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Ao ser sabatinado hoje (17), pelos membros da Comissão de Economia, Orçamento e Finanças, na primeira reunião extraordinária da CEOF, este ano, o diretor-presidente em exercício do Banco de Brasília (BRB), Edmilson Gama da Silva, e indicado pelo governador Agnelo Queiroz para ocupar o cargo, descartou a possibilidade de privatização do banco e acenou com a possibilidade da instituição de converter-se num banco de alcance regional.

O presidente da comissão, deputado Agaciel Maia (PTC), definiu, na abertura dos trabalhos, os procedimentos a serem seguidos durante a sabatina, estabelecendo prazo de 20 minutos para exposição de Edmilson Gama da Silva e, em seguida, definindo o número de perguntas dos membros titulares da CEOF, limitadas a três.
 Edmilson Gama da Silva, 49 anos, ocupa interinamente o cargo há 16 dias. É paulista, servidor de carreira da Caixa Econômica Federal há mais de 28 anos, é formado em engenharia operacional e direito e tem, em seu currículo, seis especializações em áreas como finanças, políticas públicas, gerenciamento de crises e desenvolvimento regional sustentável.

Na sua exposição, o futuro diretor-presidente do BRB disse que sua receita de sucesso tem dois pilares: trabalho e estudo. Reconheceu que, nos últimos anos, o banco teve dificuldade em cumprir seu papel, que o atendimento da instituição está em xeque e apontou para a necessidade de afastar os "riscos insuportáveis" para que a instituição possa dar o salto de qualidade.

:O depoente reconheceu, no entanto, que o BRB tem um corpo funcional de primeira grandeza e que seus servidores, mais do que empregados, são verdadeiros guerreiros e que conta com esse trunfo para proceder a uma série de transformações, focadas no compromisso com o equilíbrio, a sustentabilidade e a transparência.

Leia mais: Indicado à presidência do BRB diz que taxa de inadimplência do banco está dentro dos padrões.
 https: //www.cl.df.gov.br/cldf/noticias/indicado-a-presidencia-do-brb-diz-que-taxa-de-inadimplencia-do-banco-esta-dentro-dos-padroes