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DCL n° 165, de 11 de agosto de 2025

Convocações 1/2025

CDDHCLP

CONVOCAÇÃO - CDDHCLP
O presidente da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos, Cidadania e Legislação Participativa,
Deputado Fábio Felix, no uso de suas atribuições regimentais, convoca os senhores deputados, membros
desta Comissão, para a 1ª Reunião Ordinária de 2025, a realizar-se no dia 13 de agosto de 2025, quarta-
feira, às 14 horas, na Sala de Reunião das Comissões Pedro de Souza Duarte.
O presidente da comissão solicita que, na impossibilidade de comparecimento dos titulares, sejam
convocados os respectivos suplentes, para fins de substituição.
Brasília, 7 de agosto de 2025.
DANIELLE DE PAULA BENÍCIO DA SILVA SANCHES
Secretária da Comissão
Documento assinado eletronicamente por DANIELLE DE PAULA BENICIO DA SILVA - Matr.
23647, Secretário(a) de Comissão, em 08/08/2025, às 10:36, conforme Art. 30, do Ato da Mesa Diretora
n° 51, de 2025, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 62, de 27 de março de 2025.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 2266525 Código CRC: 5F4F8ECF.
... CONVOCAÇÃO - CDDHCLP O presidente da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos, Cidadania e Legislação Participativa,Deputado Fábio Felix, no uso de suas atribuições regimentais, convoca os senhores deputados, membrosdesta Comissão, para a 1ª Reunião Ordinária de 2025, a realizar-se no dia 13 de agosto de 2025, ...
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DCL n° 165, de 11 de agosto de 2025

Despachos 1/2025

Ordenador de Despesas

DESPACHO
DESPACHO DO ORDENADOR DE DESPESA
PROCESSO 00001-00025374/2025-76. CREDOR: 885.***.***-15 - FABIANA ALVES RODRIGUES. ASSUNTO:
Reconhecimento de dívida de exercício anterior do ano de 2024 (7 meses de RRA), decorrente da revisão do
adicional por tempo de serviço (ATS) gerada por averbação de tempo de serviço, conforme Portaria-DGP n°
289/2025, republicada no DCL de 25/07/2025 (SEI 2249381), Cálculo ATS (SEI 2254983), Despacho SEPAG
(SEI 2254992), Declaração DGP (SEI 2259270), Despacho DGP (SEI 2261597) e Despacho DAF (SEI
2262329). (Classificação orçamentária: 31.90.92-11). VALOR: R$ 1.573,97 (Um Mil e Quinhentos e Setenta e
Três Reais e Noventa e Sete Centavos). PROGRAMA DE TRABALHO: 01.122.8204.8502 - ADMINISTRAÇÃO
DE PESSOAL. ELEMENTO DE DESPESA: 3190-92 - DESPESAS DE EXERCÍCIOS ANTERIORES.
RECONHECEMOS A DÍVIDA E AUTORIZAMOS A REALIZAÇÃO DA DESPESA, determino a emissão da Nota de
Empenho, da Nota de Lançamento e da Ordem Bancária em favor do credor e no valor especificado.
JOÃO MONTEIRO NETO
Documento assinado eletronicamente por JOAO MONTEIRO NETO - Matr. 24064, Secretário(a)-Geral da
Mesa Diretora, em 08/08/2025, às 16:26, conforme Art. 30, do Ato da Mesa Diretora n° 51, de 2025,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 62, de 27 de março de 2025.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 2268751 Código CRC: F8BB8498.
... DESPACHO DESPACHO DO ORDENADOR DE DESPESA PROCESSO 00001-00025374/2025-76. CREDOR: 885.***.***-15 - FABIANA ALVES RODRIGUES. ASSUNTO:Reconhecimento de dívida de exercício anterior do ano de 2024 (7 meses de RRA), decorrente da revisão doadicional por tempo de serviço (ATS) gerada por averbação de tempo de serv...
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DCL n° 165, de 11 de agosto de 2025

Extratos - CLDF - Saúde 1/2025

EXTRATO DE TERMO DE CREDENCIAMENTO
Brasília, 06 de agosto de 2025.
Processo SEI n.º 00001-00025258/2025-57. Contrato nº 61/2025, firmado entre: Fundo de Assistência à
Saúde dos Deputados Distritais e Servidores da Câmara Legislativa do Distrito Federal – FASCAL e a LAÇOS
SAÚDE S.A.
, CNPJ: 37.893.871/0001-91. Vigência: 60 (sessenta) meses, a contar da data da publicação
do Extrato deste Termo de Credenciamento no Diário Oficial do Distrito Federal - DODF. Objeto: prestação
de serviços de assistência domiciliar (
home care
). Recursos: Fonte (100); Elemento de Despesa (3390-39).
Nota de Empenho N° 2025NE01114; Valor da Nota de Empenho: R$ 100,00 (cem reais). Datada de
02/07/2025; Legislação: Lei 14.133/2021 e alterações. Partes: pelo FASCAL, Sr. Geovane de Freitas
Oliveira e, pela Credenciada, Sra. Martha Regina de Oliveira.
Documento assinado eletronicamente por GEOVANE DE FREITAS OLIVEIRA - Matr. 24088, Diretor(a)
do Fascal, em 06/08/2025, às 18:45, conforme Art. 30, do Ato da Mesa Diretora n° 51, de 2025, publicado no
Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 62, de 27 de março de 2025.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 2265553 Código CRC: 04BFB4AE.
... EXTRATO DE TERMO DE CREDENCIAMENTO Brasília, 06 de agosto de 2025.Processo SEI n.º 00001-00025258/2025-57. Contrato nº 61/2025, firmado entre: Fundo de Assistência àSaúde dos Deputados Distritais e Servidores da Câmara Legislativa do Distrito Federal – FASCAL e a LAÇOSSAÚDE S.A., CNPJ: 37.893.871/0001-91. Vigê...
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DCL n° 165, de 11 de agosto de 2025 - Suplemento

Ata Circunstanciada Sessão Ordinária 59/2025

ATA DE SESSÃO PLENÁRIA

3ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 9ª LEGISLATURA

ATA CIRCUNSTANCIADA DA

59ª SESSÃO ORDINÁRIA,

DE 5 DE AGOSTO DE 2025.

INÍCIO ÀS 15H01 TÉRMINO ÀS 16H50

PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Sob a proteção de Deus, iniciamos os

nossos trabalhos.

Estão presentes 4 deputados.

Cumprimento o deputado Chico Vigilante, o deputado Thiago Manzoni e o deputado Martins

Machado.

Agradeço a presença ao meu amigo Paulinho de Almeida, uma das grandes referências da Polícia

Civil do Distrito Federal, membro da Associação dos Delegados de Polícia do Brasil e da Adepol-DF. Ele é

sempre muito presente em todas as causas.

Convido o deputado Thiago Manzoni a secretariar os trabalhos da mesa.

Sobre a mesa, expediente que será lido pelo secretário.

DEPUTADO THIAGO MANZONI (PL) – Presidente, agradeço a todos e fico feliz em já ter começado

o semestre vencendo uma eleição. Para todo político, é importante vencer a eleição. Já ganhei a primeira,

e foi por unanimidade. Fico muito feliz, muito satisfeito e agradeço a todos, porque tive os votos do

Centrão, do MDB e do PT. Isso significa dizer que o PL está certo. Com os votos do Centrão e da

esquerda, posso ter a certeza de que o PL está no caminho certo e vai vencer não só as eleições nesta

casa, mas as demais questões que estão em pauta na nossa nação.

Deputado Martins Machado, boa tarde.

Antes de proceder à leitura do expediente, eu gostaria de saudar o secretário-executivo de

Relações Parlamentares, o doutor Maurício. Boa tarde, doutor Maurício. É uma alegria reencontrá-lo.

(Leitura do expediente.)

DEPUTADO THIAGO MANZONI (PL) – Apenas para ratificar, a Mensagem nº 147/ 2025 refere-se

ao Projeto de Lei nº 1.845/2025.

Saúdo também o ilustre amigo Athayde Passos da Hora e os demais presentes.

Não há mais expediente sobre a mesa. Devolvo a palavra ao presidente. (Pausa.)

Na ausência do presidente, deputado Wellington Luiz, convido o vice-presidente desta casa,

deputado Ricardo Vale, a tomar o assento e assumir a presidência. (Pausa.)

Eu passaria a palavra ao nosso vice-presidente, deputado Ricardo Vale, mas acabo de verificar que

não existe quórum para que iniciemos a sessão.

(Assume a presidência o deputado Thiago Manzoni.)

PRESIDENTE DEPUTADO THIAGO MANZONI (PL) – Como não se verifica o quórum mínimo de

presença, suspendo os trabalhos até que ele se complete.

(Os trabalhos são suspensos.)

(Assume a presidência o deputado Ricardo Vale.)

PRESIDENTE DEPUTADO RICARDO VALE (PT) – Solicito à Seleg que registre a presença do

deputado Chico Vigilante, porque ele não está conseguindo registrá-la no painel eletrônico.

(Os trabalhos continuam suspensos.)

(Assume a presidência o deputado Wellington Luiz.)

PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Reinicio os trabalhos. Está aberta a sessão.

Em primeiro lugar, quero registrar e agradecer a presença do nosso comodoro do Iate Clube de

Brasília Luiz André. Luiz, é um prazer tê-lo aqui conosco. Sábado haverá um evento importante no Iate

Clube. Trata-se de um daqueles que faz história no Distrito Federal. Estamos sempre à disposição. Eu

ainda não tive o privilégio de ser associado ao Iate Clube, mas o deputado Robério Negreiros é associado

ao Iate Clube, não é? Ele está pagando em dia? Rico é bom em dar calote, mas ele diz que está

adimplente. Confere, Luiz, se ele está adimplente mesmo. Se houver qualquer problema, faça uma

reclamação para a Corregedoria da Câmara Legislativa. Obrigado, Luiz e Paulinho de Almeida – outro

amigo nosso.

Cumprimento todos que se encontram na nossa sessão.

É sempre uma honra presidir esta casa quando renovamos o compromisso de servir a população

do Distrito Federal.

No balanço do primeiro semestre de 2025, houve uma produção legislativa expressiva: foram 134

proposições aprovadas pelo Plenário, fruto do esforço coletivo de todos os parlamentares e equipes

técnicas. Destacam-se medidas de grande alcance social, como projetos que reforçam a proteção às

mulheres, às crianças e aos idosos, e normas que aprimoram políticas públicas de saúde e educação.

Também avançamos em temas de impacto econômico, quando aprovamos proposições que

estimulam a atividade produtiva local, modernizam processos administrativos e contribuem para a geração

de empregos.

Esses resultados são motivos de orgulho para esta casa e demonstram o compromisso dos

senhores e das senhoras parlamentares e de todo o corpo técnico com as necessidades mais urgentes da

nossa população.

Sabemos que o desafio que se coloca para este segundo semestre é ainda maior. Teremos como

pauta central a revisão do Plano Diretor de Ordenamento Territorial, PDOT, certamente uma das matérias

mais relevantes desta legislatura.

Estamos certos de que, com o mesmo empenho demonstrado no semestre anterior,

conseguiremos entregar ao Distrito Federal avanços significativos também neste período legislativo.

É nosso compromisso, portanto, um semestre de muito trabalho, cooperação e conquistas em

benefício do povo do Distrito Federal.

Muito obrigado a todas e todos.

Eu gostaria de registrar – e agradecer ao meu vice-presidente, deputado Ricardo Vale por – todo o

trabalho que foi feito nos semestres anteriores. Desejo muita saúde, deputado Ricardo Vale, e paciência

para nós.

Temos certeza de que nós iremos discutir matérias importantes com a participação da Mesa

Diretora – deputado Robério Negreiros, quarto-secretário; deputado Ricardo Vale – , bem como com os

demais deputados: a deputada Jaqueline Silva, presidente da Comissão de Assuntos Fundiários,

extremamente importante; o deputado Chico Vigilante, nosso presidente da Comissão de Defesa do

Consumidor, que sempre tem um protagonismo importantíssimo; o nosso presidente da Comissão de

Constituição e Justiça, deputado Thiago Manzoni; o deputado Iolando, líder do meu partido; o deputado

João Cardoso, aniversariante recente. É sempre um prazer tê-los conosco.

(Intervenção fora do microfone.)

PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – O aniversário do deputado João Cardoso é

hoje? Então vamos cantar os parabéns para ele.

(Canção Parabéns pra Você.)

PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Parabéns, deputado João Cardoso! Que

Deus continue iluminando e protegendo o senhor e a sua família! Que o senhor escolha melhor as suas

amizades, como acontece neste momento! (Risos.)

O aniversário é sempre um momento de nós revermos os nossos conceitos.

O deputado Jorge Vianna também fez aniversário esses dias. Eu dei de presente para ele 40

minutos a mais de fala, divididos em 10 sessões. (Risos.)

Dá-se início ao comunicado de líderes.

Concedo a palavra ao deputado Jorge Vianna. (Pausa.)

Concedo a palavra ao deputado João Cardoso. (Pausa.)

Concedo a palavra ao deputado Thiago Manzoni. (Pausa.)

Concedo a palavra ao deputado Chico Vigilante.

Solicito aos deputados que queiram fazer uso da fala no comunicado de parlamentares que se

inscrevam por meio do microfone.

DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT. Como líder.) – Senhor presidente, senhoras e senhores

deputados, a imprensa tem me perguntado o que é prioridade para debatermos neste segundo semestre.

Eu creio que o principal projeto a ser debatido aqui é, exatamente, o PDOT. O governo ficou de

encaminhá-lo. Acho que o projeto já deve estar chegando.

É preciso que todos nós nos debrucemos sobre esse projeto, façamos a discussão necessária a

respeito dele a fim de que se dê, efetivamente, o ordenamento de que esta cidade precisa. Isso é

importantíssimo.

Existe uma velha prática no Distrito Federal de ocupar os espaços e, depois, legalizar a ocupação,

por isso nós estamos assistindo à situação, que vivemos hoje, de áreas ocupadas indevidamente. Depois,

para se fazer a urbanização, custa caríssimo, e todos nós pagamos por isso. Portanto, é muito importante

o debate da matéria.

Outro ponto que a Câmara Legislativa do Distrito Federal precisa debater – e eu vou propor um

requerimento pela bancada do Partido dos Trabalhadores – é sobre os efeitos da reforma tributária na

economia do Distrito Federal. Para isso, nós vamos realizar audiência pública e comissão geral nesta casa,

quando traremos especialistas e o próprio secretário de Economia, Daniel, que acaba de assumir, para

debatermos com os trabalhadores do setor produtivo os efeitos da reforma tributária, que está aprovada,

e será implementada para o Brasil inteiro e para o Distrito Federal também. Se você perguntar para a

maioria das pessoas, ninguém sabe o que é a reforma tributária. Esta casa também precisa debater sobre

isso.

Dito isso, eu quero falar do momento político que o Brasil vive, dos ataques feitos de maneira

externa no nosso país.

Não pode o presidente dos Estados Unidos se aliar ao Capiroto – eu não sei se foi o Capiroto que

se aliou a ele – e achar que é imperador, que é dono do mundo, e que basta dar um grito para o governo

brasileiro baixar a cabeça e aceitar tudo o que ele quiser. Não é assim. Nós temos autonomia. Há um

presidente eleito soberanamente pelo povo brasileiro e colocado como um dos melhores presidentes da

nossa história, no seu terceiro mandato. Ninguém ganha 3 eleições se não tiver o que dizer e o que

mostrar, efetivamente, para a população.

Esse tarifaço, implementado pelo Trump a pedido da família Bolsonaro, é uma excrescência. É

inaceitável. Eu creio que nenhum brasileiro possa defender uma barbaridade dessas.

É preciso, também, que os Poderes, cada um deles, cumpram o seu papel. É preciso que o

Congresso Nacional, especialmente a Câmara dos Deputados, pare de fazer confusão, de trocar tapas, de

fazer ocupação da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, como fez hoje, a

pretexto de que deve haver uma anistia.

Eu pergunto a quem está assistindo a mim neste momento e quem está neste plenário: a

população brasileira está pedindo anistia? A sociedade está querendo anistia? Portanto, quem cometeu o

crime, que pague pelos seus crimes. Até porque, se forem anistiar os poderosos que atentaram contra a

República, contra a democracia, têm que anistiar o ladrão de galinha também. Ou vão anistiar só o andar

de cima e vão deixar o batedor de carteira preso? Eu defendo que ele fique preso, mas defendo que os

poderosos, os generais, os ex-presidentes da República e quem atentou contra a democracia brasileira

paguem pelo que fizeram.

Alguém diz que as penas são muito duras. Eu acho que é pouco tempo 17 anos para quem

atentou contra a democracia, para quem queria ditadura no nosso país.

Lugar de criminoso é na cadeia. Bandido bom é bandido preso. Não estou nem dizendo o que a

extrema-direita dizia, que bandido bom era bandido morto. Eu estou dizendo que bandido bom é bandido

preso. Portanto, eles que paguem pelo que fizeram e deixem a nação brasileira de maneira soberana,

porque nós sabemos decidir o que fazer com o nosso país.

PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputado Chico Vigilante.

Concedo a palavra ao deputado Jorge Vianna.

DEPUTADO JORGE VIANNA (Bloco União Democrático. Como líder.) – Boa tarde, senhoras e

senhores parlamentares, servidores da casa, convidados, quem está assistindo a nós, todos os nossos

colegas da galeria e os concursados. Sejam bem-vindos. Vamos começar tudo de novo.

Presidente, eu estou subindo nesta tribuna muito indignado, porque uma das pautas por que mais

lutei na minha vida foi contra o assédio a sindicalistas. Nesse momento, exatamente hoje, numa cidade

chamada Ananindeua, no Pará, uma colega nossa do Sindicato dos Auxiliares e Técnicos em Enfermagem

do Estado do Pará está sendo transferida da unidade, porque fez a denúncia de que os trabalhadores da

enfermagem estavam fazendo limpeza nas unidades, porque não havia pessoal de limpeza. Como se já

não bastasse o que fazemos no dia a dia, ainda colocaram os trabalhadores para fazer limpeza naquela

unidade de emergência de Ananindeua. Ela foi à televisão, fez a denúncia, fizeram a matéria, e ela está

sendo retaliada na cidade e transferida hoje. A secretária municipal da Saúde, Dayane da Silva, já fez o

documento para que a sindicalista pudesse ser removida.

Vejam bem, senhoras e senhores, como nós podemos trabalhar, defender nossos trabalhadores se

os nossos algozes, se os chefes, no caso, a secretária municipal de saúde, e o próprio prefeito Daniel

perseguem o trabalhador? Mais ainda: ela é uma trabalhadora, uma mulher que teve coragem. Já não é

fácil para a mulher fazer política, ainda mais, política sindical. Ainda assim, ela é perseguida pela gestão de

Ananindeua, no Pará.

Daqui de Brasília, eu quero convocar todos os nossos colegas sindicalistas de todo o Brasil, não só

da saúde, mas de todas as áreas, para reprovarmos essa ação dessa gestora, dessa secretária municipal

da Saúde. Nós não podemos aceitar que uma mulher, sindicalista, seja punida por fazer uma defesa de

mulheres também trabalhadoras. Ora, que país é este em que fala tanto em direitos de mulheres, que país

é este em que se fala tanto de defesa das mulheres, mas, num momento como este, as mulheres ficam à

deriva, sem apoio?

Então, eu conclamo todas as mulheres da enfermagem brasileira a defender a nossa colega Marli,

do Sindicato dos Auxiliares e Técnicos em Enfermagem do Estado do Pará, que vem fazendo um excelente

trabalho e, inclusive, conseguiu, na justiça, o direito dos trabalhadores.

Que a secretária municipal da Saúde, a doutora Dayane da Silva Lima, reveja esse ato e o revogue

imediatamente, para que a sindicalista não possa ser punida. O prefeito Daniel, nesse momento, ao que

consta, parece estar respondendo a um processo. Houve até operação da polícia também.

O estado do Pará, senhoras e senhores, está à margem do resto do país. Eu nem queria entrar

nesse tema, porque o mercado se regula. Mas o que a rede hoteleira está fazendo no Pará é uma

vergonha nacional. Viramos piada em todo o Brasil, porque simplesmente a rede hoteleira do Pará, por

causa da COP30, começou a cobrar preços exorbitantes. Deputado Chico Vigilante, lá os aluguéis por 1

semana estão custando mais de R$1.000.000. Onde já se viu isso? Em que lugar do mundo alguém cobra

um aluguel de R$1.000.000 só porque virão turistas de fora do país? Isso é uma vergonha para o estado

do Pará. Está tudo errado e tem que ser revisto.

O governador do estado, o prefeito Daniel e a secretária municipal de Saúde têm que rever o que

estão fazendo. Vocês estão envergonhando mais ainda o estado do Pará, que já foi vergonha nacional

com relação à rede hoteleira. Agora acontece mais uma vergonha: a perseguição a uma sindicalista,

mulher da enfermagem, que tanto ajudou e ajuda a população desse estado. Vou parar por aqui,

presidente, por enquanto.

Trata-se de uma indignação minha e eu tive que falar sobre isso muito rapidamente para

tentarmos impedir a ação desse grupo político na cidade Ananindeua, no Pará.

Obrigado, presidente.

PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputado Jorge Vianna.

Concedo a palavra ao deputado Iolando. (Pausa.)

Concedo a palavra ao deputado Hermeto. (Pausa.)

Concedo a palavra ao deputado Robério Negreiros. (Pausa.)

Concedo a palavra ao deputado Gabriel Magno. (Pausa.)

Concedo a palavra ao deputado Thiago Manzoni.

DEPUTADO THIAGO MANZONI (PL. Como líder.) – Boa tarde, presidente. Desejo uma boa tarde

aos demais parlamentares presentes, à imprensa, ao pessoal da galeria que assiste a esta sessão. O

deputado Chico Vigilante falou que o momento político que o Brasil vive é grave. Eu vou trazer a gravidade

do momento que o Brasil vive.

O juiz – o operador do direito – que determinou a prisão domiciliar de um ex-presidente da

República é um sancionado internacional por violar direitos humanos. Ele é punido internacionalmente com

a Lei Magnitsky. Trata-se de uma lei aplicada contra corrupção ou violação de direitos humanos. Ela foi

aplicada, por exemplo, contra o assassino do povo venezuelano, o Nicolás Maduro; contra o comandante

das forças armadas do Mianmar; contra o líder da Chechênia que torturou, assassinou, executou

extrajudicialmente centenas de pessoas lá, em especial a comunidade LGBT; contra os 18 envolvidos no

assassinato do jornalista e crítico ao governo da Arábia Saudita. Todas essas pessoas são penalizadas com

a Lei Magnitsky no mundo.

Nós temos 1 ministro da Suprema Corte que também foi penalizado, porque ele é um violador de

direitos humanos no Brasil. Ele demorou mais de 2 meses para decidir sobre a soltura de Cleriston – um

cidadão do Distrito Federal, o Clezão. Havia pedido da defesa de Cleriston dizendo que a manutenção da

prisão era uma sentença de morte. Havia pedido do Ministério Público, mas ele não decidiu a questão e o

Clezão morreu. Eu podia dar outros exemplos, mas vou me ater a esse.

Ontem, para surpresa do Brasil, foi publicado nas redes sociais – quase nenhum veículo de

imprensa publicou o fato – um dos maiores escândalos da nossa nação: um Poder Judiciário paralelo, que

perseguiu pessoas e decidiu prendê-las não pelos crimes que cometeram, mas porque postaram nas redes

sociais.

O que o doutor Eduardo Tagliaferro traz a conhecimento do Brasil é mais do que estarrecedor, é

criminoso. As pessoas presas pelo 8 de janeiro foram presas por causa de uma certidão positiva. A

certidão positiva era obtida por meio de pesquisa nas redes sociais das pessoas. A pessoa está lá, não se

sabe o que ela quebrou, não se sabe se quebrou, não se sabe se cometeu crime ou se não cometeu

crime. Entram na rede social dela. Se ela for de direita, certidão positiva, ela vai ficar presa. Se a rede

social dela não tiver nada de direita ou nenhuma menção eventual contra o regente – ou os regentes – do

Brasil; então, ela pode ficar solta, pois tem certidão negativa. Está tudo documentado! Está tudo

documentado!

Os casos são absurdos. Vou citar o caso do Ademir Domingos Pinto da Silva, um vendedor

ambulante de 54 anos. Ele foi preso, rotulado como positivo. Ele recebeu a certidão positiva, porque tinha

1 postagem em 2018 criticando o ladrão que ocupa a presidência da República hoje, o Lula. Uma

postagem! Em 2018! Um vendedor ambulante ficou preso por conta do Poder Judiciário paralelo que foi

criado. Eu poderia dar outros exemplos. A certidão era emitida por uma equipe de outro órgão do Poder

Judiciário, o TSE. Há uma mistura entre o Supremo e o TSE para perseguir cidadãos comuns por causa do

que eles postaram nas redes sociais.

Não é à toa – não é à toa – que o Brasil está sendo penalizado e que o regente foi penalizado com

a Lei Magnitsky, que é a imposição de morte financeira. Não é à toa também que os Estados Unidos

sancionaram o Brasil. Essa bravata de tarifaço e essa tentativa de empurrar responsabilidade para cá,

responsabilidade para lá... Essas tarifas são sanções que os Estados Unidos estão aplicando ao Brasil –

sanções aplicadas a ditaduras como Cuba, Venezuela e Coreia do Norte. O Brasil está sendo sancionado! A

Venezuela só foi sancionada em 1 produto: petróleo. Ela faliu. O Brasil está sendo sancionado com tarifas

em diversos produtos, porque hoje o maior país livre do mundo não enxerga o Brasil como um Estado

democrático de direito.

O Brasil não é mais uma democracia. O Brasil é uma ditadura, uma ditadura imposta por uma

caneta: a caneta do ministro Alexandre de Moraes, que se comporta como o regente da nação, que se

comporta como se fosse o poder absoluto da nação, que se comporta retirando os poderes dos políticos,

do Senado Federal, da Câmara dos Deputados, do Poder Executivo eleito. O que acontece no Brasil é

grave e é um caminho sem volta. O Brasil está sendo sancionado, porque o Brasil já não é mais uma

democracia, o Brasil já não é mais um país livre.

O ministro Alexandre de Moraes, no início do semestre do Poder Judiciário, disse que 707 recursos

foram interpostos contra suas decisões e que nenhum foi provido. Ele falou isso como se isso fosse uma

virtude dele. Está-se diante, população brasileira, de alguém que acha que não erra. De 700 recursos,

nenhum foi sequer parcialmente provido. Ele é infalível, ele não comete erros, as decisões dele são

perfeitas – exceto pelo português.

Até onde vamos permitir que isso aconteça? Ei, povo brasileiro, até onde vamos permitir que isso

aconteça? Vamos esperar acontecer o quê? Vamos esperar o tempo em que vamos para a rua e vamos

ser recebidos com bala e com tanque, como na Venezuela? Se não formos para a rua agora, amanhã será

tarde demais. Será tarde demais para sua família, para seus filhos, para seus netos. A luta que acontece

no Brasil hoje não é uma luta política, não é direita contra esquerda, é uma luta pela liberdade da nação.

Então, quero conclamar todos os brasileiros a irem para as ruas pela liberdade do Brasil e contra o regime

que está instaurado no Brasil. Isso não é só sobre a anistia para pacificar o país, ou porque uma moça que

escreve de batom pega 14 anos de cadeia. Isso não é somente sobre anistia: é também sobre anistia.

Porém, é também sobre o impeachment de Alexandre de Moraes. Já passou da hora de o senador Davi

Alcolumbre pautar o impeachment do ministro Alexandre de Moraes. O Brasil precisa do seu povo. O povo

brasileiro tem que ir para as ruas. Eu conclamo, convoco e convido o povo brasileiro a ir para as ruas pela

sua liberdade. Essa ação não é por políticos, nem por partido político: é pelo Brasil.

Obrigado, presidente.

PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputado Thiago Manzoni.

Quero registrar e agradecer a presença dos professores e dos estudantes da Casa Azul,

participantes do programa Conhecendo o Parlamento, sob a coordenação da Escola do Legislativo. Muito

obrigado pela presença de vocês.

Concedo a palavra ao deputado Fábio Félix.

DEPUTADO FÁBIO FÉLIX (Bloco PSOL-PSB. Como líder.) – Presidente, boa tarde a vossa

excelência e aos demais deputados e deputadas. Boa tarde a quem nos acompanha na galeria da Câmara

Legislativa, boa tarde aos servidores e às servidoras da casa, que retornam agora às suas atividades neste

semestre. Boa tarde aos nossos visitantes da Casa Azul. Sejam bem-vindos e bem-vindas à Câmara

Legislativa do Distrito Federal. Cumprimento também a equipe da Casa Azul, que conheço muito bem,

coordenada pela dona Daise, idealizadora e fundadora da instituição. Mandem o meu abraço a ela. Sejam

bem-vindos à Câmara Legislativa, por meio do projeto Conhecendo o Parlamento.

Eu queria começar com uma saudação a todos e com a manifestação de que estranho um pouco,

presidente, o início desta sessão. Estamos acostumados com uma sessão de abertura em que haja a

presença do governador, da vice-governadora ou de um representante do governo, para falarem sobre os

projetos da cidade. Geralmente, na sessão preparatória, em que não há ordem do dia, ocorre alguma

participação, o que não é o caso da sessão de hoje. Surpreende-me uma sessão sem a presença do

governador ou de um representante seu para falar dos temas do Distrito Federal.

Digo isso não para fazer provocações, mas porque estive em todas as sessões de início de

semestre nos últimos 7 anos, e sempre houve a presença de membros do governo. Talvez eles não

estejam aqui, porque não tenham muito o que dizer, já que vivemos uma crise muito grande no Distrito

Federal, e todos sabem disso. Há uma crise na saúde, está um verdadeiro caos. Nossos gabinetes, nossos

mandatos são demandados o tempo inteiro. A população está preocupada e muito insatisfeita com uma

série de projetos, como é o caso do PDOT. Ela se preocupa com o que vai acontecer, do ponto de vista

habitacional, nesta cidade.

Lamento essa ausência, porque seria muito importante a presença dos representantes do governo.

Não falo apenas da presença, sempre muito ilustre para nós, do nosso secretário-executivo de Relações

Parlamentares, Maurício, que está sempre aqui em um diálogo constante, mas também da presença nesta

casa da autoridade máxima, do próprio governador, ou da de outro representante designado, durante a

abertura dos trabalhos. Não falo isso de modo a desprestigiar o nosso secretário. Falo isso em razão da

praxe das sessões preparatórias. Seria muito importante que o governador do Distrito Federal estivesse

presente ou representado aqui por outros interlocutores neste momento.

Faço essa saudação e esse comentário para, em seguida, também entrar em um tema que está

sendo debatido por todos neste momento. O Brasil o está debatendo esse assunto, porque ele tem

impacto nacional – e internacional, como foi dito aqui.

Ontem foi decretada a prisão domiciliar do ex-presidente da República, Jair Messias Bolsonaro.

Lamento muito que essa prisão só tenha sido realizada agora, porque Bolsonaro já cometeu muitos

crimes, desde a pandemia de covid-19, ao colocar o Brasil em segundo lugar entre os países que mais

registraram mortes por covid-19 no mundo. Bolsonaro já fez muitas falas criminosas ao enaltecer

ditadores, como o Ustra, por exemplo, no Congresso Nacional. Ele já incitou a violência ao dizer que iria

metralhar a petralhada, entre outros tantos discursos que proferiu.

Porém, agora ele é julgado por uma justiça que não vai metralhá-lo. O máximo que pode

acontecer é ele ser punido com prisão. Ele será julgado com direito à defesa, com participação do

Ministério Público, com sua defesa técnica presente, com os depoimentos sempre televisionados, com

notícias sobre o que está acontecendo. É assim que a justiça brasileira o está julgando por golpe – e não o

metralhando, como ele incitou que se fizesse com outras pessoas. Aqui, a justiça está funcionando. No

caso dele, ela tem que funcionar.

Entretanto, ele está surpreso. Ele, sua família e os bolsonaristas estão surpresos com o que está

acontecendo neste momento. Sabe por que eles estão surpresos? É bom dizermos isto: eles estão

surpresos, porque quem dá golpe e deu golpe neste país está acostumado a não ser punido, porque quem

deu o golpe de 1964 não foi punido, quem deu outros golpes neste país não foi punido.

Então, eles não contavam com a justiça. Eles estão achando um horror o que está acontecendo:

haver punição, haver prisão e haver julgamento para quem tenta um golpe de Estado neste país. É por

isso que eles estão se mobilizando: “Nossa! Mas nós tentamos só um golpe; nós tentamos contra as urnas

eletrônicas, contra o Tribunal Superior Eleitoral; tentamos só contra as instituições”.

Eles estavam achando que não seriam punidos. Essa era a perspectiva deles. Agora, eles estão

vendo que a justiça está funcionando e está correta, pois a decisão do ministro Alexandre de Moraes está

correta.

Eu queria falar isto para as pessoas que estão nos escutando na TV Câmara Distrital, que estão

nos escutando neste plenário hoje: a preocupação deles não é com o povo brasileiro. Os bolsonaristas,

presidente, não estão preocupados com o povo brasileiro. Deputados, inclusive do centro e da direita aqui,

deputado Hermeto, eles não estão preocupados. Eles nunca ocuparam a mesa do Congresso Nacional, do

Senado Federal ou da Câmara dos Deputados para lutar por nenhum projeto em defesa do povo, por

nenhum aumento salarial, pelo aumento do salário mínimo, pelo aumento de um auxílio, como Bolsa

Família. Nunca lutaram com essa garra. Sabem por que eles lutam com essa garra toda? Para livrar o ex-

presidente da República. É só por isso que eles lutam. Pelo povo brasileiro eles não lutam.

Que a população brasileira, a família brasileira perceba que os bolsonaristas não estão lutando por

vocês. Pelo contrário, o filho dele foi lá pedir ajuda para o Trump para que houvesse sanção contra os

brasileiros, contra os empregos no Brasil.

Eu trouxe isto para vocês não esquecerem, porque eu acho que é importante que não esqueçamos

que a bandeira do Brasil é verde, amarela e azul. Esta é a bandeira brasileira. A nossa bandeira não é

vermelha, branca... A nossa bandeira, presidente, não é a bandeira dos Estados Unidos. Esta aqui é a

bandeira do Brasil, que eles estão manchando com uma intervenção contra a soberania nacional, com

traição à pátria brasileira.

A população brasileira tem que perceber isso. Se nós temos os nossos problemas políticos, que

façamos a disputa política interna, e não lambamos botas do presidente dos Estados Unidos pedindo

ajuda. Isso é lamentável e inaceitável! Eles são traidores da pátria por enaltecerem um país estrangeiro

que faz uma intervenção econômica no nosso país e na nossa soberania sob o pretexto de um discurso

que é mera narrativa.

Eles estão aqui. A ditadura, deputado Ricardo Vale, de que eles tanto falam... Eles estão sentados

aqui. Eles estão, neste momento, no Senado Federal e na Câmara dos Deputados. Quantos deles estão

presos? Nenhum. Eles estão sentados, fazendo o que fazem, falando o que querem falar. O único que está

preso realmente e na prisão domiciliar – e merecia mais – é o chefe da quadrilha, que tentou dar golpe de

Estado.

Eu vou encerrar esta fala dizendo para vocês que há vários tipos de prisão. É importante

registrarmos isso. Eu tenho orgulho da bandeira verde e amarela, esta bandeira, que deve representar os

verdadeiros patriotas deste país.

Eu queria encerrar o comunicado, dizendo para vocês que eu acompanho o sistema prisional e o

sistema de medidas cautelares. Há várias formas de você ser preso. Você pode ser preso, porque foi

condenado, porque cometeu um crime. Contra a sua vontade você pode ser preso. Ou você pode provocar

uma prisão, porque os critérios estão claros: havia regras a serem seguidas e não foram seguidas aquelas

regras. Foi simplesmente assim que aconteceu agora com Bolsonaro.

O Bolsonaro sabia que estava sob medida cautelar; ele já estava com a merecida tornozeleira

eletrônica; ele sabia o que ele não podia fazer; ele foi lá e fez o que não podia fazer para provocar essa

prisão. Quem provocou a prisão domiciliar, neste momento, nesta fase do processo, não foi o ministro

Alexandre de Moraes; quem provocou a prisão domiciliar foi o próprio Bolsonaro.

Presidente, nós subimos nesta tribuna, hoje, inclusive como partido, o PSOL, na defesa da

soberania do nosso país. Nós não podemos tolerar traidores nem minimizar ou naturalizar golpes. Nós

defendemos a democracia brasileira; aqueles que atentaram contra ela precisam ser punidos.

Acho que a justiça brasileira, neste momento, está sendo corajosa. Pela primeira vez na história,

aqueles que tentaram um golpe vão ver e enfrentar a cara da justiça.

Muito obrigado, presidente.

PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputado.

Concedo a palavra ao deputado Gabriel Magno.

DEPUTADO GABRIEL MAGNO (Minoria. Como líder.) – Obrigado.

Presidente, boa tarde.

Boa tarde a todas as pessoas que acompanham esta sessão de reinício dos trabalhos legislativos e

de início do semestre.

Primeiro, eu quero destacar, como foi feito, a ausência do Poder Executivo a esta sessão, para

tentarmos pensar os desafios do Distrito Federal – e eles são vários! A saúde, a educação e a assistência

social desta cidade vivem o caos. Há problemas e conflitos em todos os lugares. Tratores estão

derrubando as casas das pessoas. O Governo do Distrito Federal precisa dialogar com o Poder Legislativo.

Ou essa é a indicação da postura do não diálogo?

Presidente, quero iniciar este semestre legislativo com 2 pautas importantes.

A primeira delas vamos acompanhar muito de perto. Vamos cobrar do governo e negociar para ele

encaminhar, neste semestre, o projeto de lei que reestrutura a carreira dos professores, professoras,

orientadores e orientadoras educacionais, e cumprir o acordo do fim da greve dos professores. É

fundamental que se cumpra o acordo. Nós vamos cobrar e acompanhar isso para que tenhamos nova

carreira que valorize, de fato, os profissionais da educação.

Lembro que 6 de agosto é o Dia Nacional dos Profissionais da Educação. Lembro a esta casa e a

esta cidade a belíssima luta que foi travada no final do semestre passado pelos educadores e educadoras

da cidade.

Presidente, quero também já fazer um convite concernente a mais uma ação desastrosa desse

governo, que atendeu interesses privados. Refiro-me à privatização da rodoviária.

Na segunda-feira, no Conic, faremos uma audiência pública para discutir a privatização da

rodoviária, porque o caos se instalou. A cobrança e a privatização dos estacionamentos no Conic, na

rodoviária e no Conjunto Nacional causaram impactos seríssimos no comércio. As lojas estão fechando

porque as pessoas não estão mais visitando esses espaços do centro da cidade, porque – vejam só! –

estão cobrando R$12 por hora para estacionar 1 carro! Faz-se um ataque ao desenvolvimento econômico

e social do Distrito Federal, para atender interesses particulares!

Nós denunciamos que o projeto de privatização da rodoviária tinha endereço e que ia atender

interesses particulares e não interesses da população do Distrito Federal. É o que estamos vendo. Passou-

se 1 semana de privatização, e o Governo do Distrito Federal abandonou o centro da capital.

Presidente, quero falar, obviamente, da pauta mais importante do país: a soberania nacional, os

direitos do povo brasileiro e a democracia.

Ontem, de maneira inédita neste país, a justiça cumpriu, corajosamente, a Constituição e a sua

missão. Pela primeira vez, foi decretada a prisão domiciliar de um capitão. Os generais estão no banco dos

réus para responder pelos crimes que fizeram contra a democracia brasileira.

Surpreende-me, presidente, que um setor da política brasileira venha à tribuna do Poder

Legislativo dizer que nós estamos vivendo uma ditatura. Essa turma não tem respeito com o país, não tem

respeito com a história deste país, não tem respeito com o povo brasileiro.

Ora, deputado Hermeto, aqueles que defenderam isso aqui esqueceram que ditadura é o que, por

exemplo, aconteceu na história recente do Brasil, quando o deputado Rubens Paiva teve sua casa invadida

por milicos, sem mandado judicial, foi levado à sede da polícia para prestar depoimento e não voltou para

casa, porque foi torturado cruelmente até a morte. Isso é ditadura.

Espanta-me a extrema-direita chamar de ditadura um processo em que um dos réus, um ex-

presidente da República, que está preso em prisão domiciliar, diante do juiz fez piada – ele fez piada com

o juiz! Convidou o Alexandre de Moraes para ser vice da chapa dele. O advogado de um dos réus, durante

o julgamento, pediu para o juiz adiar a sessão porque ele queria tomar café da manhã mais tarde. E essa

turma chama isso de ditadura, diz que não há democracia no Brasil.

É preciso ter respeito com a história deste país, é preciso ter respeito com as famílias e com

aqueles e aquelas que perderam suas vidas lutando por democracia. Eles não vão apagar a história do

Brasil com chilique, com essa postura covarde, uma postura de lambe-botas do imperialismo. Há agora um

deputado federal, filho do presidiário, que está nos Estados Unidos tentando vender o Brasil. Hoje, um

senador da República do PL chegou a dizer que o Alexandre de Moraes está desrespeitando a Constituição

dos Estados Unidos. Ele está preocupado, deputado Ricardo Vale, com a Constituição dos Estados Unidos

– um senador da República!

Essa turma quer entregar o Brasil para os Estados Unidos. Não vão conseguir. Este país tem muita

gente que tem coragem, que luta por direitos, por democracia, muitos e muitas que entregaram inclusive

a vida por isso.

Em nome do Partido dos Trabalhadores e das Trabalhadoras, deputado Ricardo Vale e deputado

Chico Vigilante, o nosso mais profundo repúdio àqueles que não respeitam a história da luta democrática

brasileira, àqueles que sempre defenderam a tortura, a ditadura e, agora, para salvarem a própria pele,

para tentarem ficar impunes – porque tentaram um golpe de Estado – querem vender o nosso país,

querem vendê-lo e colocar, na linha de frente dessa disputa, o povo brasileiro. Não vão passar! A

democracia brasileira vai resistir, o povo brasileiro sabe quem de fato sempre esteve à frente da luta pelos

direitos e pela democracia.

A extrema-direita vai pagar, deputado Ricardo Vale, muito caro porque a história e as instituições

democráticas brasileiras já estão julgando, de maneira histórica e pela primeira vez, aqueles que

atentaram contra a democracia e contra os direitos do povo brasileiro.

Eu termino, presidente, lamentando a postura da extrema-direita, autoritária, que está impedindo

o reinício dos trabalhos no Congresso Nacional. Foram os mesmos que, na calada da noite, aprovaram o

projeto de lei da devastação, para destruir o Brasil. Na oportunidade, não tiveram esse interesse nacional

e pela soberania, mas hoje não querem permitir que a sessão do Congresso Nacional aconteça, para

inclusive fazer justiça tributária e isentar o imposto de renda daqueles que ganham até R$5 mil e tributar

os super-ricos no Brasil.

Esse é o interesse da extrema-direita a que o povo brasileiro está assistindo e para o qual vai dar

uma resposta também nas eleições democráticas que acontecerão no ano que vem, 2026. Viva o povo

brasileiro, viva a democracia brasileira e viva o governo do presidente Lula, que tem demonstrado

coragem e atendido essa necessidade fundamental para a preservação da história do Brasil.

Obrigado, presidente.

Bons trabalhos para nós aqui neste parlamento da capital da República, e acompanhemos com

muito cuidado e muita atenção. Não podemos permitir que, nesta tribuna, deputados democraticamente

eleitos queiram atentar contra a democracia brasileira e contra o direito do povo do Distrito Federal e do

povo brasileiro de exercer a cidadania e a democracia.

Obrigado.

PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputado Gabriel Magno.

DEPUTADO JORGE VIANNA (PSD) – Presidente, pela ordem.

PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Concedo a palavra.

DEPUTADO JORGE VIANNA (PSD) – Presidente, a justiça veio a galope. Acabei de falar aqui na

tribuna sobre uma cidade chamada Ananindeua, no Pará, que tem uma gestão que persegue os

trabalhadores, principalmente os da saúde, como é o caso da nossa colega Marli, que é técnica de

enfermagem sindicalista. Acabei de receber aqui a notícia de que o prefeito Daniel Santos, que é alvo de

operação da justiça, acabou de ser afastado da prefeitura.

Olha só, para vermos que onde há fumaça, há fogo. O comportamento sempre é igual. O homem

que é assediador muito provavelmente é um corrupto.

Então, povo de Ananindeua, no Pará, que bom que a justiça atuou. É uma raridade acontecer isso

na região Norte: a justiça atuar contra essa gestão. Não só ele, mas também a secretária de Saúde tem de

sair do cargo, a Dayane, que é perseguidora de trabalhadores, principalmente de trabalhadores que

querem fazer a coisa certa, que querem denunciar o que está sendo feito de errado na cidade. Parabéns à

justiça do Pará!

PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputado Jorge Vianna.

Só para esclarecer, tão logo vossa excelência fez o pronunciamento, eu liguei lá no Pará e falei:

“Vocês vão resolver isso ou querem que eu e deputado Jorge Vianna resolvamos?” E aí eles

imediatamente tomaram providências porque não queriam conhecer a nossa fúria, Jorginho, a minha e a

sua. Parabéns, deputado Jorge Vianna, pelo pronunciamento.

Pergunto se algum deputado ainda deseja fazer uso da palavra. (Pausa.)

Dá-se início ao comunicado de parlamentares.

Concedo a palavra ao deputado Ricardo Vale.

DEPUTADO RICARDO VALE (PT. Para comunicado.) – Senhor presidente, senhoras e senhores

deputados, primeiro quero desejar a todos um ótimo semestre com muita tranquilidade, com muita paz,

com muito trabalho. Quero desejar também aos servidores desta casa um semestre de muito trabalho, de

muita produtividade e sobretudo de muita tranquilidade e de muita paz para podermos trabalhar de forma

tranquila. Esta casa tem um papel muito importante para o povo do Distrito Federal, que é o de lutar para

melhorar a qualidade de vida da nossa população.

Hoje já foi falado aqui sobre os problemas que enfrentamos na saúde pública do Distrito Federal:

os problemas na nossa educação, na nossa mobilidade, deputado Max Maciel. Há muitas coisas para se

fazer na área de segurança, enfim, então temos esse papel e precisamos aproveitar cada minuto aqui,

cada sessão, cada audiência para fazermos esse esforço de melhorar a qualidade de vida da população.

Uma das pautas que esta casa discutiu muito, desde 2023, foi a questão do uniforme escolar dos

nossos alunos, os uniformes que, infelizmente, não sei o porquê, começaram a ser feitos em outros

estados. O Governo do Distrito Federal gastou mais ou menos – o nosso gabinete levantou os dados aqui

– uns R$200 milhões nos últimos 3 anos.

Recursos do Tesouro do Distrito Federal estão sendo gastos em outros estados, gerando empregos

e renda fora daqui, enquanto o Distrito Federal – especialmente o setor de malharias – fica

completamente desassistido, ou seja, sem incentivo por parte do governo. Creio que a produção dos

uniformes escolares, caso esses uniformes fossem feitos aqui, poderia gerar empregos na nossa

comunidade, no nosso estado.

Em 2023, nós realizamos uma audiência pública muito importante com o setor de malharias, com

os diretores de escola e com os pais de alunos, justamente porque – e a própria imprensa divulgou isso o

tempo todo – os uniformes eram de péssima qualidade, com erros de numeração; os alunos recebiam os

uniformes com atraso ou passavam praticamente o ano inteiro sem recebê-los.

Para nossa alegria, naquele momento, nós iniciamos um debate – e é por isso que esta Câmara

Legislativa é tão importante – e apresentamos, em 2023, um projeto de lei que sugeria ao governo que

voltasse a fabricar os uniformes aqui no Distrito Federal. Infelizmente, há 2 semanas, o Governo do

Distrito Federal vetou o projeto de lei aprovado por esta casa no dia 24 de junho, antes do recesso

parlamentar. No entanto, ao mesmo tempo, enviou um projeto muito semelhante ao que nós havíamos

apresentado.

De certa forma ficamos felizes. Embora o governo tenha vetado o nosso projeto, alegando vício de

iniciativa e justificando que geraria despesas para o estado, nós sabemos que isso não procedia, pois os

recursos já existem e os uniformes já são comprados e distribuídos, mas são produzidos em outros

estados. O que nós propusemos foi apenas que a produção voltasse a ser feita aqui. O governo entendeu

que havia vício de iniciativa, mas ainda assim enviou um projeto semelhante e pediu urgência na sua

tramitação. Provavelmente, votaremos essa proposta do governo nos próximos dias, e eu votarei

favoravelmente. Mesmo o nosso projeto tendo sido vetado pelo governo de forma injusta, reafirmo que

votarei a favor da proposta do governo. Faremos algumas emendas e vou pedir a todos os colegas

parlamentares que façam o mesmo, porque precisamos resolver o problema dos uniformes dos nossos

alunos. Além disso, essa medida vai gerar emprego e renda no Distrito Federal e fortalecerá as malharias

locais.

Foi um trabalho árduo, desenvolvido junto com o setor têxtil, com os pais e os diretores de

escolas, que perdiam praticamente o ano inteiro lidando com problemas de material ou relacionados ao

uniforme – que não chegava ou que chegava errado.

Estamos num momento importante. O governo reconheceu que havia um erro na Secretaria de

Educação e vai começar a fazer de novo os uniformes aqui. Evidentemente, não vou ficar fazendo disputa

com o governo nesse caso, até porque a base governista nesta casa é muito maior. Entendo, porém, que

deveria ter havido mais diálogo, pois foi aqui que o debate aconteceu, foi aqui que mostramos ao governo

– inclusive à Secretaria de Educação, que participou da audiência – que estava errado fabricar os

uniformes fora do Distrito Federal.

Portanto, vamos votar, acelerar esse processo, para que já ao final deste ano o projeto seja

aprovado urgentemente. Assim, as nossas malharias poderão iniciar a produção, os pais poderão solicitar

uniformes nos tamanhos corretos e os alunos deixarão de receber com atraso. Como eu disse, isso vai

gerar emprego e renda no Distrito Federal.

Para concluir, presidente, quero falar um pouco sobre os ataques que a extrema-direita vem

fazendo ao Judiciário brasileiro. Eu nunca vi algo assim. Tenho muitos anos na política, já presenciei muita

coisa neste país, mas nunca vi o tanto que a extrema-direita e o fascismo atacam o Judiciário brasileiro.

Primeiro, tentaram um golpe de Estado; tramaram inclusive a morte do presidente Lula; do vice-

presidente Alckmin; do ministro do Supremo Alexandre de Moraes. Fizeram de tudo. Criaram um clima

terrível para tentar concretizar o golpe, não conseguiram, mas não sossegaram. Estão, o tempo todo,

tentando desestabilizar o país.

Agora, foram aos Estados Unidos, criaram uma situação com o governo americano. O Trump é um

presidente sem qualidade nenhuma, o povo americano não merecia uma figura como essa. Aliam-se ao

que há de pior nos Estados Unidos, a extrema-direita americana. E agora vêm tentar punir o povo

brasileiro, taxando nossos produtos. É impressionante o que a extrema-direita tem feito com o nosso país.

É uma irresponsabilidade tentar um clima de terra arrasada, para obterem uma anistia – que não terão.

Essa prisão domiciliar do Bolsonaro é pouco. Bolsonaro deveria estar numa prisão, na Papuda.

Para concluir, ele merece muito mais por todos os crimes que ele cometeu. Ninguém pode esquecer,

inclusive, o que o Bolsonaro fez na pandemia. Ele desdenhou a pandemia e falava que aquilo era uma

gripezinha, que aquilo era uma palhaçada e debochou de todo mundo. Mais de 700 mil brasileiros

morreram em função da irresponsabilidade dele. Só por isso ele já deveria estar preso, pelo tanto de

gente que ele levou para a cova. Inclusive, amigos meus que acreditaram nele, dizendo que tinham que

tomar a tal de cloroquina e aquelas bobagens. Por isso, o pessoal não se vacinou e morreu.

Só por isso o Bolsonaro já deveria estar preso. E aí, depois, veio a tentativa de golpe e veio a

diversidade de crimes que ele e os filhos dele têm cometido. Então, a prisão domiciliar é pouco. O

Bolsonaro tem que ir para a Papuda mesmo! Não só ele, mas também os filhos dele, traidores da Pátria,

que estão lá nos Estados Unidos conspirando contra o povo brasileiro.

Era isso, presidente. Muito obrigado.

PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputado Ricardo Vale.

Concedo a palavra ao deputado Max Maciel.

DEPUTADO MAX MACIEL (PSOL. Para comunicado.) – Obrigado, presidente.

Boa tarde a todos que nos acompanham pela TV Câmara Distrital e aos que nos acompanham no

plenário e nas galerias. Saúdo meus nobres pares nessa retomada do trabalho legislativo no semestre de

2025.

Quero registrar, sem dúvida nenhuma, a ausência, de fato, do Poder Executivo nessa retomada.

Uma presença que é protocolar e se faz necessária, até porque nós temos um desafio de fazer a discussão

do PDOT, que já está sendo encaminhada para esta casa e que vai gerar um amplo debate sobre o

Distrito Federal nos próximos 10 anos: as áreas que iremos preservar, aquelas que vão crescer, áreas que

vão ser regularizadas ou que precisam ser regularizadas. Sem dúvida nenhuma, esse é um debate que vai

passar por esta casa e precisamos estar bem coesos com os movimentos populares, sociais e com as

entidades de classe, para que, de fato, esse projeto passe por esta casa e seja aprovado sem nenhum

tratoraço e sem nenhuma ausência do debate.

Quero falar também do nosso compromisso e do nosso trabalho nesse segundo semestre,

convidando todos, porque, como diz lá no meme, “apitou, começou”.

Amanhã, quarta-feira, às 10 horas, teremos a avaliação dos 4 primeiros meses do programa Tarifa

Zero aos domingos e feriados, que o governo nomeia como Vai de Graça. Estará presente o secretário

Zeno, da mobilidade; o Metrô-DF, na figura do diretor Márcio Aquino. Nós também estamos convidando

outras autoridades e entidades de movimentos sociais, como o MPL, o Inesc, o Instituto Andar a Pé, para

que todos venham debater, de fato, como foram esses 4 meses, as áreas que cresceram, que não

cresceram, a maior demanda... Precisamos ampliar mais ainda o transporte aos domingos, para que as

pessoas possam vivenciar, de fato, o Tarifa Zero. E o custo do sistema. Então, todos esses dados serão

apresentados. A comissão tem o levantamento e irá apresentar esses dados também. Todos estão

convidados a acompanhar conosco.

Na sexta-feira, nós vamos realizar uma audiência pública, na cidade Estrutural e na Santa Luzia,

para um debate sobre a regularização da Santa Luzia. Foi aprovado o projeto de saneamento do local e

nós vamos debater mais do que isso: o direito à cidade, o direito à saúde e a regularização daquela

localidade.

Um abraço a toda Santa Luzia. É um movimento que temos acompanhado juntamente com as

Mulheres Poderosas e a Casa de Paternidade. Todos fazem um trabalho importante dentro da Santa Luzia.

Sexta-feira, de manhã cedo, estarão lá vários serviços que temos articulado.

Quero agradecer à Defensoria Pública por estar também acolhendo essa demanda, fazendo um

trabalho com as mulheres da Estrutural, com uma série de serviços. Irão ofertar uma série de serviços

com a sua carreta.

Então, sexta-feira, pela manhã cedo, a partir das 9 horas, haverá serviços para a comunidade e,

às 19 horas, a audiência pública com a presença dos órgãos envolvidos nesse processo de regularização e

também no saneamento básico em Santa Luzia.

Nós temos muito trabalho e um desafio para o Distrito Federal, sem dúvida nenhuma. A pauta

nacional sempre nos consome e sempre nos consumirá, porque além de ser a capital do país, isso está à

flor da nossa pele, mas o Distrito Federal também precisa de muita atenção nesse debate. Bastou sairmos

de recesso, e houve um decreto que contingenciou recursos da saúde e da educação. Bastou sairmos de

recesso, e houve secretário condenado.

Nós não podemos refutar este debate. O Distrito Federal está exigindo desta casa uma série de

fiscalizações, mas também de lutas, porque o nosso povo está sofrido. Esse é o trabalho que nós

queremos neste próximo semestre: dialogar com o Governo do Distrito Federal, com muita franqueza, mas

sem abrir mão do nosso olhar crítico e da nossa luta pela melhoria de todo esse sistema.

Quero aproveitar para incitar a Defensoria Pública. Saiu a licitação, e encaminhamos a emenda

para a construção do núcleo de acesso à justiça, que será localizado na Quadra 209 do Sol Nascente. Nós

vamos complementar as emendas para a conclusão da obra. Esse é um compromisso nosso com a

Defensoria Pública. Em breve, esse equipamento será instalado lá.

Eu gostaria de falar também sobre o nosso diálogo. O deputado Hermeto já saiu, mas só para que

esteja ciente de que nós nos sentamos com todo o comando da Polícia Militar de Ceilândia, que abrange

Brazlândia também.

Há um desafio, que são as companhias da Ceilândia Sul, do Sol Nascente e de Brazlândia,

deputado Hermeto. Estamos acompanhando – citamos muitas vezes o seu nome lá – a possibilidade de

fazermos com que esses recursos sejam destravados e que essas companhias da Polícia Militar sejam

implementadas.

Há uma carência grande, porque Ceilândia é imensa. Quem já atuou em Ceilândia sabe muito bem

disso. É necessário o diálogo para se pensar a segurança das pessoas, de todo mundo, com cidadania,

com respeito mútuo, com foco no território, com segurança comunitária, obviamente. Essa é uma cidade

que cresceu bastante e que precisa de estrutura e infraestrutura massiva e precisa.

Cito também todo o nosso apoio à educação do Distrito Federal, aos professores e professoras.

Nós vamos iniciar agora uma rodada nas escolas para acompanhar algumas instalações para as quais nós

encaminhamos recursos e que, enfim, estão sendo implementadas.

Quero chamar a atenção para as escolas do campo. Junto com a senadora Leila, nós

implementamos o Caminho das Escolas e nós complementamos os recursos para garantir mais

tranquilidade e acesso das crianças do campo à escola. Um abraço a todas as escolas do campo. Está

sendo feito um trabalho belíssimo, e nós temos feito esse acompanhamento.

Quero, presidente, neste momento legislativo, falar também sobre o debate que nós temos feito

no Distrito Federal sobre a travessia de pedestres em passarelas, em viadutos, sejam subterrâneos, por

cima, por baixo e até nos abrigos de ônibus.

Nós estamos dialogando com a CEB Ipes. Há um projeto na pauta. Queremos que ele seja votado

ainda este mês, para que nós possamos incluir a obrigatoriedade de implementação de iluminação pública

nesses espaços.

Nós acompanhamos a audiência pública sobre o Eixão, que envolve o debate sobre a necessidade

de redução da velocidade nessa via. Nós sabemos que a comunidade da Asa Sul e da Asa Norte teme a

redução da velocidade do Eixão, mas não há como confrontar os dados técnicos e os dados, inclusive, da

saúde pública, que mostram o aumento do número de atropelamentos e de incidentes com pedestres no

Eixão, devido ao grande crescimento populacional e adensamento populacional dessas vias.

O mais importante nesse debate é que, quando as pessoas falam que é impossível haver travessia

em nível no Eixão, nós citamos o exemplo do domingo. No Eixão do Lazer, o Detran vai lá, para o trânsito,

e há travessia em nível. Nós estamos arriscando, deputado Ricardo Vale, sabe por quê? Eu sei que essa é

uma pauta à qual vossa excelência também adere. As pessoas têm receio de passar pela passagem, pela

passarela subterrânea, porque ela é escura, mal posicionada, não há vínculo preciso com o que se

encontrará do outro lado. Por isso, as pessoas se arriscam atravessando por cima.

Nessa audiência pública, os órgãos de segurança falaram que, infelizmente, a iluminação contribui

muito para esses casos de insegurança dos pedestres, quando envolve o transporte público.

Com isso, nós encerramos, mais uma vez, agradecendo a todos e todas e saudando-os. Desejo um

bom debate para nós, um bom processo legislativo, um bom processo de fiscalização.

Obviamente, aproveitando meus poucos segundos, não vou refutar o debate nacional que se

colocou aqui. A justiça burguesa não me agrada em nada, mas há uma situação importante para a qual

devemos chamar a atenção, deputado Gabriel Magno.

A história não mente; o print não some. O deputado fujão licenciado, em 2017, deputado Chico

Vigilante, postou este tweet: “Ladrão de galinha ir para a cadeia e ladrão amigo do rei para prisão

domiciliar é sinônimo de impunidade. Infelizmente, juízes se utilizam de brechas nas leis para favorecer

alguns. É preciso revogar o instituto da prisão domiciliar.”

Queria perguntar ao deputado fugitivo, fujão, escondido em algum lugar, se essa declaração ainda

faz sentido para ele, se ele quer revogar a prisão domiciliar de fato.

Destaco, mais uma vez, que a linha antipunitivista não é deles, é nossa. Eles acreditam nisto: em

mais endurecimento da lei. Entretanto, quando eles caem, quando o rigor da lei é exigido e se faz

prevalecer, aí eles consideram um completo absurdo.

Fica o registro a esse deputado: se de fato nós devemos revogar a prisão domiciliar e fazer com

que quem está em prisão domiciliar cumpra a prisão em regime fechado – nos ambientes prisionais que

conhecemos nas fiscalizações que realizamos, não numa celinha especial.

Obrigado, presidente.

(Assume a presidência o deputado Ricardo Vale.)

PRESIDENTE DEPUTADO RICARDO VALE (PT) – Obrigado, deputado Max Maciel.

Concedo a palavra ao deputado Chico Vigilante.

DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT. Para comunicado.) – Senhor presidente, senhoras e senhores

deputados, eu volto a esta tribuna para falar de uma moção que eu apresentei nesta casa e que foi lida no

dia de hoje. É uma moção de repúdio à carta indecente do senhor Donald Trump ao governo brasileiro. É

uma moção de repúdio ao tarifaço implementado por esse que eu chamo de besta-fera, o Donald Trump.

Minha avó dizia que, no final dos tempos, surgiria uma besta-fera. Acho que ainda não é o final dos

tempos, mas a besta-fera apareceu.

Por que essa moção de repúdio? O que ele está fazendo com o povo brasileiro não é correto, mas

não é só com o povo brasileiro, é com o mundo. Na verdade, o objetivo da taxação que ele faz à

economia do mundo inteiro é para arrecadar para os Estados Unidos.

A imprensa dava conta que, durante esse período, ele já arrecadou 250 milhões de dólares

oriundos das taxas que ele aplica às mercadorias de países do mundo inteiro. Só que ele não esperava

que houvesse um presidente com a coragem que tem o presidente Lula, que está se destacando no

mundo por defender a nossa economia e defender o nosso país.

Neste instante, deputado Ricardo Vale – vossa excelência, que está presidindo esta sessão –, está

acontecendo uma bagunça no Congresso Nacional. Os chamados bolsonaristas, que eu chamo de

seguidores do capiroto, ocuparam a Mesa Diretora da Câmara dos Deputados e a do Senado Federal, na

abertura das sessões daquelas 2 casas, e disseram que estão fazendo greve de fala. Talvez a única coisa

positiva que há nisso é a greve de fala deles, porque, com essa greve de fala, eles vão poupar os nossos

ouvidos de tanta baboseira que eles falam. Acho que é positiva essa greve de fala que eles estão fazendo.

Na verdade, essa greve – a ocupação da Mesa Diretora do Senado Federal e da Câmara dos

Deputados a pretexto de que querem anistia, deputado Ricardo Vale – é para impedir a votação do projeto

da taxação dos super-ricos e da isenção do imposto de renda para quem ganha até R$5 mil. Eles são

contra que haja isenção para quem ganha até R$5 mil, e que poderá ser estendido para quem ganha até

R$7 mil, o que já está proposto pelo deputado federal Arthur Lira. É isto: eles, a pretexto de que estão

protestando, na verdade estão impedindo que seja debatido, discutido e votado o projeto de isenção do

imposto de renda.

Portanto, é preciso que os trabalhadores, especialmente da classe média, que também é

sobretaxada, se mobilizem para que o Congresso Nacional vote esse projeto que vai atender milhões e

milhões de brasileiros e brasileiras, e que é importantíssimo para a população e para a economia do Brasil.

Que eles permaneçam efetivamente em greve de fala, porque vão poupar o Brasil das bobagens que eles

falam!

Obrigado.

PRESIDENTE DEPUTADO RICARDO VALE (PT) – Obrigado, deputado Chico Vigilante.

Concedo a palavra ao deputado Jorge Vianna.

DEPUTADO JORGE VIANNA (PSD. Para comunicado.) – Presidente, novamente estou usando a

palavra, desta vez por mim mesmo, retornando ao trabalho, deputado Max Maciel, com as mesmas

reivindicações. Eu não poderia deixar de falar dos nossos colegas concursados.

Há um déficit gigantesco na Secretaria de Saúde. Não adianta fazer remoção, não adianta só fazer

ampliação, porque o déficit é real. Há recomendação do Ministério Público, do Tribunal de Contas. Todo

mundo fala o mesmo. Não é possível. Todo mundo está vendo que há um déficit entre os Avas, os ACS, os

técnicos de enfermagem, os enfermeiros, os odontólogos, os médicos. Estão esperando o quê? Parece que

o governo gosta de sentir a pressão de todos os lados.

Eu sou um deputado da base, mas sou um deputado coerente. Eu estou vendo que está faltando

servidor. Faltam recursos – já falei sobre isso outras vezes –, mas faltam servidores. Então, eu peço ao

governador que faça as nomeações dos servidores, que comece um cronograma de nomeação, mas que

faça esse gesto de que está querendo resolver o problema da falta de servidores.

Não adianta colocar mais servidores no IGESDF. Tem que nomear servidor.

Outro ponto de que também quero falar é sobre os reajustes. Hoje houve a posse do novo

secretário de Economia. Eu, como membro da Comissão de Economia, Orçamento e Finanças, juntamente

com o presidente, nosso querido deputado Eduardo Pedrosa, quero dar as boas-vindas a ele.

Quero logo dizer a ele também que temos avançado nas negociações. Temos falado sobre

algumas carreiras que foram preteridas das demais. O governador Ibaneis reajustou várias categorias,

várias carreiras e, inclusive, finalizou a última parcela dos 6% que ele parcelou em 3 vezes. Nós

reconhecemos isso e não podemos deixar de agradecer ao governador por ter concedido aquele reajuste

de forma linear para todo mundo. Por que foi linear? Por opção do governador. Mas não mudou em nada

a diferença entre carreiras, o que causa a grande injustiça no Distrito Federal. Por muitos anos, havia a

seguinte política: quem era amigo do rei conseguia reajustes melhores; quem não era, nem reajuste tinha.

Por isso a discrepância no salário de tantos servidores.

Vejam a mentalidade do governador Ibaneis: quando ele quis conceder o reajuste de forma linear,

talvez achando que poderia equacionar esses números, isso não aconteceu. Talvez ele não soubesse que

havia tanta diferença de salário dentro do mesmo nível. Há salários de servidores de nível superior de uma

pasta da saúde que são maiores do que os salários de servidores da educação, por exemplo. Há servidores

de nível superior da administração com salário maior do que o salário de nível superior da saúde e da

educação.

Ou nós resolvemos isso de uma vez, ou, todo ano e todo semestre, haverá deputados vindo a esta

tribuna pedir que seja feita essa reparação de reajuste.

Nós não podemos parar no tempo só para tentar resolver esses problemas. O momento é agora.

Governador Ibaneis, o momento é agora. Você tem a oportunidade de fazer ainda mais história em

Brasília. Qual é a história? Reparar esses erros que, por muito tempo, nós tivemos em Brasília.

Há os Gaps, que são de nível médio, que estão aguardando isso. Vejam que injustiça e que falta

de sorte dessa categoria. Quando nós estávamos negociando, quando estava tudo certo, aconteceu aquela

ameaça de se mudar o cálculo do Fundo Constitucional. Quando passou essa ameaça, veio o final de ano

e, depois, outra coisa e outra coisa. E nunca se avançou.

Eu espero que agora, com o secretário, possamos dar continuidade. Sou o porta-voz dessa

categoria. Não só dessa, mas de outras. Os Gaps, os enfermeiros, os odontólogos, os próprios médicos

também estão com salários defasados.

Secretário, seja bem-vindo! Eu me coloco à disposição para explicar tudo novamente, mas que

sejamos rápidos para resolver os problemas dessas categorias. Quero agradecer ao secretário Ney, que

nos ajudou muito. Ele sempre foi muito aberto, sempre recebeu os deputados, sempre negociou. Eu

espero que o novo secretário também siga a mesma linha e que o governador realmente queira fazer essa

reparação e, assim, entre para a história de Brasília como o governador que conseguiu reparar, pelo

menos minimamente, as diferenças salariais das carreiras no Distrito Federal.

É isso o que peço. Saúdo o novo secretário Daniel Izaias e dou-lhe as boas-vindas.

PRESIDENTE DEPUTADO RICARDO VALE (PT) – Obrigado, deputado Jorge Vianna.

Concedo a palavra ao deputado Fábio Félix.

DEPUTADO FÁBIO FÉLIX (PSOL. Para comunicado.) – Presidente, vossa excelência trouxe um

tema importante em relação ao trabalho dos deputados e à postura do governador do Distrito Federal em

relação aos nossos projetos de lei. A população do DF precisa saber o que o governador está fazendo.

Nós apresentamos um projeto de lei sobre arborização e enfrentamento à desigualdade ambiental.

O projeto foi aprovado praticamente por unanimidade nesta casa, tramitou em todas as comissões e não

há polêmica sobre ele. No entanto, o Governo do Distrito Federal simplesmente vetou o projeto sem

nenhum tipo de argumento. O orçamento gasto hoje é o mesmo que estava previsto no projeto

apresentado pelo governo. O governo tem tido uma prática recorrente – vossa excelência falou disso hoje,

aqui – de vetar projetos dos deputados, desprestigiar os deputados, que é uma forma de atacar o

parlamento e o Poder Legislativo, e depois fazer uma iniciativa que é uma cópia do projeto apresentado

pelos deputados.

Quando apresentamos o projeto de arborização e desigualdade ambiental, apresentamos dados da

Novacap. A plantação de árvores, no Plano Piloto, em 10 anos, foi de 100 mil, enquanto em São

Sebastião, com a mesma população e território maior, foi de 3 mil. Nós apresentamos dados. O governo

tem uma política de desigualdade ambiental que beneficia os bairros da elite, os bairros de luxo da cidade,

onde não falta árvore. Eu lamento e repudio o veto do governador ao nosso projeto e peço a ajuda de

vossa excelência, vice-presidente desta casa, para que possamos derrubá-lo e transformar esse projeto

em lei. Esse é um projeto constitucional, que seguiu todas as regras da técnica legislativa, um projeto bom

como política pública para a cidade e uma reparação histórica e ambiental. Por isso, quero pedir o apoio

de vossa excelência. Vamos começar uma campanha, uma luta pela derrubada do veto, pois esta cidade

precisa de arborização de forma democrática, enfrentando a desigualdade ambiental. Essa vai ser nossa

luta. Vamos lamentar, sim, o veto do governador, mas vamos nos organizar para derrubá-lo nesta casa,

porque essa é uma luta da sociedade e da comunidade. Temos tido apoio da comunidade para que a

arborização seja feita de forma democrática.

Nós vamos fiscalizar o que a Novacap está fazendo. Temos visto que várias mudas têm sido

plantadas na cidade. Isso é positivo e fruto da pressão social. Com uma legislação aprovada e uma lei em

vigor no Distrito Federal, isso pode se consolidar ainda mais.

PRESIDENTE DEPUTADO RICARDO VALE (PT) – Obrigado, deputado Fábio Félix. Conte com meu

apoio.

Pergunto se mais algum deputado quer fazer uso da palavra. (Pausa.)

Não há mais ninguém inscrito.

Recebi agora um memorando dos gabinetes parlamentares, o qual informa o cancelamento da

reunião do Colégio de Líderes: “De ordem do senhor presidente, deputado Wellington Luiz, informa-se o

cancelamento da 13ª Reunião do Colégio de Líderes, prevista para quarta-feira, dia 6 de agosto de 2025,

às 14 horas e 30 minutos”.

O § 6° do art. 177 do Regimento Interno determina a ausência de ordem do dia para a primeira

sessão ordinária de cada período legislativo.

Como não há mais assunto a tratar, declaro encerrada a sessão.

Observação: nas notas taquigráficas, os nomes próprios ausentes de sites governamentais oficiais são reproduzidos conforme

informados pelos organizadores dos eventos.

Todos os discursos são registrados sem a revisão dos oradores, exceto quando indicado, nos termos do Regimento Interno da

Câmara Legislativa do Distrito Federal.

Siglas com ocorrência neste evento:

ACS – Agente Comunitário de Saúde

Adepol-DF – Associação dos Delegados de Polícia do Distrito Federal

Avas – Agente de Vigilância Ambiental em Saúde

CEB Ipes – CEB Iluminação Pública e Serviços S.A.

COP30 – 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima – Conferência das Partes

Detran – Departamento de Trânsito

Gaps – Gestão e Assistência Pública à Saúde do Distrito Federal

IGESDF – Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal

Inesc – Instituto de Estudos Socioeconômicos

MPL – Movimento Passe Livre

PDOT – Plano Diretor de Ordenamento Territorial

Seleg – Secretaria Legislativa

TSE – Tribunal Superior Eleitoral

As proposições constantes da presente ata circunstanciada podem ser consultadas no portal da CLDF.

Documento assinado eletronicamente por MIRIAM DE JESUS LOPES AMARAL - Matr. 13516, Chefe do

Setor de Registro e Redação Legislativa, em 07/08/2025, às 13:20, conforme Art. 30, do Ato da Mesa

Diretora n° 51, de 2025, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 62, de 27 de março

de 2025.

A autenticidade do documento pode ser conferida no site:

http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0

Código Verificador: 2264817 Código CRC: A7215A03.

...ATA DE SESSÃO PLENÁRIA3ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 9ª LEGISLATURAATA CIRCUNSTANCIADA DA59ª SESSÃO ORDINÁRIA,DE 5 DE AGOSTO DE 2025.INÍCIO ÀS 15H01 TÉRMINO ÀS 16H50PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Sob a proteção de Deus, iniciamos osnossos trabalhos.Estão presentes 4 deputados.Cumprimento o deputado Chico Vig...

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