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O deputado Rogério Ulysses (PSB) cobrou nesta terça-feira (11) uma decisão do Plenário a respeito dos cargos de presidente e de relator da CPI dos Cemitérios. Ulysses, que não esconde o desejo de ficar com um dos cargos, afirmou que a votação tinha "que ser hoje". No entanto, a sessão foi encerrada sem a eleição."Temos que começar o trabalho seriamente, não dá mais para a gente fazer de conta que nada está acontecendo", reclamou o parlamentar. Segundo Ulysses, o interesse de vários membros da comissão em disputar o comando da investigação mostra a relevância do tema - que ele disse vir abordando desde o início da legislatura. Também integram a CPI os deputados Reguffe (PDT), Rôney Nemer (PMDB), Brunelli (DEM) e Erika Kokay (PT).

Expansão - A comissão deve seguir dois caminhos:  um investigativo para averiguar em que contexto se deu a licitação que terceirizou o serviço; outro propositivo, no sentido de o Estado reassumir a questão dos sepultamentos no Distrito Federal. "É preciso que o PDOT contemple uma política pública de expansão dos cemitérios", destacou Ulysses.

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A deputada Luzia de Paula (PSL) alertou para as dificuldades que os moradores de Ceilândia enfrentam para enterrarem seus entes queridos. "Exportamos nossos defuntos por não termos condições de manter nossos mortos em nossa terra", observou.