CPI dos Cemitérios perto de concluir os trabalhos
CPI dos Cemitérios perto de concluir os trabalhos

Para o presidente da comissão, Rogério Ulysses (PSB), chegou a hora de apresentar os resultados da investigação. "Acredito que já esgotamos praticamente todos os fatos. Ultimamente a sensação que tenho é de perda de tempo, pois a maioria das nossas oitivas esbarra nas recusas dos investigados em colaborar", revelou.
Ulysses lembrou que não compete à CPI denunciar, mas somente indiciar os suspeitos ao Ministério Público. "Estamos tipificando as condutas dos suspeitos para encaminharmos ao MP, o que independe de ouvirmos essas pessoas ou não. É hora de concluir os trabalhos para oferecer um resultado prático à sociedade do Distrito Federal", defendeu.
O deputado Reguffe (PDT) apontou os resultados positivos das investigações. "Essa CPI revelou uma série de irregularidades que existem há anos e que a sociedade não sabia. Isso já foi uma vitória, mas não podemos deixar as coisas como estão. Defendo a queda dos preços abusivos dos sepultamentos, o fim das remoções de ossadas e punições para os culpados, além da cassação da concessão da empresa Campo da Esperança", afirmou.
Para Reguffe a comissão ainda não pode terminar seus trabalhos. "Não podemos encerrar a CPI sem ouvir o Gustavo Ribeiro, que estava à frente da Secretaria de Ação Social na época da licitação vencida pela empresa Campo da Esperança.
Na próxima quinta-feira (04) os integrantes da CPI se reúnem para ouvir o gerente da Campo da Esperança, Rodrigo Macedo. Os deputados também vão debater o relatório técnico e decidir se vão ocorrer novas oitivas.