da Deputada Jaqueline Silva, que apresenta “Moção de
Louvor pelos relevantes serviços prestados à população do Distrito Federal, às agraciadas abaixo
descritas, a serem entregues durante a 5ª Semana Legislativa pela Mulher”;
– Moção nº 759/2024, de autoria do Deputado Roosevelt, que “Manifesta votos de louvor e
parabeniza as mulheres que especifica, pelos relevantes serviços prestados à população do Distrito
Federal”;
– Moção nº 760/2024, de autoria do Deputado Eduardo Pedrosa, que “Manifesta votos de
louvor e parabeniza as mulheres que especifica, pelos relevantes serviços prestados à população do
Distrito Federal”;
– Moção nº 761/2024, de autoria da Deputada Paula Belmonte, que “Parabeniza e manifesta
votos de louvor às mulheres que especifica, pelos relevantes serviços prestados à população do Distrito
Federal na ocasião da 5ª Semana Legislativa pela Mulher”;
– Moção nº 762/2024, de autoria da Deputada Paula Belmonte, que “Parabeniza e manifesta
votos de louvor aos escoteiros que especifica, em razão de suas atividades social, moral e educativa
aos jovens do Distrito Federal”;
– Moção nº 763/2024, de autoria do Deputado Max Maciel, que “Parabeniza e homenageia as
pessoas que especifica, pela significativa contribuição para a valorização e importância das
trabalhadoras domésticas e pela luta por direitos”;
– Moção nº 764/2024, de autoria do Deputado Roosevelt, que “Reconhece e apresenta votos
de louvor ao 2º Sargento Marcos Jenuíno de Oliveira, do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito
Federal, pelo profissionalismo e dedicação demonstrados na brilhante atuação ao salvar a vida de uma
criança”;
– Moção nº 765/2024, de autoria do Deputado Gabriel Magno, que “Manifesta Votos de Louvor
pelos relevantes serviços prestados à população do Distrito Federal, às agraciadas abaixo descritas, a
serem entregues durante a 5ª Semana legislativa pela Mulher”;
– Moção nº 766/2024, de autoria do Deputado Thiago Manzoni, que “Parabeniza e manifesta
votos de louvor às mulheres que especifica, pelos relevantes serviços prestados ao Distrito Federa”;
– Moção nº 767/2024, de autoria do Deputado Max Maciel, que “Parabeniza e homenageia as
pessoas que especifica pelos relevantes serviços prestados à população do Distrito Federal, a serem
entregues durante a 5ª Semana Legislativa pela Mulher”.
Moções extrapauta:
– Moção nº 768/2024, de autoria do Deputado Thiago Manzoni, que “requer moção de apoio
ao Congresso Nacional, a fim de que seja desagravado o Conselho Federal de Medicina – CFM quanto
às ofensas recebidas em razão da publicação da Resolução CFM n. 2.378/2024”;
– Moção nº 770/2024, de autoria do Deputado Ricardo Vale, que “Manifesta louvor às mulheres
adiante nominadas pelos relevantes serviços prestados às causas femininas”;
– Moção nº 771/2024, de autoria do Deputado Martins Machado, que “manifesta votos de
Louvor e homenageia lideranças e autoridades que especifica, pelos excelentes serviços prestados à
população do Varjão”;
– Moção nº 772/2024, de autoria do Deputado Martins Machado, que “manifesta votos de
Louvor e homenageia Cronistas Esportivos do Distrito Federal, pelos excelentes serviços prestados ao
esporte do DF”;
– Moção nº 774/2024, de autoria do Deputado Max Maciel, que “reconhece e apresenta Votos
de Louvor ao Embaixador Ahamed Mulay Ali Hamadi”;
– Moção nº 775/2024, de autoria do Deputado Robério Negreiros, que “parabeniza e manifesta
votos de louvor às mulheres que especifica, pelos relevantes serviços prestados à população do Distrito
Federal na ocasião da 5ª Semana Legislativa pela Mulher”;
– Moção nº 776/2024, de autoria do Deputado Pastor Daniel de Castro, que “manifesta
solidariedade ao Rio Grande do Sul pelas enchentes devastadoras”;
– Moção nº 777/2024, de autoria do Deputado Fábio Félix, “Moção de Louvor pelos relevantes
serviços prestados à população do Distrito Federal, às agraciadas abaixo descritas, a serem entregues
durante a 5ª Semana Legislativa pela Mulher”;
– Moção nº 778/2024, de autoria do Deputado Fábio Félix, que “parabeniza e manifesta votos
de louvor e aplausos a todos os homenageados na Audiência Pública em alusão ao dia do Assistente
Social, a ser realizada no dia 16 de maio de 2024, às 10:00 horas, no Plenário da CLDF”;
– Moção nº 779/2024, de autoria do Deputado Pastor Daniel de Castro, que “parabeniza e
manifesta votos de louvor às mulheres que especifica, pelos relevantes serviços prestados à população
do Distrito Federal na ocasião da 5ª Semana Legislativa pela Mulher”;
– Moção nº 780/2024, de autoria do Deputado Jorge Vianna, que “parabeniza e manifesta
votos de louvor, aos profissionais de saúde que especifica, pelos relevantes serviços prestados à
população do Distrito Federal, em ocasião do Dia Internacional da Enfermagem – Semana Brasileira da
Enfermagem”;
– Moção nº 781/2024, de autoria do Deputado Jorge Vianna, que “parabeniza e manifesta
votos de louvor, aos profissionais de saúde que especifica, pelos relevantes serviços prestados à
população do Distrito Federal, em ocasião do Dia Internacional da Enfermagem - Semana Brasileira da
Enfermagem”;
– Moção nº 782/2024, de autoria do Deputado Jorge Vianna, que “parabeniza e manifesta
votos de louvor, a Solange Nery, pelos relevantes serviços prestados à população do Distrito Federal,
em ocasião do Dia Internacional da Enfermagem - Semana da Enfermagem Brasileira”;
– Moção nº 783/2024, de autoria do Deputado Martins Machado, que “manifesta votos de
louvor e homenageia colaboradores do Centro Olímpico e Paralímpico que especifica, pelos excelentes
serviços prestados à população do Riacho Fundo I- RA XVII”;
– Moção nº 784/2024, de autoria da Deputada Dayse Amarilio, que “parabeniza e manifesta
votos de louvor às pessoas que especifica, pelos relevantes serviços prestados à Região Administrativa
do Guará (RA-X), em ocasião da solenidade em homenagem ao seu 55º aniversário”.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Em discussão os requerimentos e as moções.
(Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam os requerimentos e as moções permaneçam como estão; os que
forem contrários queiram manifestar-se. (Pausa.)
As moções e os requerimentos estão aprovados com a presença de 13 deputados.
As matérias seguem a tramitação regimental.
Convoco, nos termos do art. 120 do Regimento Interno e em atendimento ao Requerimento nº
1.099/2024, as senhoras e os senhores deputados para a sessão extraordinária de hoje com início
imediato após a sessão ordinária para a discussão e votação, em segundo turno, do seguinte item:
– Projeto de Resolução nº 37/2024, de autoria da Mesa Diretora, que “Altera o Regimento
Interno da Câmara Legislativa do Distrito Federal e dá outras providências”.
Nada mais havendo a tratar, declaro encerrada a presente sessão ordinária.
(Levanta-se a sessão às 18h13min.)
Observação: Nestas notas taquigráficas, os nomes próprios ausentes de sites governamentais oficiais foram reproduzidos de
acordo com a lista disponibilizada pelo Cerimonial desta casa ou pelo gabinete do deputado autor do requerimento de realização
deste evento.
Siglas com ocorrência neste evento:
BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social
BRB – Banco de Brasília
Caps – Centro de Atenção Psicossocial
CBN – Central Brasileira de Notícias
CEOF – Comissão de Economia, Orçamento e Finanças
CLDF – Câmara Legislativa do Distrito Federal
CMI – Coordenadoria de Modernização e Informática
Cras – Centro de Referência de Assistência Social
CT – Tomografia computadorizada
ESG – Environmental, Social, Governance; em português, Meio Ambiente, Social e Governança
FAB – Força Aérea Brasileira
Fascal – Fundo de Assistência à Saúde dos Deputados Distritais e Servidores da Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ibope – Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística
IFB – Instituto Federal de Brasília
Iges-DF – Instituto de Gestão Estratégia de Saúde do Distrito Federal
Incra – Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária
LDO – Lei de Diretrizes Orçamentárias
MST – Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra
MTST – Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto
PAC – Programa de Aceleração do Crescimento
PDOT – Plano Diretor de Ordenamento Territorial
PET – Em português, Tomografia por Emissão de Pósitrons
PLE – Processo Legislativo Eletrônico
SEI – Sistema Eletrônico de Informações
Seleg – Secretaria Legislativa
Sindivacs-DF – Sindicato dos Agentes de Vigilância Ambiental em Saúde e Agentes Comunitários de Saúde do Distrito Federal
SLU-DF – Serviço de Limpeza Urbana do Distrito Federal
SUS – Sistema Único de Saúde
TPD – Trabalho em Período Definido
UBS – Unidade Básica de Saúde
Uniceplac – Centro Universitário do Planalto Central Apparecido dos Santos
Unieuro – Centro Universitário Euro-Americano
UPA – Unidade de Pronto Atendimento
UTI – Unidade de Terapia Intensiva
As proposições constantes da presente ata circunstanciada podem ser consultadas no portal da CLDF.
Documento assinado eletronicamente por MIRIAM DE JESUS LOPES AMARAL - Matr. 13516, Chefe do
Setor de Registro e Redação Legislativa, em 08/05/2024, às 18:15, conforme Art. 22, do Ato do Vice-
Presidente n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de
outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 1656228 Código CRC: EC7B0E4B.
DCL n° 037, de 21 de fevereiro de 2024
Avisos - Contratos 1/2024
APOSTILAMENTO
Brasília, 19 de fevereiro de 2024.
AVISO DE APOSTILAMENTO
O SECRETÁRIO-GERAL DO GABINETE DA MESA DIRETORA DA CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO
FEDERAL, no uso da atribuição que lhe foi delegada por meio do disposto no inciso XII, do art. 1º, do
Ato do Presidente nº 255, de 2023, publicado no DCL nº 87, de 25/04/2023, torna público que, de
acordo com a Cláusula Décima Terceira do Contrato-PG nº 02/2023-NPLC, celebrado entre a Câmara
Legislativa do Distrito Federal (Contratante) e a empresa SEFIX – GESTÃO DE PROFISSIONAIS LTDA.
(Contratada), e com o art. 40, XI, c/c art. 55, III, da Lei 8.666/93, o valor total do contrato fica
reajustado para R$ 2.777.527,20 (dois milhões, setecentos e setenta e sete mil quinhentos e vinte e
sete reais e vinte centavos), conforme documentos constantes dos autos do processo nº 00001-
00032065/2022-18. O valor mensal majorado do contrato passa a produzir efeitos financeiros a partir de
01 de dezembro de 2023, para os custos referentes aos materiais, e a partir de 01 de janeiro de 2024,
para os custos relativos à mão de obra. PEDRO HENRIQUE MEDEIROS DE ARAÚJO – Secretário-Geral /
Ordenador de Despesa.
Repactuação - Convenção Coletiva de Trabalho SINDISERVIÇOS-DF/2024
Valor mensal atual R$ 218.162,50
Valor anual atual R$ 2.617.950,00
Demonstrativo dos valores atuais e repactuados Valor mensal repactuado R$ 231.460,60
Valor total repactuado R$ 2.777.527,20
Valor retroativo devido R$ 13.019,09
PEDRO HENRIQUE MEDEIROS DE ARAÚJO
Secretário-Geral/Ordenador de Despesa
Documento assinado eletronicamente por PEDRO HENRIQUE MEDEIROS DE ARAUJO - Matr.
24067, Secretário(a)-Geral da Mesa Diretora, em 19/02/2024, às 18:51, conforme Art. 22, do Ato do
Vice-Presidente n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de
outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 1545455 Código CRC: AE63CCE1.
DCL n° 037, de 21 de fevereiro de 2024
Avisos - Sindical/ASSECAM 1/2024
EDITAL DE CONVOCAÇÃO
EDITAL DE CONVOCAÇÃO ASSEMBLEIA GERAL DA ASSECAM/DF
O Presidente da Associação dos Servidores, Ex-Servidores e Pensionistas da
Câmara Legislativa do Distrito Federal (ASSECAM/DF), no uso de suas atribuições,
atendendo determinação do art. 29, “b” do Estatuto, CONVOCA todos os associados,
em pleno gozo de seus direitos, para Assembleia Geral Extraordinária a ser realizada
no dia 29 de março de 2024 (quinta-feira), por meio eletrônico, via aplicativo TEAMS
https://teams.live.com/meet/9336439539265?p=zIFLwRaEoaqF5ThM, às 14h00min
em primeira chamada e 14h30min, em segunda chamada, para deliberarem sobre os
seguintes assuntos: 1) prestação de contas (art. 27, “f” do Estatuto); 2) discussão e
votação da proposta orçamentária (art. 43, “r” Estatuto); 3) assuntos gerais.
Brasília, 20 de fevereiro de 2024.
VALQUIRIO CAVALCANTE
Presidente da ASSECAM
ASSOCIAÇÃO DOS SERVIDORES, EX-SERVIDORES E PENSIONISTAS DA CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL
Praça Municipal - Quadra 2 - Lote 5 – Térreo Inferior CEP: 70.094-902
Fone: (61) 3348-9278 / e-mail: assecamdf@yahoo.com.br
DCL n° 038, de 22 de fevereiro de 2024
Designação de Relatorias 1/2024
CESC
DESIGNAÇÃO DE RELATORES - CESC
De ordem do Presidente da Comissão de Educação, Saúde e Cultura, Deputado Gabriel
Magno, nos termos do Art. 78, inciso VI, do Regimento Interno da CLDF, informo que as proposições a
seguir relacionadas foram distribuídas aos membros desta Comissão para proferirem parecer.
PRAZO PARA PARECER: 10 dias úteis.
DEPUTADO DEPUTADA DEPUTADO DEPUTADO DEPUTADO
GABRIEL DAYSE JORGE RICARDO THIAGO
MAGNO AMARÍLIO VIANNA VALE MANZONI
PL 685/2023 PL 542/2023 PL 723/2023 PL 707/2023 PL 712/2023
PL 713/2023 PL 656/2023 PL 761/2023 PL 780/2023 PL 776/2023
PL 720/2023 PL 757/2023 PL 755/2023 PL 756/2023 PL 729/2023
PL 759/2023 PL 742/2023 - PL 803/2023 PL 753/2023
PL 731/2023 PL 81/2023 - - PL 802/2023
PL 733/2023 PL 806/2023 - - -
PL 805/2023 - - - -
PL 811/2023 - - - -
PL 812/2023 - - - -
PL 833/2023 - - - -
PRAZO PARA PARECER: 1 dia útil.
DEPUTADO
GABRIEL
MAGNO
PL 749/2023
MÔNICA DE SOUZA SANTOS
Secretária da Comissão de Educação, Saúde e Cultura
Documento assinado eletronicamente por MONICA DE SOUZA SANTOS - Matr. 24121, Secretário(a) de
Comissão, em 21/02/2024, às 11:57, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019, publicado
no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 1548293 Código CRC: 47EDA2D4.