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Eliana Pedrosa defende CPI para rede privada de saúde do DF

Publicado em 28/02/2012 18h37
A deputada Eliana Pedrosa (PSD) pediu aos demais distritais, na sessão ordinária desta terça-feira (28), que assinem o requerimento de sua autoria para criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar a rede privada de saúde do Distrito Federal. De acordo com a parlamentar, os hospitais particulares já respondem por 30% dos atendimentos no DF e não estão oferecendo um serviço de qualidade."Hospitais privados são como uma rede hoteleira e os médicos atendem na hora que quiserem. Nos fins de semana e feriados, em função das escalas, a situação é caótica. Por isso peço a assinatura de vocês para darmos esta resposta à população", explicou Pedrosa.

Em aparte, a deputada Arlete Sampaio (PT) disse que os planos de saúde devem ser auditados, pois não oferecerem um atendimento adequado e repassam aos médicos valores muito abaixo do preço de mercado. "Antes de abrimos uma CPI, poderíamos discutir métodos mais adequados para acabar com essa situação extremamente grave", sugeriu Arlete.

Eliana Pedrosa respondeu que não se opõe a discutir novas opções para fiscalizar a saúde no Distrito Federal, mas ressaltou que continuará recolhendo assinaturas para a CPI "para ter um plano B". Uma alternativa apontada por Dr. Michel (PSL) foi organizar uma comissão na Câmara Legislativa para fiscalizar o atendimento à população. "Devemos ir aos hospitais, conferir as escalas dos médicos. Sei de denúncias de médicos pagando pessoas de fora da rede para fazer plantão em seu lugar", destacou o distrital.

Rede Pública – A deputada Celina Leão (PSD) lembrou que, no ano passado, foi aberta uma CPI na Câmara Legislativa para investigar irregularidades na rede pública de Saúde do DF, mas que não prosperou. "A rede pública deve continuar no foco das investigações da Casa. Existem pessoas morrendo na fila, falta de UTIs e o governo voltando a falar em terceirização, algo que não deu certo no Distrito Federal. Será que vamos passar quatro anos na emergência?", questionou Celina.

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