CPI ouve hoje o servidor que autorizou pagamentos à Gautama
CPI ouve hoje o servidor que autorizou pagamentos à Gautama

No depoimento que prestou à CPI, no último dia 22, a servidora aposentada Marlan Peregrino Ramos Freitas, ocupante do cargo comissionado de chefe substituta do Núcleo de Execução Orçamentária da Secretaria de Agricultura, deixou bem claro que os processos de pagamentos que efetuou à Gautama foram "atípicos e tumultuados".
Marlan explicou que substituiu o chefe titular no período em que ele estava de licença médica, em dezembro de 2006, quando recebeu o pedido para solicitar cota com a finalidade de efetuar o pagamento de R$ 345, 5 mil à Gautama. Embora tal solicitação contrariasse todas as regras, o pagamento foi feito no dia 27 de dezembro, por determinação do ordenador Paulo Sávio Cardoso de Oliveira, seu chefe imediato. Marlan não explicou por que, mesmo achando que o procedimento era estranho e fora das normas, acabou tomando todas as providências para efetivá-lo. Às perguntas dos deputados, esclareceu não ter sido coagida a isso, como por exemplo, receio de perder o cargo comissionado.
Exatamente para aprofundar os limites das pressões recebidas ou mesmo seu envolvimento no esquema, os deputados decidiram tornar secreto o restante da oitiva.
No intervalo, o deputado Cabo Patrício (PT), autor da proposição de tornar a sessão reservada, disse que esse foi "o melhor depoimento até hoje", porque deixou claro que existia um esquema e houve pressão para favorecer a Gautama.
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