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Deputados debatem criminalização da política

Publicado em 24/10/2012 13h21

Vários deputados distritais utilizaram os microfones no horário dos discursos de parlamentares na sessão ordinária desta quarta-feira (24) para debater o processo de criminalização da política e de políticos. A questão veio à tona com o deputado Chico Vigilante (PT) que reclamou do tratamento recebido pelo Partido dos Trabalhadores e suas lideranças por alguns partidos de oposição e parte da grande mídia, especialmente na esfera federal.

A deputada Arlete Sampaio (PT) criticou o que considerou parcialidade da mídia na cobertura feita ao julgamento do caso do mensalão do Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo ela, alguns setores da sociedade estão aproveitando o episódio para criminalizar o PT e seus líderes. Já o deputado Wasny de Roure (PT) afirmou que seu partido vem sofrendo um processo de dilapidação, enaltecendo a importância do PT no cenário nacional e internacional.

Na opinião da deputada Celina Leão (PSD) a discussão não pode girar em torno da criminalização da imprensa. Para ela, a imprensa é imprescindível para a democracia e não pode ser considerada livre, "somente quando nos convém". Arlete Sampaio rebateu dizendo que a liberdade de imprensa pressupõe imparcialidade na cobertura dos fatos.

O deputado Agaciel Maia (PTC) preferiu lembrar episódios na história brasileira de campanhas deflagradas pela mídia contra personagens como Getúlio Vargas, João Goulart e Fernando Collor.

Veto - A deputada Liliane Roriz (PSD) pediu na tribuna a derrubado do veto do governador a projeto de sua autoria, em conjunto com o deputado Washington Mesquita (PSD), que garante o acesso dos cidadãos às informações da rede pública de saúde, como, por exemplo, o estoque de medicamentos em cada unidade.

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