Pedofilia no Distrito Federal é debatida na Câmara
Pedofilia no Distrito Federal é debatida na Câmara

Segundo Eliana Pedrosa, o número de denúncias de casos de pedofilia tem aumentado nos últimos anos. "Quero acreditar que isso se deve apenas ao aumento da conscientização e à aproximação entre governo e sociedade, e não ao crescimento de fato desse tipo de abuso", afirmou.
O representante do Movimento Brasília Contra a Pedofilia, Rodrigo Delmasso, disse que o DF é a segunda unidade federativa em número de denúncias, ficando atrás apenas do Rio Grande do Norte. De acordo com ele, 45% das denúncias do DF vêm da Ceilândia, Taguatinga, Samambaia e Planaltina."O problema deve ser tratado com política pública e não com ações isoladas", defendeu Delmasso. Ele aponta, no entanto, que o orçamento deste ano para campanhas junto à comunidade é inferior ao do ano passado, tendo passado de R$ 856 mil para R$ 782 mil.
A boa notícia é que, conforme anunciou Todi Moreno, subsecretário de Justiça e Direitos Humanos, o GDF deve lançar a campanha Brasília sem Pedofilia até o mês de julho. O objetivo é informar e mobilizar a sociedade.
Perigo dentro de casa Como delegado, o deputado Dr. Michel contou ter trabalhado de perto no enfretamento da violência sexual contra meninos e meninas. Ele lembrou que o abuso sexual acontece em muitos casos no ambiente familiar."O algoz muitas vezes é quem deveria proteger", concordou o deputado Washington Mesquita (PSDB). "O melhor remédio é a vigilância dos pais, a orientação e a conversa", concluiu.
InternetA pedofilia no ambiente virtual foi outro assunto bastante discutido na audiência. Na internet, o pedófilo mantém seu anonimato, o que dificulta o combate. Nesse sentido, a deputada Eliana Pedrosa comemorou a aprovação do PLS 100/10 pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado no último dia 6. O projeto de lei autoriza a infiltração de policiais na internet para investigar a pedofilia.
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