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A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Transportes da Câmara Legislativa do DF pedirá um auditoria nas planilhas técnicas utilizadas na composição das tarifas do sistema do transporte público. Em depoimento na manhã desta quinta-feira (1), o advogado Sacha Reck explicou as razões pela escolha da tarifa técnica para o modelo de licitação e ele próprio sugeriu a realização de uma auditoria.   

O deputado Rafael Prudente (PMDB) solicitou a convocação da empresa Logit para explicar as planilhas técnicas, além do encaminhamento de uma carta ao secretário de Mobilidade sugerindo a auditoria para saber se os custos apresentados pelos empresários são reais. O distrital sugeriu ainda a suspenção dos aumentos das passagens até que sejam feitas as devidas investigações.

O presidente da CPI, deputado Renato Andrade (PR), questionou o advogado quanto à escolha pela tarifa técnica como forma de renumerar as empresas concessionárias. O advogado declarou que o sistema foi escolhido por uma decisão política do então secretário de transportes que aprovou o edital de licitação.

Segundo Sacha Reck, o modelo de tarifa técnica escolhida se apoiaria no sistema de integração e no aporte de subsídios feito pelo governo. "Foi desenvolvido um projeto operacional para o transporte coletivo do Distrito Federal e havia o compromisso do GDF em fazer as obras de infraestrutura com terminais, corredores, estações e organização da bilhetagem eletrônica. Haveria integrações e o usuário pagaria apenas uma passagem, mas isto não foi implementado", explicou.