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Problemas na saúde pública repercutem no plenário da Câmara Legislativa

Publicado em 26/04/2022 17h16

Foto: Carlos Gandra/CLDF

A deputada Arlete Sampaio trouxe o tema ao plenário e alertou para os elevados casos de dengue na capital

A deputada Arlete Sampaio trouxe o tema ao plenário e alertou para os elevados casos de dengue na capital

Vários deputados distritais foram à tribuna da Câmara Legislativa nesta terça-feira (26) para discutirem problemas que vêm afetando a saúde pública do Distrito Federal. O deputado Chico Vigilante (PT) chamou a atenção para o caso de uma paciente que aguarda atendimento há vários dias no Hospital Regional de Taguatinga. “Trata-se de uma professora de dança que está há 15 dias em cima de uma maca esperando para ser operada. Esse e muitos outros casos são mostrados na TV todos os dias. O que está sendo feito contra os usuários do SUS é criminoso”, reclamou o parlamentar. 

A deputada Arlete Sampaio (PT) alertou para os elevados casos de dengue na capital. “Não estamos vendo esforços do governo no sentido de eliminar os focos de dengue. Cidades como Sobradinho II estão com mais de mil casos por cem mil habitantes, um número muito alto. Mas mesmo assim, pasmem, faltam insumos para testagem de dengue” , criticou Arlete. 

O deputado Leandro Grass (PV) trouxe ao plenário as discussões em torno do Instituto de Gestão em Saúde do Distrito Federal (IGES-DF), realizadas ontem na Comissão de Educação, Saúde e Cultura por ocasião da sabatina da senhora Mariela de Jesus para o comando da instituição. “O IGES-DF pode ser extinto sem provocar desemprego em massa. Os números dos hospitais geridos pelo IGES-DF não são melhores do que os resultados daqueles hospitais geridos pela Secretaria de Saúde. Foram milhões e milhões para o IGES-DF, enquanto vemos pessoas deitadas no chão nas UPAs”, defendeu. 

A proximidade do término do contrato firmado entre a Secretaria de Saúde e o Instituto de Cardiologia e Transplantes do DF foi alertada pelo deputado Jorge Vianna (PSD). “O contrato desse hospital, que atende 90% de seus pacientes pelo SUS, termina neste dia 28. Não haverá atendimento aos pacientes do SUS por pura burocracia. Os pacientes transplantados estão em contagem regressiva para fazerem suas cirurgias. Peço ao governo para que dê celeridade e assine esse contrato o mais rápido possível. Estamos falando de transplante, cirurgia cardíaca, não de procedimento simples”, afirmou Vianna. 

A situação no Hospital Regional de Sobradinho também foi discutida na sessão ordinária. O deputado João Cardoso (AVANTE) relatou ter encontrado “torneiras quebradas, elevador estragado, mesas encostadas, portas quebradas e pessoas dormindo do lado de fora do hospital” e pediu que o governo tenha “misericórdia da população” .

Eder Wen - Agência CLDF

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