Distritais comentam manifestações de domingo e insegurança no DF
Distritais comentam manifestações de domingo e insegurança no DF

As manifestações realizadas no último domingo e a falta de segurança no Distrito Federal foram os principais assuntos comentados pelos deputados distritais na sessão ordinária da Câmara Legislativa desta terça-feira (15), durante o período destinado aos pronunciamentos. Na opinião do líder do PT, deputado Wasny de Roure, a classe política não pode deixar de analisar com profundidade os reflexos das manifestações.
O distrital enfatizou que aqueles que cometem infrações devem pagar por elas, independentemente de sua filiação partidária. Para ele, irregularidades de todos os partidos precisam ser apuradas. Wasny salientou que a história do PT não será desmantelada de uma hora para outra, por causa de suas ligações históricas com movimentos sociais e sindicais construída ao longo dos anos.
O deputado Raimundo Ribeiro (sem partido) disse que a manifestação do último domingo foi "a maior aula de civismo" do País. Para ele, os protestos passam um recado claro de que os brasileiros estão combatendo a corrupção.
Segurança – Já o deputado Chico Vigilante (PT) ocupou a tribuna nesta terça-feira para criticar a insegurança na capital. Segundo ele, o número de assaltos e de crimes vem crescendo assustadoramente e os órgãos do governo nada fazem para enfrentar a situação. "Onde está a polícia? Ninguém suporta mais esta situação. Enquanto isso, os iluminados da secretaria de Segurança ficam filosofando", criticou ele, acrescentando que o aumento da violência é "mais um sinal da incompetência do governo Rollemberg".
O deputado Wellington Luiz (PMDB) defendeu uma mudança na legislação para permitir que os integrantes da carreira socioeducativa possam utilizar armas, "antes que uma tragédia aconteça". Segundo ele, no último domingo um veículo com integrantes da carreira foi alvejado por vários tiros na ponte JK. "Eles não morreram por milagre, já que não podem usar armas. É preciso rever esta situação, pois a posse de armas para agentes da segurança é um instrumento de defesa", completou.
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