Indicado à presidência do BRB diz que taxa de inadimplência do banco está dentro dos padrões
Indicado à presidência do BRB diz que taxa de inadimplência do banco está dentro dos padrões

O depoente esclareceu que a instituição, mediante uma série de ações de correções de rumo e de revisão de seu planejamento estratégico, poderá voltar a atingir os níveis de excelência que teve no passado. Edmilson disse que o banco deixou de atuar em áreas importantes, como crédito imobiliário e de suporte à produção, mas que pretende corrigir a situação.
Em resposta ao deputado Cláudio Abrantes (PPS), o depoente esclareceu que embora tenha suspendido os patrocínios e a publicidade do banco, pretende que a instituição se alinhe às políticas de governo para oferecer patrocínio às manifestações culturais locais, em parceria com a secretaria de Cultura.
O deputado Benedito Domingos (PP) mostrou preocupação com o endividamento dos servidores do DF e o caráter social que o banco deveria assumir em relação a esse problema. Edmilson esclareceu que o servidor do DF é parceiro fundamental e que pretende ampliar as facilidades que o BRB oferece, mas destacou que muitas dessas dívidas foram contraídas com outros bancos e disse ser indispensável proporcionar educação financeira aos clientes.
O líder do governo na Casa, deputado Wasny de Roure (PT) assinalou o "currículo invejável" do candidato e que, pelo seu papel, poderia fazer perguntas mais tranquilas, mas estava interessado em obter esclarecimentos sobre o depoimento de Durval Barbosa ao Ministério Público do DF, de que "o BRB era um dos órgãos mais corruptos" e a respeito de processo que tramita no TJDF sobre enriquecimento ilícito de administradores do banco.
O depoente esclareceu que desde que assumiu o cargo, acionou um Plano Emergencial de 131 ações, cujos resultados deverão ser conhecidos até o final de abril. Adiantou que algumas dessas ações prevêem a auditoria e revisão de todos os contratos e só então terão segurança e respaldo para agir.
O presidente da Casa, deputado Patrício (PT), que acompanhou boa parte dos trabalhos, considerou a excelência da escolha do governador, que privilegiou um servidor que está no serviço público há 28 anos. Lembrou o risco de privatização por que passou o banco, que só foi afastado por dedicação dos próprios funcionários que foram até o ex-presidente Lula pedir sua intervenção.
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