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Empresário depõe na CPI e nega ter pago propina

Publicado em 05/09/2011 16h05
O empresário Darlan Guimarães Viana Costa, dono da rede Pão Dourado, depôs nesta segunda-feira (5) como "informante" na CPI do Pró-DF, que investiga denúncias de irregularidades na distribuição de benefícios fiscais. Ele negou que tenha recebido qualquer proposta de pagamento de propina para conseguir aprovação das cartas-consultas que apresentou à Secretaria de Desenvolvimento Econômico. Admitiu que teve mais de um pedido aprovado, justificando que o grupo que comanda gera mais de 600 empregos.

Antes do depoimento do empresário, os deputados Eliana Pedrosa (DEM), presidente da CPI; Aylton Gomes (PMN), relator, e Olair Francisco (PTdoB) criticaram nota distribuída pela Associação Comercial de Ceilândia, veiculada em blogs da cidade, com ataques ao trabalho daquela CPI.
 "Fomos criticados por termos realizado reunião com empresários do P Sul, que nos procuraram para ajudar na regularização dos seus terrenos.
 E ainda nos acusam de levar promessas vãs", ressaltou a presidente da CPI.

O relator Aylton Gomes também refutou as críticas publicadas em blogs. "Fomos à reunião e discutimos com empresários do P Sul noite adentro os problemas que eles enfrentam para regularizar seus negócios.
 E somos condenados por isso. Podem ter certeza, que esta CPI vai apresentar resultados concretos em cima de documentos e não de especulação", afirmou.

Olair Francisco destacou que participou daquela reunião como convidado e ouviu relatos de pessoas que estavam desesperadas, com as dificuldades de pagar as taxas de ocupação da Terracap. "Estamos trabalhando em favor dos empresários honestos", disse.

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