CLDF

A CPI dos Cemitérios, reunida no plenário da Câmara, ouve o gerente da empresa Campo da Esperança que é responsável pelo Cemitério de Taguatinga, onde foi constatada a exumação irregular de restos mortais.

Hamilton dos Santos Xavier está afastado de suas funções para tratamento de saúde desde o dia 1º de maio passado, depois que a CPI esteve investigando o cemitério pelo qual é responsável. Inquirido pela deputada Erika Kokay (PT) sobre o tempo previsto para sua licença, Hamilton não soube precisar. Informou que será submetido a uma cirurgia que ainda não foi marcada. A deputada estranhou que ele esteja recebendo sem trabalhar e com uma licença por prazo indeterminado. Hamilton, no entanto, esclareceu que está apenas afastado do Cemitério mas trabalhando no setor administrativo da empresa.

Os parlamentares, antes de iniciar a oitiva do dia aprovaram, em bloco, 12 requerimentos. Entre eles, vários de pedidos de informação desde à Polícia Civil para saber como andam as investigações sob sua responsabilidade até á Secretaria de Estado de Ação Social questionando o que foi feito com os cargos dos servidores que, antes da privatização, eram responsáveis pela administração dos cemitérios do DF. Serão convocados a depor, provavelmente na próxima semana, por requerimento do deputado Rogério Ulysses (PSB), os ex-presidente do Sindicato das Funerárias do DF, Fernando Viana de Sousa e o presidente da Associação das funerários do DF, senhor João Romualdo Sances de Oliveira, em nome de quem a CPI localizou mais de 20 procurações para recebimento do DPVAT.

Estão presentes à reunião, além do presidente da CPI, Rogério Ulysses, e do relator, Benício Tavares (PMDB), Reguffe (PPS), Erika Kokay e Brunelli.