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Em reunião na tarde desta segunda-feira (3), a CPI do Feminicídio da Câmara Legislativa do Distrito Federal anunciou que visitará, nesta terça-feira (4), a família de uma vítima de feminicídio. Segundo o presidente do colegiado, deputado Claudio Abrantes (PDT), o nome e o endereço da vítima são informações sigilosas a fim de "preservar a família".

A CPI decidiu priorizar a realização de diligências externas e visitas durante este mês. Para a deputada Arlete Sampaio (PT), é fundamental, neste momento, ouvir as famílias e, até mesmo, os autores dos crimes. "Precisamos ir a campo", referendou a deputada Júlia Lucy (Novo).

Os deputados Fábio Felix (PSOL) e Arlete Sampaio cobraram, da Mesa Diretora, estrutura para os trabalhos da CPI, como espaço físico adequado, equipamentos e pessoal. Eles também reclamaram do descumprimento dos prazos dos requerimentos de informações enviados pela CPI ao GDF. Para tentar resolver a questão, Abrantes disse que o secretário da Casa Civil, Valdetário Monteiro, vai se reunir com os membros do colegiado, em data a ser definida.

Os parlamentares reforçaram os desafios da CPI, como analisar o fenômeno do feminicídio no DF e o mapeamento da rede de proteção às mulheres. Em reunião marcada para a próxima segunda-feira (10), o colegiado vai apreciar um cronograma e a agenda de trabalhos para o semestre.

Franci Moraes
Fotos: Carlos Gandra/CLDF
Núcleo de Jornalismo – Câmara Legislativa