Depoente admite na CPI ter sofrido pressão para agilizar pagamentos à Gautama
Depoente admite na CPI ter sofrido pressão para agilizar pagamentos à Gautama

Marlan explicou que substituiu o chefe titular, em período em que ele estava de licença médica, em dezembro de 2006, quando recebeu o pedido para solicitar cota para efetuar o pagamento de R$ 345, 5 mil à Gautama. Embora tal solicitação contrariasse todas as regras, o pagamento foi efetuado no dia 27 de dezembro.
As ordens para o pagamento foram do ordenador Paulo Sávio Cardoso de Oliveira, seu chefe imediato. Marlan não soube explicar por que, mesmo achando que o procedimento era estranho e fora das normas, acabou tomando todas as providências para efetivá-lo. Às perguntas dos deputados, esclareceu não ter sido coagida a isso, como por exemplo, de perder o cargo comissionado.
Exatamente para aprofundar os limites das pressões recebidas ou mesmo seu envolvimento no esquema, os deputados decidiram tornar secreto o restante da oitiva.
No intervalo, o deputado Cabo Patrício (PT), autor da proposição de tornar a sessão reservada, disse que esse foi "o melhor depoimento até hoje", porque deixou claro que existia um esquema e houve pressão para favorecer a Gautama.
Participam da reunião os deputados Bispo Renato (PR), presidente; Brunelli (DEM), relator, e Cabo Patrício (PT), Aylton Gomes (PMN) e Dr. Charles (PTB).
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