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Participação em comissão não saiu do papel, dizem depoentes à CPI da Gautama

Publicado em 29/10/2007 12h37
Os dois penúltimos depoentes ouvidos na manhã de hoje pela CPI da Gautama revelaram pouca ou nenhuma participação na comissão criada para acompanhar as obras da barragem do Rio Preto, apesar de terem sido nomeados oficialmente para integrá-la. Marconi Moreira Borges, funcionário efetivo da Emater, e Guilherme Louly Campos, engenheiro agrônomo, tiveram a mesma posição dos outros membros da comissão que prestaram depoimentos hoje à CPI.

Marconi Borges disse que foi indicado pelo ex-secretário da Agricultura, Aguinaldo Lélis; que chegou a levar representantes das empresas concorrentes para conhecerem o local da obra, e que produziu um arrazoado técnico a ser encaminhado ao Ibama "por um advogado da Bahia". O órgão ambiental havia negado licença para a construção da barragem.

Irrigação - Indagado pelo deputado Dr. Charles (PTB), Borges informou que teve contato, à época, com a associação dos moradores do Rio Preto e que eles eram favoráveis à barragem, desde que fosse ampliada a capacidade de irrigação das áreas agricultáveis.

"Não sei porque fui parar nessa comissão", declarou Guilherme Louly Campos, afirmando que nem chegou a ver o processo relacionado à obra. Ele disse que foi indicado para a função pelo então chefe de gabinete da Seapa, Marco Paulo. Cabo Patrício (PT) questionou o fato dele ter sido nomeado para uma comissão e não procurar sequer saber do que se tratava. Os integrantes da CPI perguntaram sobre possíveis negócios entre Louly Campos, que é criador de cavalos, com empregados da construtora Gautama ou com o ex-deputado Pedro Passos, mas ele negou.

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