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Após quase duras horas de acareação com cinco ex-servidores da Secretaria de Agricultura que participaram da gestão das obras do Rio Preto, o relator da CPI da Gautama, deputado Brunelli (DEM), disse que os depoimentos "confirmaram as suspeitas de que houve prejuízo ao erário público". O presidente da CPI, deputado Bispo Renato (PR), informou que Paulo Sávio, ordenador de despesas à época da questionada liberação de recursos para a Gautama, "citou dois novos nomes para serem investigados: um funcionário da Secretaria e um político influente na cidade".
 Brunelli informou, ainda, que a CPI deve ouvir nos próximos 15 dias os ex-secretários Aguinaldo Neres e Pedro Passos e, com isso, encerra a fase de apuração. Segundo o parlamentar, há expectativa de que Pedro Passos, mesmo tendo o direito de ficar calado, venha a "dar à sociedade as explicações que se espera".

O distrital prometeu entregar seu relatório no início do mês que vem, cumprindo o prazo da comissão, "a não ser que fatos novos mudem o rumo do processo".

Participou da reunião, além do relator e do presidente da CPI,  a deputada Jaqueline Roriz (PSDB).

Foram acareados: Mário Ikeziri, que foi secretário de Agricultura do GDF de agosto a dezembro de 2006; Adão Birajara, chefe de gabinete do então secretário Pedro Passos e secretário-adjunto na gestão de Ikeziri;
 Paulo Sávio, ordenador de despesas à época da questionada  liberação de recursos para a Gautama; Hebert Souza, executor do contrato entre o GDF e a empreiteira, e Júlio Castro Cavalcante, ex-chefe da Assessoria Técnico-Legislativa da Secretaria de Agricultura.